Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 1 de agosto de 2013



Retiro Pessoal  Mensal
Agosto/2013

Nossa vocação é o AMOR, expresso em nossa vida, obras e ações.

1.A vocação de ser apóstolo

Se eu não existisse, ninguém perceberia minha ausência. Mas, uma vez que existo, que nasci sem merecimento meu, cabe-me a responsabilidade de administrar bem esse dom que recebi gratuitamente.
A vida é um dom, e comO tal deve ser respeitada desde o seu início, no ventre materno, até o seu último instante.
Antes de eu existir, Deus me conhecia e amava; por isso me chamou à vida. "Sim! Pois tu me formaste, tu me teceste no seio materno. Conhecias até o fundo do meu ser: meus ossos não te foram escondidos quando eu era formado em segredo. Teus olhos viam o meu embrião. Deus meu, tu me sondas e de longe penetras os meus pensamentos, meus caminhos todos são familiares a ti. Conheces minhas preocupações! Conduze-me pelo caminho eterno. Sou criação tua." (cf. Salmo 138).
Eu não sou uma existência lançada ao absurdo. E Deus não cria em série. Cada um de nós é único diante dele. Ele é o artista que coloca na obra de suas mãos a mente e o coração.
O chamado à existência é uma eleição de amor. O centro, o ponto de referência do meu existir, é Deus, meu criador.
O amor de Deus dotou o ser humano de inteligência que é um reflexo da própria luz eterna e com a qual podemos ler no livro da criação as perfeições invisíveis de Deus (Rm 1,20).
Dotou-nos de vontade livre que nos permite conquistar a nós mesmos, amar-nos uns aos outros e cuidar de toda a sua obra, a saber, os seres vivos e a matéria inerte, responsabilizando-nos pela conservação do meio ambiente pelo qual Deus visa o nosso bem-estar e a preservação de todo o tipo de vida: animal ou vegetal.
Deus não nos criou para a solidão, mas como membros da comunidade humana, daí o nosso dever de solidariedade para com todos, especialmente para com os mais pobres, doentes, injustiçados e os que perderam o sentido da vida. Todos são a menina dos olhos de Deus. Cada pessoa está, pois, envolvida e preenchida pelo amor de Deus que nos convida ao banquete da vida.

2.Vocação cristã

"Em qualquer época e em qualquer povo é aceito por Deus todo aquele que o teme e pratica a justiça. Aprouve contudo a Deus santificar e salvar os homens não singularmente, sem nenhuma conexão uns com os outros, mas constituí-los num povo, que o conhecesse na verdade e santamente o servisse ( LG 9 )". Este povo é chamado Igreja de Jesus Cristo. Ele nos revelou que Deus é Amigo, que Deus é Pai que nos ama com ternura. É a mensagem fundamental do Evangelho.
E Deus tem um plano de amor sobre mim e sobre cada ser humano.
Esse plano não é uma idéia ou um projeto, nem um programa de realizações. O plano de Deus é uma Pessoa: CRISTO. "Deus e Pai nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por Jesus Cristo (Ef 1,5). E isso não em consideração a nossas obras, mas por livre determinação de sua vontade e benevolência (2Tm 1,9)".
Meu chamado à vida recebe um sentido verdadeiro nessa segunda vocação em Cristo e na Igreja: a Vocação Cristã. Pelo batismo somos filhos por adoção. Com Jesus e em Jesus podemos chamar a Deus Abba, Pai! (Rm 8,15), Pai Nosso! O batismo nos faz membros de Cristo, morada da Santíssima Trindade e Templos do Espírito Santo.
Vocação cristã quer dizer configuração com Cristo ressuscitado e participação de sua mesma vida.
Vocação é chamado.
Todos os que aceitam o convite de Jesus formam comunidade. Reúnem-se para a escuta da palavra de Deus, para a comunhão eucarística, para o serviço fraterno, para o socorro dos pobres, doentes e desamparados.

