Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Retiro Pessoal Mensal




Julho /2013

Coerência entre fé e vida

Hebreus 12,1-2

    Deste modo, também nós, circundados como estamos de tal nuvem de testemunhas, deixando de lado todo o impedimento e todo o pecado, corramos com perseverança a prova que nos é proposta, tendo os olhos postos em Jesus, autor e consumador da fé. Ele, renunciando à alegria que lhe fora proposta, sofreu a cruz, desprezando a ignomínia, e sentou-se à direita do trono de Deus. (Hebreus 12,1-2)

Uma grande nuvem de testemunhas

Os crentes da Igreja primitiva não eram numerosos, mas estavam conscientes de estarem rodeados por uma vasta nuvem de testemunhas de fé de todas as épocas. O capítulo anterior (Hebreus 11) menciona algumas dessas testemunhas, começando por Abel, Henoc, Noé e Abraão e alude a outras.
Nada há de mais íntimo do que a fé.
Mas não é verdade que acreditamos como outros acreditaram e porque outros acreditaram em Deus antes de nós?
Encontrei cristãos em momentos importantes da minha existência. As suas vidas pareceram-me autênticas. Vi que eram como eu, com questões e combates similares aos meus. E eles acreditavam em Deus.
Os argumentos a favor ou contra a fé são como partículas e antipartículas em física. Anulam-se mutuamente. Quase todos os argumentos a favor de Deus possuem argumentos contrários.
É por isso que, em geral, as discussões sobre a existência de Deus terminam num empate.
Com a crença numa pessoa, a situação é diferente. A existência de uma pessoa não pode ser refutada como um argumento. A sua própria existência desperta esta questão: «Se a fé em Deus transformou e tornou coerente e autêntica a vida deste homem ou desta mulher, não poderá esta mesma fé oferecer do mesmo modo uma autenticidade e um sentido à minha vida?»
A «grande nuvem de testemunhas» que nos rodeiam são pessoas de todas as épocas cuja vida foi marcada pela fé em Deus. O autor da epístola aos Hebreus compara-as aos fãs de desporto nas bancadas dos estádios de futebol, pessoas que já terminaram as suas corridas, mas que, contudo, não perdem interesse nos que ainda lutam e correm. Motivam-nos e aplaudem. E desta forma as testemunhas suportam a nossa fé.
Contudo, por mais encorajadora que seja a presença das testemunhas, não é a elas que somos convidados a dirigir os nossos olhos, mas em direção a «Jesus, autor e consumador da fé».
Jesus aceitou percorrer um árduo caminho, avançar através do sofrimento e da humilhação. Aceitou ser uma simples testemunha e não julgar. Diante de Pilatos, «deu uma bela profissão de fé» ( I Timóteo 6,13).
O crescimento na fé deve ser integral, abarcando todo o ser humano: a mente, coração e ação.

Fé: opção e adesão

 A fé, convém recordar brevemente, é um processo de abertura a Deus e de confiança n’Ele, processo que leva à adesão total de minha pessoa —mente, coração, ação— a tudo quanto Ele revelou e que a Igreja —instruída pelo Senhor e assistida pelo Espírito Santo— propõe para ser crido[Catecismo da Igreja Católica, 1814.]. Nisto o Senhor Jesus ocupa novamente um lugar primordial: «a verdade íntima sobre Deus e sobre a salvação humana nos é  manifestada pela revelação em Cristo, que é, ao mesmo tempo, mediador e plenitude de toda a revelação»[ Dei Verbum, 2].
Aceitar o Senhor, optar por crer n’Ele, é abrir a mente à verdade que Ele revela e o coração ao amor que Ele derrama em nossos corações, é aspirar a viver um processo que leve lentamente à plena e fecunda adesão a Ele. A adesão ao Senhor Jesus permite o fluxo vital da graça que, com nossa cooperação, nos leva a transformar-nos interiormente, a conformar-nos com quem é modelo de autêntica e plena humanidade, e a dar frutos de santidade em nossa vida cotidiana. O Senhor o explicou usando uma simples comparação: «Eu sou a videira; vós os ramos»[ Jo 15,5.]. Todo um programa de vida! Quem pelo amor se adere e permanece aderido a Ele, como os ramos que se nutrem da seiva do tronco, se desenvolve, dá fruto abundante na vida cotidiana. Ao contrário, quem se separa dele, se fecha sobre si mesmo, e com o tempo se seca e murcha. Simplesmente assim.
 
Senhor, eu creio!

