Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 8 de fevereiro de 2014



5º Domingo do Tempo Comum – 09 de fevereiro de 2014


“Se entregares ao faminto o que mais gostarias de comer, matando a fome de um humilhado. Então a tua luz brilhará nas trevas, o teu escuro será igual ao meio-dia”

Leituras: Isaías 58, 7-10; 
Salmo 111; 
Primeira Carta de São Paulo Apóstolo aos Coríntios 2, 1-5; 
Mateus 5, 13-16.

COR LITÚRGICA: VERDE

Nesta liturgia, Jesus diz que somos o sal e a luz do mundo. O sal penetra e dá gosto; a luz ilumina e aquece. Assim, nós cristãos, somos chamados a impregnar os ambientes em que vivemos com os valores que Jesus pregou e que promovem a verdadeira vida, paz, amor e justiça.

1. Situando-nos brevemente
Neste domingo, fazemos memória de Jesus, o bem-aventurado do Pai, que deu a vida pela humanidade. Manifesta-se como luz do mundo e presenteia-nos com novo sabor e o suave vigor de seu Espírito.

No contexto das bem-aventuranças, o Senhor nos renova na missão de ser sal da terra e luz do mundo. Ele nos convida a “provar”, como cristãos, a qualidade de nosso sal e a ver com que obstáculos ocultamos a luz do evangelho, numa Igreja e numa sociedade de tanta desigualdade, competição, discórdia, corrupção e miséria.

“Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o Senhor que nos criou, pois Ele é nosso Deus”. Já nos inspira a antífona de entrada, lembrando-nos que as obras da luz são frutos de sua ação em nós. Elas não se baseiam na sabedoria humana, mas no poder amoroso e compassivo do Senhor.

2. Recordando a Palavra

No sermão da montanha, Jesus fala com o povo simples e desprezado da Galileia. O que ele fala? “Vocês são sal e luz do mundo!”. Aquele povo, “Zé ninguém”, aos olhos dos “puros” formado por pecadores, dá sabor ao mundo sem sentido, insípido e brilha através de suas boas obras, para que o mundo reconheça nele a bondade de Deus. Que o mundo, vendo as boas obras dos pobres, simples e pequenos, louve a Deus, autor de todo bem.

Isaías, na primeira leitura de hoje, explica quais são as obras e atitudes agradáveis a Deus. A verdadeira religião é repartir o pão com os famintos, acolher os peregrinos e os pobres em sua casa; não desprezar, mas cobrir o que está nu. Essa é a sua luz que brilhará! Você será como a aurora! Vai recuperar sua saúde! A justiça abrirá seu caminho! A glória do Senhor seguirá você! Quando você invocar o Senhor, ele vai atender, e dirá: “Eis-me aqui”, quando você destruir os instrumentos de opressão de seu meio, deixar o autoritarismo e a linguagem maldosa. Se, de coração aberto, você acolher o indigente, socorrer o necessitado, você brilhará como o sol do meio-dia!

O Salmo 111(112) é um salmo de instrução de forma alfabética para facilitar a memorização. Declara bem-aventurado quem é fiel è lei do Senhor. Temos aqui novamente a luz como expressão do bem praticado, da justiça vivida na solidariedade com os necessitados.

Na carta aos Coríntios, São Paulo faz um paralelo entre as palavras e a sabedoria de Deus. Ele dá testemunho do mistério de Deus revelado na pessoa, palavra, vida e morte de Jesus Cristo. Paulo se considera fraco, debilitado e todo trêmulo, para que se revele a ação do Espírito Santo em sua missão.

A fé não se fundamenta em discursos, em cantorias humanas, às vezes persuasivas por si mesmas, levando à adesão pela emoção, à busca de milagres em proveito próprio, coisas puramente mercantilistas. A pregação de Paulo é demonstração do poder do Espírito, enviado pelo Ressuscitado e pede uma adesão humilde, sob a ação de Deus, no caminho e no seguimento do Crucificado.

3. Atualizando a Palavra

Cristo é a luz do mundo! (Cf. Jo 8,12). Quem o segue não anda nas trevas! Será luz também! – essa é nossa missão o mundo! Deus será reconhecido através das boas obras de seus filhos. Aí, porém, surge o perigo da vaidade, da sede de sucesso, de ofuscar a luz de Deus pelo engano de achar que temos luz própria. Uma luz boa não ofusca, mas ilumina.

O profeta Isaías nos ensina como deixar a luz de Deus brilhar através de nossa vida: saciar os famintos, ser pessoa acolhedora dos indigentes, lutar e afastar a opressão de nosso mundo, cobrir os que estão desnudados. Se tivermos olhos iluminados, veremos tantas espécies de nudez, como nudez de dignidade, de possibilidades, de direitos.