3.Vocação universal à santidade

Toda pessoa tem uma vocação, isto é, um chamado de Deus para se realizar e ser feliz Assim é que, por diferentes caminhos, ou diferentes estados de vida (casado, solteiro, consagrado ou sacerdote), todos são chamados por Deus à santidade e à plenitude da caridade.
Vocação, por parte de Deus, é um mistério de chamamento e de eleição, e da parte da pessoa humana é um mistério de resposta e de seguimento de Jesus.
Vocação não é uma escolha que se faz, como se escolhe uma profissão. Na vocação, Deus toma a iniciativa, sem contudo tirar a liberdade humana de responder de modo positivo ou negativo.
É seu Filho, Jesus quem formula o convite a toda pessoa que se presta a escutá-lo: "Segue-me".

4.Vocação de ser apóstolo


 «Toda a Igreja é apostólica na medida em que é “enviada” ao mundo inteiro; todos os membros da Igreja, ainda que de formas diversas, participam deste envio.
“A vocação cristã é também por natureza vocação ao apostolado”»[1]
A vocação é um selo que nos marca no mais profundo do ser, algo para o qual alguém está feito, constituído por Deus “desde o seio materno”[2].
É um chamado interior. Percebe-se de diversas maneiras ao longo da vida.
Descobre-a quem faz suficiente silêncio interior e fica à escuta do que o Senhor lhe pede.
Quem a descobre e aceita −pode ser que após uma resistência interior fruto de uma insuficiente conversão a Deus − diz-se a si mesmo com plena certeza: “É isto! Para isto nasci! Afinal achei o que meu inquieto coração andava procurando!”.
Nesse momento ou instante de luz e claridade sobrevém um gozo muito profundo e intenso, uma transbordante alegria que precisa ser compartilhada, uma paz e serenidade enorme que inunda o coração até então inquieto e inclusive às vezes angustiado.

5.O apostolado é uma vocação

O apostolado é uma vocação, é um chamado que Deus nos fez a cada um “no seio materno”. Quando o Senhor envia também a nós, fazendo-nos partícipes de sua própria missão, faz-nos um chamado explícito que por sua vez corresponde a um chamado interior.
Com efeito, o Senhor nos convida a responder àquilo para o que fomos feitos: para o apostolado. Trata-se de um chamado que nos toca a todos, sem distinções.
Quem está feito para o apostolado, você e eu, necessitamos nos realizar no apostolado.
Nisto ninguém pode sentir-se excluído. Neste sentido, o «ai de mim se não evangelizar!» de São Paulo, a experiência comum dessa necessidade e urgência de anunciar o Senhor e seu Evangelho, não se deve unicamente ao fato de que pregar o Evangelho é «uma necessidade que se me impõe»[3], mas também ao fato de que é um clamor de todo nosso ser que precisa ser respondido.
Com efeito, quem se encontra com o Senhor e O acolhe em sua vida, descobre que possui essa “estrutura interior” que lhe permite dizer: «eu nasci para o apostolado».
Assim como a principal função de uma vela é a de dar luz, a de iluminar, assim como a vela foi fabricada para dar luz, nós podemos dizer analogamente que fomos criados para dar glória a Deus mediante nossa plena realização humana.
Portanto, podemos afirmar que nascemos para o apostolado porque nossa vocação é sermos perfeitos no amor[4], sermos Santos e imaculados na presença do Senhor, pelo amor[5].
E quem em Cristo é uma nova criatura, é como uma vela acesa: não pode deixar de iluminar, não pode deixar de anunciá-lO, não pode deixar de fazer apostolado, e isto já com sua simples presença. Com efeito, a presença de quem leva Cristo em seu interior é uma presença que irradia Cristo: bastará sua simples saudação para transmitir a paz, o gozo e a força do Espírito Santo[6].
Quem é santo, quem é o que está chamado a ser, pessoa humana e plenamente cristão, converte-se em um Evangelho vivente.
Em resumo, podemos dizer que nossa vocação é ser apóstolos, porque estamos chamados a ser Santos, e não se pode desligar uma coisa da outra.

