Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 16 de março de 2018

O grão de trigo que morre para frutificar (Jo 12,24).


V DOMINGO DA QUARESMA B 2018


Na liturgia do 5º Domingo Comum ecoa, com insistência, a preocupação de Deus no sentido de apontar ao homem o caminho da salvação e da vida definitiva. A Palavra de Deus garante-nos que a salvação passa por uma vida vivida na escuta atenta dos projetos de Deus e na doação total aos irmãos.
O Evangelho convida-nos a olhar para Jesus, a aprender com Ele, a segui-l’O no caminho do amor radical, do dom da vida, da entrega total a Deus e aos irmãos. 

O caminho da cruz parece, aos olhos do mundo, um caminho de fracasso e de morte; mas é desse caminho de amor e de doação que brota a vida verdadeira e eterna que Deus nos quer oferecer.

“Fora da Cruz não há outra escada por onde se suba ao céu” (Santa Rosa de Lima)!
 
E Jesus manifesta-o claramente quando identifica a Hora perturbadora e humilhante da Sua Cruz com a Hora grande da Sua glorificação; quando nos fala em ser elevado deste mundo, precisamente no momento em que o Seu Corpo, como o grão de trigo lançado à terra, desce ao túmulo.  

A quem O quer ver, Jesus manifesta-Se, escondendo-Se da multidão  (cf. Jo 12,29.34).  

A quem procura as vanglórias deste mundo, Jesus garante a honra do Pai concedida aos que O servirem e seguirem pelo caminho da Cruz.  

Quem se ama a si mesmo perde-se; quem sai de si mesmo para servir o outro, alcança a vida verdadeira. Este é o mistério da Cruz, este é o paradoxo da vida cristã

Este é o caminho do amor, esta é a escada da Cruz, pela qual se sobe descendo e se desce subindo.


Este mistério escondido da Vida que é dada pelo preço da morte, da exaltação na Cruz, da elevação no abaixamento, da glorificação na humilhação, é-nos apresentado na bela imagem do grão de trigo que morre para frutificar (Jo 12,24). 

Esta imagem não se explica nem se justifica por nenhuma lógica que não seja a do amor: a do amor que anima a Sua vida e vivifica a Sua morte; a lógica do amor que não procura estar na vitrina, mas se faz invisível aos olhos alheios; daquele amor que não é arrogante nem orgulhoso (1 Cor 13,4), mas é humilde, porque não fala de si mesmo, não incha nem se engrandece diante dos outros; pelo contrário, o amor verdadeiro, como, por exemplo, o amor de um pai ou de uma mãe, não procura dominar, controlar, aparecer, mas trabalha sem procurar aplauso, serve às escondidas; o amor verdadeiro esforça-se por dar a vida e não pretende preservá-la ou possuí-la para si. 
 
A vida, como Deus a quer para nós, é sempre saída de si ao encontro do outro, no serviço aos demais. 

Olhemos um pouco para a nossa vida e verifiquemos como nela se desenha a parábola do grão de trigo: as nossas alegrias nascem na dor; os maiores sucessos têm sempre o alto preço das nossas entregas escondidas; os nossos êxitos são feitos de sacrifício ocultos. 

Na verdade – e bem vistas às coisas – nenhum fruto, nenhuma coisa boa da nossa vida que ainda permaneça nos foram dados sem trazerem consigo o sinal da Cruz, sem terem esta marca do esquecimento, da negação, da humilhação, da morte de nós próprios: seja o filho que tivemos, a casa que construímos, o curso que fizemos, o casamento que vivemos.  

“É preciso morrer e nascer de novo; semear no pó e voltar a colher; há que ser trigo, depois ser restolho; há que penar para aprender a viver (…) A vida é feita em cada entrega alucinada, para receber daquilo que aumenta o coração”. Na verdade, o amor não incha de vaidade, não se importa de perder o que é seu, para ganhar o outro! Este é o caminho do amor, esta é a escada da Cruz, pela qual se sobe descendo e se desce subindo.

Estamos a passos largos da Semana Santa, dessa Hora infamante e gloriosa de Jesus. 

Em casal, em família, ou a sós, diante do Senhor, diante da Cruz, deixemo-nos examinar pelo amor, A cruz de Cristo é fecunda. Com efeito, a morte de Jesus é uma fonte inesgotável de vida nova, porque traz em si a força regeneradora do amor de Deus. 

Imergidos neste amor pelo Batismo, os cristãos podem tornar-se «grãos de trigo» e dar muito fruto se, como Jesus, «perderem a própria vida» por amor de Deus e dos irmãos (cf. 25).
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