Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 4 de junho de 2013



              As características da personalidade madura

 
Por uma maturidade humana em ritmo de crescimento constante, o Espírito de Deus pode encontrar a matéria-prima de boa qualidade para realizar uma outra etapa do projeto divino, a saber, a cristificação do batizado.

      O  presente artigo tem como ob­jetivo desenvolver algumas considerações sobre a persona­lidade madura elaboradoras por um famo­so psicólogo, professor na Universidade de Harvard, Gordon Allport .
    Foram uma fon­te de reflexão muito interessante e eu pro­ponho a sua leitura para uma revisão de suas posturas e comportamentos.
 O        homem deve saber tomar distância dos próprios impulsos corpóreos e orgânicos para ser ativo e oferecer a si e aos outros uma qualidade de vida progressivamente maior.

Sabe-se que, por detrás de comportamentos marca­dos por uma maturidade humana em ritmo de cresci­mento constante, o Espírito de Deus pode encontrar a matéria-prima de boa qualidade para realizar uma ou­tra etapa do projeto divino, a saber, a cristificação do batizado. Seguem-se, abaixo apresentadas, as descrições destas características, no anseio de que produzam bons frutos de maturidade e santificação.

1.      Extensão do senso do eu- Indica uma personalidade que amplia os limites do próprio eu de modo a assumir a necessidade do bem estar do outro como próprio. Noutras palavras, a felici­dade dos outros se torna a felicidade do indivíduo OU seja, trata-se de criar interesses que vão além do pró­prio bem estar pessoal. O homem deve saber tomar dis­tância dos próprios impulsos corpóreos e orgânicos para ser ativo e oferecer a si e aos outros uma qualidade de vida progressivamente maior. As tendências de mani­pular ou usar as pessoas são consideradas, no desumanizantes ou impensáveis para quem estendeu o senso do seu eu. Mais racionalidade e menos impulsividade não significa que os sentimentos tenham de ser sufocados. Os sentimentos são um integrante precioso neste processo de humanização, mas contanto que estes sentimentos e emoções tragam a marca do equilíbrio e obedeçam a certos padrões nas modalida­des de sua expressão.
A consciência moral ocupa um lugar importante enquanto
avaliação ou juízo que a pessoa emite sobre si mesma, seus atos e seus pensamentos tendo em vista o princípio fundamento de todo comportamento moral:
evitar o mal e praticar o bem.

        A pessoa participa criativa e livremente, mas sem cair num ativismo febril que venha à sufocar a li­berdade bem como a participação dos outros. A su­peração das próprias auto-suficiências, do egoísmo, a coragem de assumir as próprias responsabilidades e responder pelos próprios atos pode ser uma clara expressão da extensão do senso do eu. A consciência moral ocupa um lugar importante enquanto avalia­ção ou juízo que a pessoa emite sobre si mesma, seus atos e seus pensamentos tendo cm vista o prin­cípio fundamento de todo comportamento moral: evitar o mal e praticar o bem. Entra aqui, com im­portância e prioridade, uma escala de valores que deve ser um referencial decisivo para uma adequada definição do bem e do mal, saber distinguir um do outro e agir em coerência com esta escala de valores.

     As potencialidades e capacidades das pessoas, quando são geridas adequadamente, podem fazer emergir uma síntese bem sucedida entre liberdade pessoal e responsabilidade pelo outro.



2.     Cordial relação com os outros



           Quando o indivíduo reconhece que a sua exis­tência é relacionada aos outros não ao nível de medo ou de defesa, mas de reconhecimento de valor se está consolidando um nível de relações marcadas pela cordialidade e pela comunhão. Além disso, a pessoa toma sempre mais consciência que não é  a única, mas é um ser consciente no mundo, com os outros, formando comunidades históricas de vida e por conseguinte de partilha. O “EU” se des­cobre a partir de um “TU” e na diferença descobre a riqueza da alteridade explici­tando a unicidade inconfundível, a di­mensão única e irrepetível tão peculiar do ser pessoa. E o pressuposto para a compo­sição do “NÓS” (a comunidade) é o EU (a individualidade) que descobre seus atri­butos pessoais específicos no confronto com o “TU” na riqueza de sua diversida­de e sua especificidade. Para tanto, a vivência será fundamentada no respeito do outro enquanto diverso, diferente.



