Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 17 de maio de 2014



5º DOMINGO DA PÁSCOA
18 de maio de 2014





“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”

Leituras: 
Atos 6, 1-7; 
Salmo 32 (33), 1-2,4-5.18-19; 
Primeira Carta de Pedro 2, 4-9; 
João 14, 1-12.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA

 Aleluia irmãos e irmãs! Nesta páscoa semanal, o ressuscitado apresenta-se como o caminho a ser seguido para chegar ao Pai, a verdade que não escraviza nem ilude e a vida que se doa plenamente a toda a humanidade. Ele nos mostra o caminho a seguir, a verdade a buscar e a vida a defender.

1. Situando-nos brevemente

O Ressuscitado hoje se revela como o Caminho, a Verdade e a Vida. Perante as inseguranças do seguimento e das incertezas da estrada, Ele nos alenta em nossa caminhada com sua presença confortadora. Ele nos mostra o Pai por meio de suas palavras, seus gestos, ou seja, a pessoa de Jesus revela o Pai.

Sejamos seguidores e seguidoras do Senhor Ressuscitado. Como povo da aliança selada em Jesus, que fez do novo povo um “reino de sacerdotes para seu Deus e Pai” (Ap 1,6; cf. 5, 9-10), ofereçamos oblações espirituais e anunciemos os louvores daquele que das trevas nos chamou à sua admirável luz (cf. 1Pd 2,4-10).

Todos nós, discípulos de Cristo, perseverando na oração e louvando a Deus (cf. At 2, 42-47), ofereçamos a nós mesmo como hóstias vivas, santas, agradáveis a Deus (cf Rm 12,1) demos testemunho de Cristo em toda parte (cf LG 10).

Como Igreja que caminha na estrada de Jesus, empenho-nos a assumir nosso Batismo.

2. Recordando a Palavra

A leitura do evangelho de João está situada no contexto da despedida de Jesus da comunidade dos discípulos e discípulas. A morte de Cristo na cruz havia abalado a fé de seus seguidores. Eles, porém, iluminados pela Páscoa, compreendem as palavras de Jesus. O sentido de sua entrega total faz renascer a esperança e impele os discípulos a seguir o caminho pascal, no serviço e no amor incondicional aos irmãos.

As palavras de Jesus fortalecem a fé e a confiança dos discípulos: “Não se perturbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim” (14,1). A partida de Jesus abre o caminho para a vida plena em Deus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas (...) vou preparar um lugar para vós” (14,2).

A vida de Jesus, doada totalmente pelo bem da humanidade, prepara um lugar digno para todos viverem como filhos amados do Pai. A adesão à palavra, manifestada no amor fraterno, proporciona formar uma comunidade de irmãos, conduzida pelo Espírito do Ressuscitado. Essa experiência de amor em Cristo conduz à comunhão com o Pai, na história e na eternidade.

Os discípulos, que haviam compartilhado a vida com o Mestre, precisam agora acreditar em Jesus ressuscitado como o caminho para chegar ao Pai. Tomé expressa o anseio da comunidade para conhecer, de maneira experiencial, o caminho e a mensagem de Jesus: “Como podemos conhecer o caminho?” (14,5). A resposta de Jesus é reveladora: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim” (14,6).

Jesus é o aminho que conduz ao Pai, pois ele é a verdade que liberta, testemunhada no amor e na fidelidade até o fim (cf. 1, 14; 8,31-32; 18, 37-38). Assim, ele é o caminho da salvação que oferece a vida plena (1, 4; 5,26; 10,10.28; 11,25-26). Quem segue os passos de Jesus encontra o caminho, a verdade e a vida em sua Pessoa, que proporciona a experiência de Deus como Pai.

A vida plena está unida ao conhecimento do Pai, como único Deus verdadeiro, e a Cristo, como seu Enviado (cf. 17,3). A pergunta de Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta” (14, 8), manifesta a necessidade do encontro profundo com o Pai através de Cristo. A resposta de Jesus: “Há tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai” (14,9), mostra a comunhão perfeita de amor que há entre ele e o Pai.