Hoje existe muito brilho e excesso das luzes do luxo e do esbanjamento, da erudição para enganar, roubar, corromper, muita esperteza para prejudicar os outros e se manter na acumulação, na riqueza e no poder social, ideológico, político e econômico. Esses se colocam no lugar de Deus. Infelizes os que vivem olhando para esse lado. Ficarão cegos. Essa luz ofusca a visão.

O cristão é sal. A vivência do evangelho dá “sabor” à vida, ilumina tudo o que acontece, leva à ação. Com sua presença, o cristão é desafiado a impedir que a humanidade se corrompa. Num mundo onde cada qual procura o próprio interesse, o cristão é chamado a ser o sal que dá sabor e que conserva a força do evangelho.

Os cristãos podem fazer o sal perder seu sabor, adocicando o evangelho. Tiram o sabor da mensagem de Jesus, das exigências do evangelho e as adaptam a uma vida confortável, de bem-estar, de acumulação de riquezas. Uma vivência cristã medíocre tira o sabor da mensagem de Jesus e a faz perder seu “gosto” profético.

O que pensar de quem põe sal demais? Isto acontece quando os cristãos se concentram demais em si mesmos, em seus movimentos e comunidades, olhando só para si, sem chegar a salgar o mundo com sua presença e testemunho. “Vós sois o sal da terra”, disse Jesus.

Jesus diz também que somos como uma cidade construída sobre um monte, que não pode ficar escondida e como uma lâmpada que é colocada num lugar elevado. Isto não quer dizer que devemos atrair os olhares para nós, mas para as boas obras que juntos conseguimos realizar com a graça de Deus, as quais devem ser imitadas e ampliadas.

A primeira leitura de hoje mostra em que consiste “ser luz nas trevas”: repartir o pão com quem tem fome; acolher em casa os sem abrigo; fazer desaparecer a opressão, os gestos ameaçadores e as palavras perversas.

O “sal” e a “luz” do evangelho encontramos, paradoxalmente, na vida dos que nada podem, nada têm, não são considerados, nem vistos. Estes podem ser, na sabedoria divina, luz e sal para o mundo.

Diante do empobrecido, os cultos e ricos têm que fazer sua opção a favor ou contra o Cristo pobre. “Eu estava com fome, e me deste de comer” (Mt 25, 31-46). Os que estão na periferia econômica, social, existencial, os que vivem em toda sorte de marginalidade, são Cristo para a humanidade.

A solidariedade dos pobres é um questionamento para a mudança de valores de nossa sociedade individualista, competitiva, gananciosa, na qual cada um quer acumular cada vez mais, pisando em cima da dignidade dos demais. A multidão dos “pisados” é a luz que pode fazer ver o verdadeiro sentido da vida e o que é decisivo e fundamental, hoje.

Jesus diz que somos sal e luz para o mundo, se seguirmos suas pegadas, se formos verdadeiros discípulos. Como seguidores de Jesus Cristo, daremos cor e sabor ao mundo – cor e sabor da verdade, bondade, simplicidade, justiça, autenticidade, solidariedade, partilha, entrega total da vida como Jesus fez. Com ele, faremos o mundo luminoso e gostoso, conforme a sabedoria de Deus.

Ser luz do mundo significa trabalhar para que o Reino de Deus aconteça. Será que nós, cristãos, somos realmente luz do mundo? Nosso mundo que, muitas vezes, já está nas trevas. Sentimo-nos até desanimados e impotentes, diante das situações de injustiça, de corrupção, de miséria, de violência e tantos outros males que nos atingem. Que podemos nós fazer? Quantas pessoas entre nós, também não cristãos trabalham para que haja “luz”!

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

A celebração da Eucaristia hoje se torna uma expressão concreta da Palavra que acolhemos com sinceridade. Louvamos o Pai por tudo o que somos e fazemos. Realizamos uma obra que tem o verdadeiro sabor da Palavra que ouvimos, ao oferecermos nossa vida com Cristo ao Pai pela vida dos irmãos, especialmente dos mais pobres.

A luz, sempre presente em nosso espaço celebrativo, evidencia a certeza da ressurreição, acendendo em nós o desejo de sermos seres iluminados, condutores da luz de Cristo. Da espiritualidade judaica recebemos o convite: estando para iniciar a celebração, “disponha-se a acender o candelabro de Deus em seu coração, a retomar o caminho da misericórdia e reavivar a alegria da gratidão”.

“Demos graças ao Senhor por sua bondade por suas maravilhas em favor da humanidade: deu de beber aos que tinham sede, e alimentou os que tinham fome” – confirmamos na antífona de comunhão.

Participando do mesmo pão e do mesmo cálice, pedimos viver de tal modo unidos em Cristo, que tenhamos a alegria de produzir muitos frutos para a salvação do mundo (oração pós comunhão).

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