Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 30 de maio de 2014



ASCENSÃO DO SENHOR - 01 de junho de 2014


“Estarei convosco todos os dias, até o fim os tempos”
Leituras: 
Atos 1, 1-11; 
Salmo 46 (47), 2-3.6-7.8-9 (R/6); 
Carta de São Paulo ao Efésios 1, 17-23; 
Mateus 28, 16-20.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA

 Senhor, sabemos que não tem sentido celebrar a tua Ascensão se não estiver unida à tua Ressurreição, pois só assim Te tornas o "Rei da Glória". Este foi o prêmio conseguido pela fidelidade ao projeto do Pai. Pedimos a Deus, nesta celebração, que também possamos ser fiéis ao teu projeto até o fim de nossas vidas.

1. Situando-nos brevemente

Celebramos a Ascensão do Senhor Jesus. “No dia de hoje, (...) o Senhor subiu ao Céu. Não o vimos, mas acreditamo-lo. Os que o viram anunciaram-no e encheram toda a terra. (...) Chegaram até nós e despertaram-no do sono. Por isso o dia de hoje é celebrado em toda a terra”. (...) “Nosso Senhor Jesus subiu ao Céu; suba com Ele o nosso coração. Tal como Ele subiu sem se afastar de nós, assim também nós estamos já ali com Ele, apesar de não se ter realizado ainda no nosso corpo o que nos foi prometido”. (AGOSTINHO DE HIPONA. Sermão 221. In Antologia Litúrgico. Textos litúrgicos. patrísticos e canônicos do Primeiro Milênio. Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia, 2003, nn. 3991; 3993).

Ele foi elevado aos céus por entre aclamações. O Pai o associou definitivamente à sua vida, ao seu poder sobre as pessoas e sobre o mundo. Com Ele, por Ele e n’Ele, agradecemos a Deus pela elevação de todas as pessoas e do universo.

São Leão Magno escreve: “A ascensão do Cristo é a nossa ascensão; já que o Corpo é convidado a elevar-se até a glória em que o precedeu a cabeça, vamos cantar nossa alegria, expandir em ação de graças todo o nosso júbilo. Hoje, não apenas conquistamos o paraíso, mas, no Cristo, penetramos no mais alto céu”.

Prossigamos nosso itinerário de fé nesta certeza: Ele estará conosco todos os dias, até o fim dos tempos. Enquanto aguardamos sua vinda final, na força do seu Espírito, assumimos nossa missão, começando da Galileia.

2. Recordando a Palavra

A leitura do evangelho de Mateus narra a parte final da obra deste evangelista. Está situada na “Galileia das nações”, uma região estratégica que facilitava o acesso de povos diversos e também a dominação, como a dos assírios no passado (Cf. 2Rs 15,29). Na Galileia, Jesus manifestou a presença do Reino de Deus, aliviando o sofrimento das pessoas, acolhendo os mais esquecidos, reunindo à sua volta um grupo de discípulos (cf. 4, 12-25).

Antes da morte, ele prometeu encontrar os discípulos novamente na Galileia (cf. 26,32). O convite para ir à Galileia, lugar do encontro com Jesus ressuscitado , é confirmado na manhã da Páscoa (cf. 28, 7.10). Jesus permanece vivo na Galileia por meio da ação solidária dos discípulos e discípulas.

A montanha remete ao anúncio das bem-aventuranças, ao programa de libertação (cf. cap. 5-7), à revelação de Jesus Cristo na transfiguração (cf. 17, 1-9). A comunidade dos discípulos e discípulas, à luz do mistério pascal, iluminada pela palavra, reconhece Jesus como o Kyrios, o Senhor do céu e da terra que conduz a história.

A presença do Ressuscitado é reconhecida de modo especial na oração e na celebração da comunidade: “Quando o viram, prostraram-se” (28,17). A contemplação, a experiência de comunhão com o Senhor alimenta a vida e o testemunho de fé. Alguns tinham dúvidas, ainda não haviam feito à experiência do encontro pessoal com o Ressuscitado.

O Ressuscitado se aproxima dos discípulos com a força do Pai amoroso, para infundir confiança e sustentar o caminho da fé. Os discípulos são enviados a evangelizar em nome de Jesus: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenha ordenado” ( 28,19-20).

A mensagem do Ressuscitado é universal, destina-se a todos os povos. O anúncio aos gentios, indicado de modo especial em 2,1-12, realiza-se agora plenamente. Toda a comunidade recebe a ordem de fazer discípulos, batizando-os e ensinando-os a observar os ensinamentos deixados por Jesus de Nazaré.