Jesus revela o rosto do Pai através de sua vida, palavras e ações salvíficas: “Quem me vê, vê aquele que me enviou” (12,45). O ver, o acreditar em Jesus, o Filho, proporcionam a vida eterna (cf. 6,40). Jesus “veio morar entre nós” (1,14), para manifestar o amor e a ternura do Pai. Sua forma de ir ao encontro das pessoas e seu amor predileto pelos excluídos expressam a bondade e a compaixão do Pai pelo ser humano. Mediante sua doação total por amor e o dom de seu Espírito. Jesus ensina a viver na comunhão filial com o Pai e no serviço generoso aos irmãos.

Jesus forma uma unidade perfeita com o Pai, na vida e na missão: “Eu estou no Pai e o Pai está em mim” (14,10.11; cf 10,38). Ele cumpriu plenamente a obra confiada pelo ai. Como Mestre Jesus, os discípulos revelam o Pai através de uma vida centrada no amor misericordioso.

Quem permanece com Jesus está em comunhão com o Pai e realiza suas obras de amor. O envio do Espírito Santo, e sua ação nos discípulos e discípulas, assegura obras maiores (cf. 14,12), ou seja, a expansão da obra salvadora de Jesus. Como continuadores da missão, os seguidores de Cristo testemunham a unidade entre o Pai e o Filho.

Na primeira leitura dos Atos dos Apóstolos, o aumento do número dos discípulos suscita o surgimento de novas lideranças, para superar os desafios e aprimorar a atuação missionária das comunidades primitivas. Os cristãos judeus de língua grega (helenistas), com gentios convertidos e prosélitos, que haviam aderido à comunidade cristã, unem-se aos cristãos judeus de língua aramaica, convertidos pela pregação de Jesus ou dos primeiros apóstolos.

A eleição dos sete diáconos helenistas contribui para a abertura e a unidade da comunidade cristã. A dedicação “à oração e ao serviço da palavra” (6,4) assegura a formação de novas comunidades, a eficácia apostólica e a transformação social.

O serviço às mesas, a “diaconia”, é confiado a pessoas indicadas pela comunidade. Os primeiros sete diáconos, “repletos do Espírito Santo e de sabedoria”, tornam-se colaboradores dos apóstolos na evangelização. Seu comprometimento assegura a assistência às viúvas desamparadas, representantes dos pobres e excluídos. Os diáconos de dedicavam também ao anúncio do evangelho e à administração do sacramento do Batismo (cf. At 8,4ss) mas seu ministério era distinto daquele dos presbíteros (Cf. 1Tm 3,8-13).

Os apóstolos “oraram e impuseram as mãos sobre eles” (At 6,6), demonstrando que o serviço do amor ao próximo deve ser exercido de forma comunitária  e ordenado. O dinamismo do Espírito, a força da oração e da palavra de Deus proporciona o crescimento das comunidades, multiplica o número dos discípulos que aderem à fé em Cristo (Cf. 6,7).

O salmo 32(33) convida a louvar o Senhor ao som de instrumentos musicais, a cantar um cântico novo de alegria e júbilo. O Senhor manifesta sua bondade e sua fidelidade na criação do universo e na caminhada de libertação do povo. Sua palavra realiza a verdade, o direito, a justiça. Seu olhar pousa sobre os que confiam e esperam em seu amor. Jesus Cristo, a Palavra criadora e terna do Pai, veio morar entre nós para cumprir plenamente o plano da salvação.

Na segunda leitura da primeira carta de Pedro, a comunidade eclesial, templo de pedras vivas, é sustentada por Jesus Cristo, “a pedra que os construtores rejeitaram (e que) tornou-se a pedra angular” (2,7; Cf. Sl 117 [118], 22). Os cristãos, unidos a Jesus Cristo pelo Batismo, participam de sua vida, morte salvífica e ressurreição e tornam-se pedras vivas na construção de um mundo melhor.

A missão batismal é ressaltada por meio das expressões: “a gente escolhida, o sacerdócio régio, a nação santa, o povo que ele adquiriu” (2,9). Essas imagens remetem à comunidade da aliança (cf Ex 19,5-6), ao compromisso de Israel, o povo escolhido e formado por Deus para anunciar o seu louvor (cf. Is 43,20-21).