6. Diante das desculpas, amar mais!

No anúncio do Senhor se encontra nossa sorte mais profunda. Quem está chamado a ser apóstolo, se realiza fazendo apostolado.
Entretanto, não poucas vezes fugimos deste chamado interior e mandato do Senhor —«Vão e façam discípulos a todas as gentes»[7]— com desculpas diversas: “eu não posso anunciar o Senhor porque fui muito pecador”, “sou indigno”, “porque sou tão incoerente, como vou fazer apostolado se eu mesmo não cumprir o que prego?”, “não me creio capaz, estou tão pouco preparado”. Ou fujo porque simplesmente tenho medo de falar pelo que vão dizer de mim, como vão reagir, pela brincadeira, o rechaço, a incompreensão e inclusive perseguição a que me exponho se anuncio o Senhor. Desculpa para fugir da provocação e da exigência de anunciar o Amor!
Por outro lado, considere como o Senhor responde a todas estas objeções uma a uma: Se disser: “sou indigno, não mereço anunciar ao Senhor eu que sou tão pecador”, pense em Isaías, chamado para ser profeta do Senhor e falar em seu nome. Também ele quis desculpar-se dizendo: «Ai de mim, estou perdido! Com efeito, sou um homem de lábios impuros!»[8], e prontamente enviou Deus um anjo com uma brasa acesa para tocar seus lábios, retirando assim sua culpa e expiando seu pecado. E a nós, homens e mulheres “de lábios impuros”, não nos oferece Deus algo muito maior?
Não enviou Seu próprio Filho, para limpar nossos pecados e nos reconciliar com Ele mediante Seu Sangue derramado na Cruz?
Não nos deixou Ele o sacramento da Reconciliação, para o perdão de todos os nossos pecados?[9] Então, como Isaías, uma vez purificados de todos os nossos pecados ficamos também sem desculpa. Portanto, cada vez que perceba em seu interior a voz do Senhor dizendo: «Quem hei de enviar? Quem irá por nós?», responda você também com a generosidade e prontidão de Isaías: «Eis-me aqui, envia-me a mim»[10].
E se você pensar em seu interior: “sou incapaz, não sei o que dizer, não me sinto suficientemente preparado” e disser como Moisés: «Perdão, meu Senhor, eu não sou um homem de falar, … pois tenho a boca pesada e pesada a língua! », medite no que o Senhor responde a Moisés: «eu estarei em tua boca, e te indicarei o que hás de falar»[11], e se lance ao apostolado com a confiança posta no Senhor, em que Ele lhe inspirará a palavra oportuna e saberá tirar muito bom proveito de suas palavras, ainda quando você creia que é muito pobre o que pode dizer.
Empreste-lhe seus lábios e sua inteligência, e o Senhor fará o resto! De sua pequenez, de sua insuficiência, Ele fará maravilhas!
Evidentemente essa situação exige que você vá-se preparando cada vez melhor mediante o estudo esforçado e o aprofundamento na fé, para que possa dar razão de sua esperança cada vez melhor.
E se às vezes você se descobre dizendo ao Senhor como Moisés: «Por favor, envia a quem quiser», mas não a mim!, medita na resposta do Filho de Deus que diz ao Pai: «Eis-me aqui, eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade!»[12], e medita na resposta de Maria, que diante do convite divino diz: «Eu sou a Serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra»[13].
Que exemplo de prontidão, de disponibilidade, de docilidade, de confiança em Deus, em seu Plano, em sua graça e força! Seguindo seu exemplo, pronuncie você também seu próprio “sim”, embora lhe custe, embora exija renúncias e sacrifícios, tendo uma atitude generosa, cheia de amor pensando mais em quantos precisam ouvir de seus lábios o anúncio reconciliador do que em sua própria comodidade.

