Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 5 de outubro de 2013



27º Domingo do Tempo Comum

06 de outubro de 2013








“Aumenta a nossa fé!”

Leituras: Habacuc 1, 2-3; 2, 2-4; 
Salmo 94 (95), 1-2.6-7.8-9 (R. 8); 
Segunda Carta a Timóteo 1, 6-8;13-14; 
Lucas 17, 5-10.

COR LITÚRGICA: VERDE

 Nesta Páscoa Eucaristia que celebramos, Jesus vai nos mostrar e nos explicar o que é ter fé e o quanto ela é potente. Fé não é quantidade, mas qualidade. A qualidade da fé está em seu conteúdo, que é uma atitude de vida diante de Deus. E uma vida do coração. Por isso nossa fé torna-se amor gratuito e serviçal no dia a dia. A fé é um dom divino e que dura para sempre.
1. Situando-nos brevemente

É Cristo que nos chama. É nossa fé que responde e nos move ao encontro com Ele e com os irmãos.
Somos, mais uma vez, convidados a tomar parte na Ceia do Senhor. Buscando nosso aperfeiçoamento, somos chamados a encontrar, no Pão da vida eterna, força e alimento para nossa vida de fé. Na escuta da Palavra de Deus, confiamos a Ele nossas aflições e dificuldades, na certeza de sua presença junto a nós.

Estamos iniciando o mês de outubro, mês missionários e também dedicado a Nossa Senhora e à recitação do Rosário. O testemunho de fé de Maria, junto à cruz, nos mostra o real valor da fé para aquele que crê. Sua esperança nos mostra o verdadeiro significado da espera e da confiança naquele que nos chama à vida em plenitude.

Em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF 2013) e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013), o tema da Campanha Missionária deste ano é “Juventude em Missão”. A juventude representa dinamismo e ousadia na tarefa missionária que precisa contar com todas as forças.

O lema tirado do profeta Jeremias “A quem eu te enviar, irás” (Cf. Jr 1, 7b) recorda-nos que Deus continua a chamar e enviar pessoas para anunciar a Boa-Nova de Jesus a todos os povos.

Aproximando-nos da conclusão do Ano da Fé (será no dia 24 de novembro, festa de Cristo Rei), a Liturgia da Palavra deste Domingo nos ajudará a entendermos um pouco melhor este dom que recebemos.

Ouçamos, com atenção, a Palavra que será proclamada. Fiquemos atentos à revelação de Deus, outrora para seu povo escolhido, e hoje, aqui e agora, a cada um de nós que, atentos a seu chamado, buscamos o verdadeiro significado de sermos denominados cristãos.

2. Recordando a Palavra

Depois de ouvirmos a Palavra de Deus proclamada e anunciada, somos agora convidados a refletir sobre ela. O que nos ensina? Como nos ajuda a viver nossa fé e testemunhá-la no dia-a-dia?

Na primeira leitura temos um diálogo entre Deus e o profeta. Este se queixa porque a impiedade está vencendo. O direito e a própria pessoa justa estão sendo pisados. O Senhor responde ao profeta pedindo que fique tranqüilo, porque só sucumbirão os que não forem retos, enquanto o justo viverá pela fé.

Na segunda leitura temos uma espécie de testamento deixado por Paulo aos dirigentes da comunidade. Mais do que isso, trata-se, de um verdadeiro e completo testemunho de encorajamento que Paulo dá na iminência de sua morte.

Ao lermos a passagem do evangelho de hoje, nos deparamos com o pedido dos discípulos: “aumentai a nossa fé!”.

Para melhor entendermos o evangelho de hoje, é bom lembrarmos que estamos no contexto da viagem de Jesus para Jerusalém. Jesus havia dado o ensinamento sobre a misericórdia (cf. 16, 1.13), sobre a pobreza e a riqueza (cf. 16, 19-31). Agora Ele trata brevemente de questões diversas, que terminam com um ensinamento sobre a fé e sobre a humildade.

Em primeiro lugar, a fé (v.5-6). Os apóstolos pedem ao Senhor que lhes aumente a fé. Sentem medo diante de tantos desafios. Querem seguir Jesus, mas ainda não sabem o que fazer de concreto para isso. Seu pedido vem em resposta à sua ânsia de poderem realizar aquilo que de Jesus aprenderam. Sentem que, em uma fé doada por Jesus, poderiam realizar tudo aquilo de que eram testemunhas nas ações de Jesus Cristo. Querem que Jesus dê condições para poderem viver em plenitude.

A resposta de Jesus dá a entender que não é uma questão de quantidade, mas de qualidade: um “grãozinho” de fé autêntica seria suficiente para realizar prodígios. O segundo ensinamento do Mestre (v.7-10) diz respeito os modos e ao sentido do serviço do discípulo: em nítido contraste com uma mentalidade jurídica, muito espalhada no ambiente judaico, e não só de alguém ser gratificado pelas obras feitas, graças às quais poderia ter direito à recompensa divina (Cf. Lc 18, 9-14).