O Senhor Jesus, dia a dia, dirige também uma pergunta crucial a quem se curou da cegueira que produz o pecado[Atos 26,17-18], ou seja, a todo batizado: «Crês tu no Filho do homem?».
Frente a esta pergunta cabe apenas uma resposta certa: «Creio, Senhor!». Este é um creio adorativo que leva ao cristão a prostrar-se diante d’Ele[Jo 9,35-38.], este é o creio que se une ao primeiro “credo” que, ao acolher o dom do Alto, professou Pedro: «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo»[ Mt 16,16]. A fé professada por Pedro é, convém recordar, a fé que também hoje professa a Igreja. É pela fé de Pedro que conhecemos, e por ela que confessamos, quem é Jesus Cristo, sua verdadeira identidade.
Esta pergunta que através dos tempos também nos faz o Senhor hoje, não permite uma atitude indiferente, despreocupada: pede uma resposta comprometida, dada desde nossa fome de plenitude, nossa fome de Deus.  Pede um prostrar-se diante d’Ele com todo o ser, reconhecê-lo como Senhor[Fp 2,9-11.].
Este “Creio” exige uma aderência total da própria pessoa, tal e como Deus a solicitou desde o princípio ao primeiro povo eleito: «Amarás ao Senhor teu Deus com todo teu coração[O termo hebraico lebab  traduz-se literalmente por coraçaõ, que na mentalidade semita significava não só a sede do sentimento do amor —como costuma entender  nossa cultura —, mas a totalidade da pessoa, todo o ser.], com toda tua alma e com toda tu força»[ Dt 6,5.]. Quando vê realmente, quando se dissipa a cegueira que o impedia de reconhecer Quem é Ele, o homem está capaz de crer n’Ele e de adorá-lo como Senhor. Sua adoração, se é sincera, o envolve por inteiro: corpo, alma e espírito.

Coerência entre fé e vida

O título deste dia de oração abre espaço a algumas perguntas: São a fé e a vida duas realidades que podem permanecer freqüentemente desconexas uma das outras, de modo que posso afirmar que sou cristão e comportar-me habitualmente como quem não crê?
É válido dissociar assim fé e vida, estabelecer um “divórcio” entre ambas? Ou devo afirmar  porém, que toda a minha vida, e portanto tudo o que penso, digo e faço em minha vida cotidiana deve sempre fundar suas raízes na fé e nutrir-se dela?

Sim, é importante compreender e afirmar isto: a fé no Senhor Jesus necessariamente deve exercer uma crescente influência em meus pensamentos e reflexões, em meu modo de me aproximar à realidade e de relacionar-me com as pessoas, em meus comportamentos, em meus sentimentos, em minhas opções cotidianas, em minhas obras.

 E se descubro alguma incoerência em minha vida, entre o que creio e o que faço, tenho o auxilio do Alto[Rm 8,26.] e a liberdade para dizer: «Basta! Creio em Ti, Senhor, e vou ser coerente em minha vida diária, em minha vida cotidiana, em meus afazeres cotidianos. Vou esforçar-me dia a dia para crescer nesta coerência! E se acaso caio, me levantarei. E se caio novamente tornarei a levantar-me quantas vezes forem necessárias, porque creio, Senhor, que Tu és “o Caminho, a Verdade e a Vida”[ Jo 14,6.]».
 Eis aí a chave: crescer em coerência. Por isso, esta é a pergunta chave à luz da qual devo examinar-me todos os dias: estou me esforçando realmente para ser mais coerente, para fazer com que minha fé se faça vida cotidiana? Que meios vou colocar, para que assim seja?
As perguntas que o próprio papa Bento XVI fez na abertura do "Ano da Fé", provavelmente, são as mesmas que mais de um leitor já se fez alguma vez: ainda tem sentido crer, quando a ciência e a técnica conferem ao homem uma sensação próxima da onipotência? O homem ainda precisa da fé? A fé não humilha a razão? O que significa crer?
Razão e fé, ciência e religião foram e são contrapostas com frequência, como se fossem inconciliáveis. Sobre esse tema o papa João Paulo II escreveu a carta encíclica Fides et Ratio (A Fé e a Razão), de grande profundidade, que permanece plenamente atual.
Razão e fé não precisam nem devem, necessariamente, ser contrapostas. São duas vias de acesso à única realidade, percebida de maneiras diferentes; abordagens diversas quanto ao método e complementares quanto ao seu objeto, que é a verdade.
O ato de crer, no sentido cristão, vai além da mera adesão intelectual a uma verdade, ou a um ideal ético elevado. Tampouco se restringe à afirmação de doutrinas sobre Deus ou sobre realidades sobrenaturais.
A fé é um dom de Deus, que se manifesta ao homem e o atrai a si, dando-lhe a capacidade de entrar em sintonia e diálogo com Ele. Ao mesmo tempo, é um ato que envolve plenamente o homem e o faz reconhecer os motivos para crer e a razoabilidade da adesão livre a uma realidade que se lhe apresenta luminosa e forte.
A fé, nesse sentido, não é um ato irracional nem contrário à razão; nem puro sentimento, podendo ser compreendida e explicitada com argumentos, embora não seja fruto desses argumentos.
Nossa fé está ligada a fatos e eventos, mediante os quais Deus envolve o homem e se manifesta a ele; ao longo da História, de diversos modos Ele veio ao encontro do homem, sobretudo por Jesus Cristo.
A fé é, portanto, a resposta livre e pessoal do homem a Deus; por ela nos abrimos para esse encontro misterioso e aderimos a Deus, que é mais que uma verdade intelectual, uma energia ou mesmo o grande caos... Ele se dá a conhecer como um "tu" pessoal, o grande Tu, em referência ao qual tudo passa a ter uma compreensão nova. De fato, a fé, no sentido cristão, oferece uma percepção própria da realidade, à luz de Deus.
O ato de fé é mais que um "crer em qualquer coisa"; é, acima de tudo, abrir-se a Deus e crer nele e, como consequência, naquilo que decorre desse ato de fé primeiro; por isso, a fé se traduz numa relação pessoal com esse grande Tu, que Jesus Cristo ensinou a reconhecer como um pai e a ter com Ele uma relação filial. Apesar de parecer a suprema ousadia da parte do homem, isso corresponde, de fato, ao anseio mais profundo do seu coração, que consiste em relacionar-se de maneira próxima e familiar com Deus.
No ato de crer, a dignidade do homem não é anulada, mas supera-se a frequente tentação de contrapor Deus ao homem. Deus não é a suprema ameaça à autonomia do homem, nem representa o grande obstáculo para que ele seja feliz. O ato de fé em Deus, no sentido exposto, proporciona ao homem a máxima possibilidade de compreensão dos mistérios de sua própria existência e de seu ser.
De fato, por muito que explique o mundo e a si mesmo pela ciência e pela filosofia, o homem não se dá por satisfeito, nem pode abafar algumas questões de fundo, que permanecem sem resposta: quem somos? Por que somos capazes de pensar, querer, decidir?
Que significa essa inquietude, essa espécie de saudade interior, que nos impele a procurar a felicidade, o amor, a liberdade, a vida, algo que nos faz falta, como se um objetivo nos atraísse de maneira sutil, mas irresistível?
Como orientar nossas escolhas livres para um êxito bom e feliz na vida? E a morte? Haverá algo além desta vida?
Responder de maneira peremptória a essas interrogações com um seco "não me interessa" seria levar pouco a sério o próprio mistério humano e fazer um ato de fé negativo, da mesma forma como faz um ato de fé positivo quem crê em Deus e, à sua luz, procura compreender melhor a si mesmo e ao mundo. E a contraposição inconciliável entre fé e razão, entre ciência e religião pode ser cômoda e simplista, levando a reprimir as interrogações humanas mais angustiantes e a estreitar o horizonte da compreensão do mundo e do ser humano; seria diminuir a própria dignidade homem.
 Nossa inteligência é "capaz de Deus" e não está fechada para Ele.
Crer é um ato humano livre por excelência, mediante o qual nos abrimos ao supremo Tu, ao Deus pessoal, e podemos alcançar uma certeza interior não menos importante do que aquela que nos vem das ciências exatas ou naturais. Reduzir nossa capacidade racional às certezas verificáveis seria diminuir essa mesma capacidade.