7.Conclusão:

Nossa vocação é o Amor
Nossa vocação é o AMOR, expresso em nossa vida, obras e ações.
Sempre que ouvimos falar sobre vocação, logo vem em nossa mente a palavra: “chamado” e partindo deste conceito, de maneira muito simples afirmamos que vocação é um chamado de Deus, onde cada um na sua realidade e estado de vida busca responder a esta iniciativa do Pai, alguns como leigos e casados e outros como consagrados e ordenados. Acreditamos que a mentalidade de que vocação tem haver apenas com os consagrados e ordenados, já esteja purificada!
De fato, a vocação é este chamado de Deus a vivermos a santidade, de maneira diversa, cada um em seu estado de vida, porém nunca isoladamente.
No entanto, muitas vezes não refletimos profundamente em que consiste profundamente este chamado. Uma vez que a iniciativa é sempre de Deus, podemos contemplar o seu verdadeiro sentido, iluminados pelo evangelista que nos diz: “Deus tanto AMOU o mundo, que entregou seu Filho único (...)” (Jo 3, 16).
Aqui se fundamenta toda a vocação. De modo, que somos chamados a nos deixar inundar por tão grande mistério de Amor. E inundados, viver no amor, viver o amor, nos sentindo amados pelo Amor, pois “Deus é Amor” (1 Jo 4,16b).
Mas o que significa isso no mundo atual? Tendo Deus, nos amado por primeiro e tendo nos entregado a Ele, podemos afirmar que nossa vocação é o amor!
Somos chamados, como pequeninos (Mt 11, 25b), a “amar a Deus e fazê-lo amado”, não apenas como exemplos, mas ainda na convivência.
Sendo assim, todos nós que cremos, apesar das adversidades, temos uma única vocação comum: o Amor. E quanto mais buscarmos nos aprofundar, ao longo de nossas vidas, neste sentido do chamado, mais o estaremos realizando em nós, com o Cristo e junto aos irmãos.

Citações para a oração

    O Senhor Jesus é o Enviado do Pai: Jo 3,16-17; 8,42; Gl 4,4.
    A vocação dos Apóstolos: Mc 3,13-15; Lc 6,13-16.
    O envio dos Apóstolos: Mt 10,5-8; Lc 9,2-6.
    O mandato do Senhor a seus Apóstolos: Mt 28,18-20; Mc 16,15; At 1,1-2.
    Os apóstolos participam da missão do Filho: Jo 13,20; 20,21.
    O testemunho dos Apóstolos: Mc 16,19-20; At 4,33; 5,29-32; 5,42.
    O apostolado é fruto do encontro: Jo 1,40-42; Jo 4,25-29.
    O anúncio do Evangelho brota do encontro com o Ressuscitado: Lc 24,31-35; Jo 20,18.

PERGUNTAS PARA REZAR

1. Quão consciente você é de que o Senhor o chama a fazer apostolado?
2. Como você avalia o apostolado que está fazendo? Como pode crescer ainda mais em seu apostolado?
3.  Você percebe a urgência da missão apostólica? Por que?
4.  O que significa para você a frase de São Paulo: «ai de mim se não evangelizar!»?
5.  Quais são as principais desculpas que você põe e que impedem ou dificultam seu apostolado?
6.  O que você vai fazer para vencer estas desculpas?
7.  O que tem feito para purificar suas ações e obras e torná-las Amor doação?
8.  Podes afirmar que vossa vocação é o amor como?
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[1]  Catecismo da Igreja Católica, 863.
[2]  Ver Jr 1,5.
[3]  1Cor 9,16.
[4]  Ver Mt 5,48.
[5]  Ver Ef 1,4.
[6]  Ver Lc 1,44-45.
[7]  Mt 28,19.
[8]  Is 6,5.
[9]  Ver Jo 20,22-23.
[10]  Is 6,8.
[11]  Ex 4,10-12.
[12]  Hb 10,7.
[13]  Lc 1,38.

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