Os cristãos, como pedras vivas da comunidade solidificada em Cristo e no alicerce dos apóstolos (cf. Ef 2,19-22), formam um povo sacerdotal, chamado a exercer a missão santificadora no mundo. Como comunidade da nova aliança, eles não precisam oferecer sacrifícios de animais para expressar a comunhão com Deus, pois foram libertados pela entrega total de Cristo por amor.

Unidos a Jesus ressuscitado, “oferecem sacrifícios espirituais agradáveis a Deus”, através de uma vida entregue a serviço dos irmãos. O exemplo de Cristo, que se tornou a pedra angular por sua fidelidade ao plano salvífico, fortalece seus seguidores no testemunho da fé, em meio às rejeições e adversidades.

3. Atualizando a Palavra

Jesus se manifesta como o Caminho, a Verdade e a Vida, através de sua entrega por amor, que culminou na morte salvífica e ressurreição. Nas comunidades primitivas, os cristãos eram identificados como “caminho” (cf. At 9,2; 18,25; 24,22), pois seguiam a Cristo de forma radical, na vida e na missão.

Iluminados pela fé dos primeiros cristãos, somos chamados a seguir Cristo como o caminho, para construirmos um mundo mais justo e solidário. Ao levar a termo o amor e a fidelidade, ou seja, “a graça e a verdade” (cf. Jo 1,14), características da ação de Deus (Cf. Ex 34,6), Cristo nos ensina a amar os que sofrem e são esquecidos. Seguindo o Cristo vivo, encontramos o caminho da verdade e da vida em plenitude.

Padre Tiago Alberione, fundador da Família Paulina, nos ensina a colocar a esperança de vida e salvação em Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, através de uma prece confiante: “eu vos adoro e vos dou graças, ó Mestre Divino, que vos declarastes o Caminho, a Verdade, a Vida. Eu vos reconheço como Caminho que devo percorrer, Verdade que devo crer, Vida que devo ardentemente desejar. Vós sois meu tudo; e eu quero estar todo em vós: mente, vontade e coração” (Cf. Padre Tiago Alberione, Livro de oração da Família Paulina, p.252).

Os seguidores e seguidoras de Cristo encontram, na oração e na adesão à Palavra, os meios essenciais para assegurar a eficácia da evangelização, o serviço solidário aos irmãos necessitados. A ação do Espírito, o testemunho e o anúncio da Boa-Nova de Jesus proporcionam o surgimento de pessoas comprometidas com os pobres excluídos. O exemplo de Jesus, Caminho, Verdade e Vida, que se entregou totalmente por amor, leva à formação de comunidades servidoras da Palavra e da caridade.

Pelo Batismo, participamos da vida nova em Cristo e nos tornamos gente escolhida, sacerdócio régio, nação santa e povo de sua particular propriedade, para anunciar as maravilhas da salvação. A palavra do Senhor faz renascer a confiança e leva a reconhecermos que somos o seu povo: “vós sois aqueles que antes não eram povo, agora, porém, são povo de Deus” (1Pd 2,10).

Guiados pela luz de Cristo, nos tornamos povo sacerdotal, com a missão de transformar a sociedade e santificar o mundo, através do amor e da solidariedade. Com a força de Cristo ressuscitado, a “pedra angular”, trilhamos o caminho a serviço da vida em meio aos desafios.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Nós, comunidade de fé, pedras vivas, raça escolhida, sacerdócio do Reino, nação santa, povo conquistado, nos reunimos para proclamar as obras admiráveis daquele que nos chamou das trevas para a luz.

Participarmos ativamente da celebração do Mistério de Cristo, uma vez que “as ações litúrgicas não são ações privadas, mas celebrações da Igreja, que é ‘sacramento de unidade’, isto é, Povo santo reunido e ordenado sob a direção dos Bispos” (Sacrosanctum Concilium, n.26).

Renovamos nossa fé n’Ele, que é o Caminho, a Verdade e nos conduz à verdadeira Vida, construindo desde já uma morada de paz e solidariedade.

Como povo sacerdotal, ofereçamos com Ele ao Pai o culto espiritual, a oferta agradável de nosso louvor e de nossa vida. Que nossos corações não se perturbem, pois Ele está no meio de nós e se dá como alimento verdadeiro.

Que o Ressuscitado nos transforme em servidores autênticos e capazes de colaborar na transformação pascal de nossa realidade.

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