O objetivo essencial da missão é fazer discípulos de Jesus. O ensino e o Batismo estão direcionados para a formação de discípulos, para conduzir as pessoas ao encontro para a formação de discípulos, para conduzir as pessoas ao encontro com o Ressuscitado. O Batismo expressa a adesão da Jesus, a sintonia com sua mensagem. É o caminho da vida nova, que proporciona a nova relação de comunhão com o Pai, através do Filho e do Espírito Santo.

A força do Ressuscitado sustenta a missão dos discípulos, assegurando a continuidade de seu projeto libertador: “Estou convosco todos os dias até o fim dos tempos” (28,20). Jesus é o Emanuel, o Deus conosco (1,23; cf. Is 7,14), que guia o caminho de seus seguidores até o cumprimento de toda a justiça (cf. 3,15), missão confiada pelo Pai em seu Batismo.

A primeira leitura dos Atos dos Apóstolos descreve a missão das comunidades cristãs primitivas, centradas na vida, morte salvífica e ressurreição de Jesus, assim como na esperança de sua vinda gloriosa. O Espírito do Ressuscitado, que havia sido prometido (cf. Jo 14, 16-17.26; 16-4b-15), renova e confirma os discípulos como continuadores do ministério de Jesus.

Os quarenta dias caracterizam o tempo simbólico de iniciação ao ensinamento do Ressuscitado, de preparação para a ação evangelizadora. Os quarenta dias remetem à experiência de Moisés no Horeb (cf. Ex 34,28); à de Elias (cf. 1Rs 19,8); à de Israel no deserto (cf. Dt 8,2).

Cristo é glorificado junto ao Pai, após ter passado a vida a serviço do Reino, fazendo o bem às pessoas necessitadas. A nuvem, símbolo da presença divina (cf. Ex 13,21-22; 14, 19.24; 24, 15-18; 40, 34-38), acentua que Jesus não abandona os discípulos, continua iluminando sua caminhada. O olhar da fé e a esperança na vinda gloriosa de Cristo devem manter a comunidade fiel no serviço ao Reino de Deus.

Os dois homens vestidos de branco remetem à experiência da ressurreição, da vida nova em Cristo (Lc 24, 1-12). Conduzidos pela ação do Espírito Santo, os discípulos testemunham e anunciam a Boa-Nova de Jesus ressuscitado em Jerusalém, na Judeia, na Samaria e até os confins da terra.

O salmo 46(47) celebra a exaltação, a realeza universal de Deus diante dos povos. Deus Pai é aclamado com alergia e júbilo, pois conduz os povos conforme seu desígnio salvífico de amor. Cristo, que ascende vitorioso do abismo da morte e entra na glória do Pai, é reconhecido no céu e na terra e professado com fé por toda língua como Senhor (cf. Fl 2, 5-11).

A segunda leitura da carta aos Efésios está situada após um hino de louvor (1,3-10), seguido de um enunciado sobre o plano da salvação (1,11-14). Começa com uma prece confiante ao Pai, suplicando a sabedoria para conhecermos “a esperança à qual ele nos chama“ (1,18). Deus revelou seu amor em Cristo “ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o sentar-se à sua direita, nos céus” (1,20). A esperança da comunhão plena na glória do Pai impele a percorrer o caminho de Jesus, nos serviço e no amor solidário  

Cristo, servidor de todos até a morte na cruz, foi exaltado por Deus como Senhor do universo e da história, cabeça da Igreja, que é o seu corpo (cf. 1,22-23). A comunidade eclesial é chamada a ser presença atuante de Cristo no mundo, através do testemunho de comunhão e de solidariedade. Como membros, alimentados na vida de Cristo, que realizou o projeto salvífico em favor da humanidade, o cristãos são continuadores da missão libertadora em favor da vida plena de todos os povos.

3. Atualizando a Palavra

A glorificação de Cristo junto ao Pai plenifica seu caminho percorrido no amor até a entrega total da vida. A esperança de vida plena em Deus leva a seguir os passos de Jesus, suas palavras, seus ensinamentos. Iluminadas pela Páscoa de Jesus, as comunidades cristãs primitivas cumprem a missão de “fazer discípulos entre todas as nações”.

A confiança na presença de Jesus ressuscitado na vida e na história sustentou a caminhada das comunidades cristãs, as ajudando a superar as dificuldades. Como os discípulos, conduzidos pela força do Espírito do Ressuscitado, somos chamados a anunciar o evangelho, que rompe as fronteiras e estabelece a comunhão fraterna entre os povos.

O Papa Leão Magno afirma que “os santos apóstolos, apesar dos milagres contemplados e dos ensinamentos recebidos, ainda se atemorizavam perante as atrocidades da paixão do Senhor e hesitavam ante a notícia de sua ressurreição. Porém, com a ascensão do Senhor progrediram tanto que tudo quanto antes era motivo de temor, se converteu em motivo de alegria. Toda a contemplação do seu espírito se concentrava na divindade daquele que estava sentado à direita do Pai; agora, sem a presença visível do seu corpo, podiam compreender claramente, com os olhos do espírito, que aquele que ao descer à terra não tinha deixado o Pai, também não abandonou os discípulos ao subir para o céu” (Cf. São Leão Magno. Sermão sobre a ascensão do Senhor, século V. Oficio das leituras sexta-feira da 6ª semana do Tempo Pascal).