Vamos rezar:

Citações para a oração

·        Para pedir que aumente a fé: Mc 9,24; Lc 17,5.
·        Sobre a necessidade de por em prática o que o Senhor ensina: Mt 7,21.24-27.
·        Relação entre a fé e as obras da vida cotidiana: Tg 2,14-24.
·        Maria é modelo de uma fé que se faz vida cotidiana: Lc 11,27-28. Ela nos alenta a atuar conforme o que ensina seu Filho: Jo 2,5.
·        Sobre a necessidade de crer no Senhor Jesus: Jo 3,16; Jo 3,35-36; Jo 5,23; Jo 6,40; Jo 14,6.
 
PARA MEDITAR

Guia para a Oração:

• Conhecer a verdade nos torna livres: Jo 8,32

• O Senhor Jesus é a Verdade: Jo 14, 5-6; Mt 5,37

•Amar ao Senhor com todo o coração: Mt 22,37

• O apostolado é expressão de nosso ardor interior: Mt 5,16

• O caminho do amor filial para viver a fé no coração: Jo 19, 25-27

Questões para rezar:

1.  Eu realizo um esforço constante e cotidiano para viver segundo a verdade revelada pelo Senhor Jesus?

2. Que conseqüências têm na minha vida o viver segundo o meu subjetivismo e não segundo a Verdade?

3. O que é a fé integral? Como posso crescer nela?

4. Amas ao Senhor com todo teu coração?

5.  Você está consciente de que o apostolado é expressão de nossa experiência de encontro profundo com o Senhor Jesus e não uma “transmissão de ideias”?

6. Conheço, pessoalmente ou através de livros ou filmes, pessoas cuja vida foi moldada pela fé em Cristo? De quem se tratam ? Em que momentos da minha vida foram particularmente importantes para mim ?

7. O que significa para mim não caminhar ou correr sozinho, mas rodeado por uma «grande nuvem de testemunhas»? De que forma nos suportam? Como podemos ganhar consciência de que somos suportados pelas testemunhas de fé de todos os tempos?

8. Que olhar dirijo a Jesus? Como fazer para que não seja apenas um mestre escutado, mas para que também, um testemunho contestado marque a minha relação com ele?

Sugestão:

Assistir os filmes:

- Refugio Secreto
-China Chora
- Romero
- O Santo Negro
- Molokai
- Dom Bosco
- São Felipe Neri

Santo Retiro +


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