Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

domingo, 29 de março de 2015



Domingo de Ramos - da Paixão –

A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos.
A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projetos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.
Jesus, o “servo” sofredor que faz da sua vida um dom por amor, mostra aos seus seguidores o caminho: a vida, quando é posta ao serviço da libertação de toda escravidão, não é perdida mesmo que pareça, em termos humanos, fracassada e sem sentido. Temos a coragem de fazer da nossa vida uma entrega radical ao projeto de Deus e à libertação dos nossos irmãos? O que é que ainda entrava a nossa aceitação de uma opção deste tipo? Temos consciência de que, ao escolher este caminho, estamos a gerar vida nova, para nós e para os nossos irmãos?
Temos consciência de que a nossa missão profética passa por sermos Palavra viva de Deus? Nas nossas palavras, nos nossos gestos, no nosso testemunho, a proposta libertadora de Deus alcança o mundo e o coração dos homens?

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.
É óbvio o apelo à humildade, ao desprendimento, ao dom da vida, que Paulo aqui faz aos Filipenses e a todos os crentes: o cristão deve ter como exemplo esse Cristo, servo sofredor e humilde, que fez da sua vida um dom a todos. Esse caminho não levará ao aniquilamento, mas à glória, à vida plena ainda que aparentemente temos o fracasso da cruz .

O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão.
Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.
Ao longo de todo o processo, Jesus manifesta uma grande serenidade, uma grande dignidade e uma total conformação com aquilo que se está a passar. Não se trata de passividade ou de inconsciência, mas de aceitação serena de um caminho que Ele sabe que passa pela cruz. Jesus está perfeitamente conformado com o projeto do Pai e que a sua vontade é cumprir fiel e integralmente o plano de Deus, sem objeções ou resistências de qualquer espécie.
Apesar de Filho de Deus,  Jesus é também homem e partilha da debilidade e da fragilidade da natureza humana até mesmo um júri desonesto e uma condenação injusta. Não há dúvida:  Jesus é, também, o homem/Jesus que Se solidariza com os homens, que os acompanha nos seus sofrimentos, que experimenta os seus dramas, fragilidades e debilidades.

Contemplar a cruz onde se manifesta o amor e a entrega de Jesus significa assumir a mesma atitude que Ele assumiu e solidarizar-Se com aqueles que são crucificados neste mundo. Olhar a cruz de Jesus significa denunciar tudo o que gera ódio, divisão, medo, em termos de estruturas, valores, práticas, ideologias; significa evitar que os homens continuem a crucificar outros homens; significa aprender com Jesus a entregar a vida por amor… Viver deste jeito pode conduzir à morte; mas o cristão sabe que amar como Jesus é viver a partir de uma dinâmica que a morte não pode vencer: o amor gera vida nova e introduz na nossa carne os dinamismos da ressurreição.

Quantas vezes a multidão estava perto de Jesus! Para O escutar, para beneficiar dos seus gestos, para cruzar o seu olhar, para aprender a rezar… A mesma multidão estende os mantos ou os ramos à passagem de Jesus e grita: “Hossana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Reino que vem! Hosana no mais alto dos céus!” Sabiam o que diziam, todos estes pobres que esperavam o Messias? Estavam prontos a reconhecer ainda como Rei aquele que teria como trono uma cruz e como coroa uma coroa de espinhos?

O seu grito era uma aclamação, alguns dias mais tarde o seu grito será uma condenação: “Crucifica-O!”

Chegou o tempo do silêncio que permite acolher o mistério, o mistério do Amor.

E você ?Qual será seu grito hoje!

Nenhum comentário:

Postar um comentário