Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 6 de junho de 2013



10º Domingo do Tempo Comum - Ano C 

 Como “homem de Deus”, “porta-voz de Deus”


A dimensão profética percorre a liturgia da Palavra deste domingo, em Elias, o profeta da esperança e da vida, em Paulo, o profeta do Evangelho recebido de Deus, e, particularmente, em Jesus, o grande profeta que visita o seu povo em atitude de total oblação.

A primeira leitura apresenta-nos a figura da mulher de Sarepta, que significa a perda da esperança e o sentimento de derrota e de procura de um culpado, e a figura do profeta Elias, que acredita no Deus da vida, que não abandona o homem ao poder da morte, ressuscitando o filho da viúva.

Na segunda leitura, acolhemos a absoluta gratuidade da conversão de Paulo, para quem o Evangelho é uma força vital e criadora, que produz o que anuncia; a sua força é Deus. É uma força vital, uma dinâmica profética que ele recebeu diretamente de Deus.

No Evangelho, temos a revelação de Deus expressa na atitude de piedade e compaixão de Jesus no milagre da ressurreição do filho da viúva. Deus visita o seu povo em Jesus, “um grande profeta”, realizando o reino pela ressurreição, oferecendo a sua vida e dando-lhe pleno sentido.

LEITURA I – 1 Reis 17, 17-24

O episódio de hoje, a ressurreição do filho da viúva de Sarepta, é um dos milagres atribuídos a Elias e enquadra-se na polêmica contra a religião Cananéia do deus Baal. Este era considerado o senhor e o esposo da terra e simbolizava a fertilidade dos campos, dos animais, das famílias. Enfim, era o deus da fecundidade e da vida. Portanto, em Canaã, celebrava-se todos os anos a festa da morte e da ressurreição da natureza na figura de Baal.
O milagre de Elias, como outros a eles atribuídos, significa fundamentalmente que Yahveh é a única fonte da vida e da fertilidade. A vida vem de Deus. Toda a vida e ação de Elias apontam nesse sentido; o próprio nome Elias significa “Yahveh é o meu Deus”. Portanto, todos os elementos da mensagem devem ser vistos à luz desta centralidade. Todo o relato, que pode denotar referências mágicas na relação entre pecado e doença, baseia-se na oração de Elias, que deixa clara a sua fé num Deus pessoal, senhor e fonte de vida.
A viúva de Sarepta, uma mulher estrangeira, confessa a fé em Elias como “homem de Deus”, “porta-voz de Deus”: “Agora vejo que és um homem de Deus e que se encontra verdadeiramente nos teus lábios a palavra do Senhor”. Naamã confessará uma fé semelhante, depois de ser curado e se ter lavado no Jordão por indicação de Eliseu (cf. 2 Re 5,15). Jesus fará referência à viúva de Sarepta e ao sírio Naamã como representante dos gentios que entram n Igreja, após receber o Evangelho (cf. Lc 4,25-27).
A figura da mulher significa a perda da esperança e o sentimento de derrota e de procurar um culpado. O profeta Elias é a figura que acredita no Deus da vida, que não abandona o homem ao poder da morte.
Como pensamos e agimos hoje, nós que somos cristãos? Não ficamos muitas vezes no paganismo, na falta de esperança, no derrotismo das desgraças que nos atingem? Quando é que, verdadeiramente, agimos como se Deus fosse verdadeiramente o único Deus da vida e da bondade? Quanto caminho a fazer para sermos profetas à maneira de Elias…

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 29 (30)

Refrão 1: Eu Vos louvarei, Senhor, porque me salvastes.

Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes
e não deixastes que de mim se regozijassem os inimigos.
Tirastes a minha alma da mansão dos mortos,
vivificastes-me para não descer ao túmulo.

Cantai salmos ao Senhor, vós os seus fiéis,
e dai graças ao seu nome santo.
A sua ira dura apenas um momento
e a sua benevolência a vida inteira.
Ao cair da noite vêm as lágrimas
e ao amanhecer volta a alegria.

Ouvi, Senhor, e tende compaixão de mim,
Senhor, sede vós o meu auxílio.
Vós convertestes em júbilo o meu pranto:
Senhor meu Deus, eu Vos louvarei eternamente.

LEITURA II – Gal 1, 11-19

O texto de hoje enquadra-se na acentuação muito forte da absoluta gratuidade da conversão de Paulo. A essa luz Paulo prega um Evangelho que não é de origem humana. Poder-se-ia pensar que este Evangelho tem um conteúdo da catequese sobre os fatos e os ditos de Jesus. Ora, Paulo, quando perseguia ferozmente os cristãos, conhecia bem o conteúdo da sua doutrina. Para Paulo, o Evangelho é uma força vital e criadora, que produz o que anuncia; a sua força é Deus. É uma força vital, uma dinâmica profética que Paulo recebeu diretamente de Deus.
Para Paulo, a sua conversão é obra exclusiva de Deus. Temos aqui um equilíbrio dinâmico entre a gratuidade da fé e a adesão à tradição e magistério eclesiástico.
Somos convidados a estarmos sempre abertos à revelação de Deus, à autêntica conversão, ao acolhimento do Evangelho vivo de Deus.

ALELUIA – Lc 7,16

Aleluia. Aleluia.

Apareceu no meio de nós um grande profeta:
Deus visitou o seu povo.


EVANGELHO – Lc 7,11-17

Temos aqui o episódio da ressurreição do filho de uma viúva, em paralelismo com o da primeira leitura. O milagre relatado neste texto, assim como o dos versículos anteriores, respondem à pergunta de João de Baptista a Jesus: “és Tu que hás de vir ou devemos esperar outro?” Jesus oferece a salvação (cf. Lc 7,1-10) e mostra o verdadeiro triunfo da vida (cf. Lc 7,11-17). Não é o relato em si que é o mais importante, mas o sentido que nos transmite.
Antes de mais, temos aqui uma revelação de Deus. Diante da atitude de piedade e compaixão de Jesus, neste milagre de ressurreição, vemos a exclamação do povo: “Deus visitou o seu povo”. Jesus é “um grande profeta”, não apenas porque transmite a Palavra de Deus e anuncia o reino com palavras, mas sobretudo porque veio realizar o reino pela ressurreição, oferecendo a sua vida.
Em seguida, vemos aqui o sentido da vida. Jesus veio criar, oferecer ao homem a alegria de uma vida aberta com todo o sentido.
Percebemos ainda todo o caráter de sinal presente no milagre. A ressurreição do filho da viúva testemunha Jesus que há de vir, cuja vida triunfa plenamente sobre a morte.
Significa que para nós, hoje como então, Deus Se encontra onde há o sentido da piedade, do amor vivificante.
Significa ainda que, seguindo Jesus, só podemos também suscitar vida, ter piedade dos que sofrem, oferecer a nossa ajuda, ter uma atitude de oblação.
Das duas, uma: ou fazemos da nossa vida um cortejo de morte, dos sem esperança, que acompanham o cadáver, em atitude de choro, de luto, de desespero; ou fazemos do nosso peregrinar um caminho de esperança, de ressurreição, de transformação do choro e da morte em sentido de vida. Podemos escolher, é certo. Mas se somos seguidores de Cristo e nos deixamos visitar por este grande profeta, não temos alternativa!


Nenhum comentário:

Postar um comentário