Terrível é o relacionamento onde o Eu não deixa que o Tu se forme, se

autoconstrua de maneira criativa e livre.

         E um ponto de partida para isso é não tentar manipu­lar os outros impedindo-os de serem eles mesmos. Além disso, na diversidade a comunidade encontra todos os recursos para explicitar e desenvolver a riqueza dos dons e talentos individuais que não devem permanecer em função do indivíduo, mas em função do crescimento e edificação da comunidade. A dimensão do conflito pode ser uma oportunidade privilegiada para um crescimento e amadurecimento em chave de auto-superação. Deste modo, realiza-se o ditado: “Pedras que se chocam se la­pidam”. É, pois, de suma importância que a verdade seja dita na franqueza, na sinceridade, mas na caridade, na mansidão e com mel nos lábios, sem fingimentos, faláci­as enganosas, bajulação barata ou mentiras sutilmente camufladas.

A pessoa madura é capaz de desenvolver grande ca­pacidade de intimidade na sua capacidade de amar, seja ela dirigida para a sua vida familiar, seja ela direcionada às amizades, seja também direcionada para os co-ir­mãos e co-irmãs na comunidade religiosa ou aos fiéis da paróquia ou do campo de missão. A pessoa madura evita se envolver com pessoas invejosas e amargu­radamente maledicentes por não saberem resolver de modo satisfatório os conflitos.   Evitará também pesso­as que invadem a intimidade alheia, fofoqueiras, indis­cretamente curiosas. Saberá manter a devida distância de pessoas possessivas, ou seja, que tomam de conta da amizade de maneira asfixiante, polarizante e castrante, impedindo o outro ser ele mesmo, ser livre bem como estabelecer outras amizades com outras pessoas. Terrí­vel é o relacionamento onde o Eu não deixa que o Tu se forme, se autoconstrua de maneira criativa e livre.

             Ocorre saber manter um certo desprendi­mento e distância que lhe ajudem a res­peitar e apreciar a condição humana de todos os homens.

          A capacidade de intimidade e a capaci­dade de ter compaixão ajudam a pessoa a não criar um peso aos outros na descoberta e na consolidação da própria personalida­de. Talvez, a meta de “Não contaminar o ar que os outros respiram” seja um bom e sa­dio programa a ser aplicado.

Edificando a comunidade, o indivíduo cresce com ela e nela. Acolher o diverso como riqueza é o ponto de referência obrigatório e libertador deste nível de maturidade: di­ferença cultural, de mentalidade, de sensi­bilidade, de gostos, de pontos de vista, etc.

         A cordialidade não vem a ser uma de­pendência afetiva no sentido de atrelar-se ao outro, a ponto de introjetar as caracte­rísticas que são dele dentro da própria per­sonalidade. Este bom relacionamento pas­sa pela sinceridade, pela franqueza, pela firmeza. Mas, ao mesmo tempo pela bon­dade, pela mansidão, pela doçura, pela delicadeza de trato, mas sem afetações ou melosidades excessivas.

             As Lamentações e queixas contínuas. os ciúmes e o sarcasmo, as ironias que debocham e humiLham os outros são um veneno mortífero nas relações interpessoais.

        Além disso, uma percepção positiva de si pode oferecer as bases fundamentais para um relacionamento maduro com os ou­tros. Quando a pessoa gosta de si mesma, se aceita e tem uma boa percepção de si, com probabilidade irradiará esta percep­ção para os outros. Jesus entendeu isso quan­do colocou o princípio do amor ao próximo como a si mesmo como referencial para o amor ao próximo.



AcoLher o diverso como riqueza é o ponto de referência obrigatório e

Libertador deste níveL,de maturidade: diferença cultural, de mentalidade, de sensibiLidade, de gostos. de

pontos de vista, etc.

                                                                                                        Pe. Antônio Marcos Chagas
                                                                                                            

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