Jesus afirma que somos “servos inúteis” e como tais nos devemos considerar. Precisamos colocar de lado a autossuficiência e deixarmos que a graça divina se manifeste em nós. O servo está aí para fazer seu serviço. Deve cumpri-lo fielmente, até os últimos detalhes e responsabilidades.

3. Atualizando a Palavra

Os ensinamentos que da Palavra de Deus recebemos, neste domingo, devem ser levados e considerados com máxima atenção. Uma vez mais Jesus fala da fé a seus discípulos, de sua importância, mas também e principalmente da forma como devemos tratá-la em nossa vida.

A fé não é um conjunto de verdades abstratas em que devemos simplesmente acreditar, com “os olhos fechados”. A fé é, antes de tudo, uma atitude fundamental diante de Deus e das situações da vida e da história.

Para falarmos sobre a fé, tem um significado particular o célebre texto de Habacuc (primeira leitura), que apresenta a fé como resposta misteriosa e, no entanto, a única em que se pode confiar perante as injustiças e as violências do mundo, assim como face ao aparente silêncio de Deus. Só quem continua a ter fé pode viver e esperar, ao passo que quem não tem confiança nem retidão cai na ruína.

Também a segunda leitura convida a tornar a fé operativa, “reanimando o dom de Deus” recebido, dando “testemunho” corajoso do Senhor Jesus e “sofrendo pelo Evangelho”, com a “força” que vem do Senhor.

No Evangelho de Lucas, a fé, antes de ser uma palavra de Jesus, é um pedido explícito apresentado pelos apóstolos. E o pedido é dirigido ao “Senhor”, título solene atribuído a Jesus ressuscitado e que Lucas aplica com antecedência a Jesus pré-pascal.

Os Apóstolos pedem, por isso, ao Senhor que lhes aumente a fé, sem a qual não estão em condições de seguir o Mestre e de cumprir os seus preceitos. Aqui não se trata, porém, de “aumentar a fé”, mas de começar de verdade a crer, de não se limitar à fé genérica e ineficaz, mas de confiar em Deus de uma forma total e incondicional. “Então, de verdade, tudo será possível”.

Aqui pode nos ajudar o Salmo 94, nosso Salmo Responsorial de hoje. Sem fé não se podem compreender os desígnios do Senhor sobre a nossa vida e sobre a história. Então não é preciso “tentar” a Deus como fizeram os antepassados em Massa e em Meriba no deserto, os quais, embora tenham sido espectadores de tantos prodígios, por falta de fé não puderam alcançar as promessas.

Recebemos de Deus a fé como dom, mas como lidamos com ela? Exigindo o agir de Deus em nossas dificuldades? Esperando ações concretas de Deus em nosso meio?

Devemos olhar a parábola não em vista da satisfação do amor ou da justa recompensa do servo, mas escutá-la e compreendê-la sob a ótica da fé e da graça concedida por Deus.

“Somos servos inúteis, fizemos o que devíamos fazer”. Somos chamados a viver a plenitude do Reino, no entanto, queremos, muitas vezes, nos satisfazer com a mediocridade de grandes e visíveis ações. O chamado de Jesus é para que saibamos encontrar força na graça, dom de Deus, mas muito, além disso, para buscarmos viver de forma a cooperar com Deus na construção do Reino do amor.

Recebemos hoje, portanto, uma mensagem para valorizar a fé. Mas nossa fé não é uma espécie de “fundo de garantia” para que Deus nos atenda. Assim como ele não precisa prestar contas, também não é forçado pela nossa fé. Nossa fé é necessária para nós mesmos, para ficarmos firmes na adesão a Deus em Jesus Cristo. Deus mesmo, porém, é soberano, e soberanamente nos dá mais do que ousamos pedir.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

A Palavra de Deus deste domingo nos convida a refletir sobre a forma como vivemos nossa fé. Como a colocamos em prática? Que testemunho damos em nossa vida frente à graça concedida por Deus?

Encontramos o sentido de nossa vida no encontro de Deus. É à santidade que Ele nos convoca. É na força eficaz de sua graça que nos concede a força e a vitalidade necessárias à realização de nossa vocação maior.

Na entrega de seu Filho Jesus Cristo, Deus nos dá a maior prova de sua fidelidade para com seu povo. Leva a termo sua promessa, ainda que isso signifique enviar seu Filho a morrer pelo perdão de seu povo.

Somos chamados, hoje, a viver esse grandioso momento de nossa fé. Participar do banquete em que o próprio Cristo entrega-se por cada um de nós. É do seu Corpo e Sangue, oferecida como sacrifício, que vamos receber a energia que nos move a buscar a plenitude de nossa vida.

Não só poucos os que acham estranha a conclusão do evangelho de hoje: “somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer”, Na oração do dia, podemos encontrar uma resposta que aponta para a maneira como Deus nos trata: “nos concedeis no vosso imenso amor de Pai mais do que merecemos e pedimos”. É um Pai que inclusive “dá mais do que ousamos pedir”.

Vamos, nessa celebração, viver a plenitude de nossa fé. Vamos participar do banquete em busca do alimento que nos nutre na vivência do amor a Deus e aos irmãos. Sejamos transformados naquele que recebemos na comunhão (oração após a comunhão).

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