O Papa Francisco afirma que Jesus ao dizer: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” nos chama a ser discípulos em missão. “O Senhor nos diz: ‘Ide, sem medo, para servir’. ‘Ide’. Partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé; anunciar o evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a você. Nasce da força do amor, do fato de que Jesus foi quem veio primeiro para junto de nós e se deu por inteiro. Ele deu sua vida para nos salvar e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. (...). Para onde Jesus nos manda? Não há fronteiras, não há limites: envia-nos para todas as pessoas. O evangelho é para todos, e não apenas para alguns. Não é apenas para aqueles que parecem a nós mais próximos mais abertos, mais acolhedores. É para todas as pessoas. Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece mais distante e mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da sua misericórdia e do seu amor”.

“De forma especial, queria que o mandato de Cristo – ‘Ide’ – ressoasse em vocês, jovens da Igreja na América Latina, comprometidos com a Missão Continental promovida pelos Bispos. O Brasil, América Latina, o mundo precisa de Cristo! Paulo exclama: ‘Ai de mim se eu não pregar o evangelho!’ (1Cor 9,16). Este Continente recebeu o anúncio do Evangelho, que marcou o seu caminho e produziu muito fruto. Agora esse anúncio é confiado também a vocês, para que ressoe com um força renovada. A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam”!

‘Sem medo’. Jeremias, quando foi chamado por Deus para ser profeta. Disse ao Senhor: ‘Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo’. Deus responde a vocês com as mesmas palavras dirigidas a Jeremias: ‘Não tenhas medo (...), pois estou contigo para defender-te’ (Jr 1,8). Deus está conosco! ‘Não tenham medo’! Quando vamos anunciar Cristo, ele mesmo vai à nossa frente e nos guia.

Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus prometeu: ‘Eu estou com vocês todos os dias’ (MT 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus nunca deixa ninguém sozinho! Sempre nos acompanha! Além disso, Jesus não disse: “vai’, mas “ide”: somos enviados em grupo. Quando enfrentamos juntos os desafios, então somos fortes, descobrimos recursos que não sabíamos que tínhamos. Jesus não chamou os Apóstolos para que vivessem isolados; chamou-os para que formassem um grupo, uma comunidade. Sigam em frente e não tenham medo!

‘Para servir’. A vida de Jesus é uma vida para os demais. É uma vida de serviço. Paulo, para anunciar Jesus ‘fez-se escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível’ (1Cor 9,19). Evangelizar significa testemunhar pessoalmente o amor de Deus, significa superar os nossos egoísmos, significa servir, inclinando-nos para lavar os pés dos nossos irmãos, tal como fez Jesus.

Ide, sem medo, para servir. Seguindo essas palavras, vocês experimentarão que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe mais alegria. Queridos jovens, não tenham medo de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu evangelho. Quando Deus envia o profeta Jeremias, lhe dá o poder de ‘extirpar e destruir’, devastar e derrubar, construir e plantar’ (Jr 1,10).

E assim é também para vocês. Levar o evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo. Jesus Cristo conta com vocês: ‘Ide e fazei discípulos entre todas as nações’” (Cf. Papa Francisco. Homilia na missa do envio   para a XXVIII Jornada Mundial da Juventude. Copacabana, 28/07/2013).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Celebrando hoje a Ascensão do Senhor agradecemos a Jesus, pois Ele, vencendo o pecado e a morte, subiu ante os anjos maravilhados, ao mais alto dos céus. Ele tornou-se nosso mediador diante de Deus. Ele subiu aos céus, não para se afastar de nossa humildade, mas para nos dar a certeza de que nos conduzirá à glória da imortalidade (Cf. prefácio I).

Na celebração dominical, fazemos experiência sacramental do Ressuscitado que se revela a nós por meio de gestos e palavras. Experimentamos agora uma nova forma de presença no meio de nós. Ele é o Deus conosco, não é um Deus distante, mesmo habitando em luz incessível. Por isso, tantas vezes repetimos na liturgia: ”Ele está no meio de nós”.

Juntos, professamos nossa fé em todo o seu mistério e, ao recitarmos o “Creio, firmamos nossa convicção de que a glorificação do Senhor é e será também a nossa glória”.

Nesta semana de oração pela unidade das Igrejas cristãs, invoquemos o Espírito de Deus para que habite em nós e seja nosso sustento na missão que recebemos do próprio Ressuscitado.

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