Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 4 de maio de 2013



6º DOMINGO DA PÁSCOA
05 de maio 2013






“O amor de Cristo: Herança que a Igreja guarda com fidelidade”

Leituras: 
Atos 15, 1-2.22-29; 
Salmo 66 (67), 2-3.5.6 e 8 (R/4); 
Apocalipse 21, 10-14.22-23; 
João 14, 23-29

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA

O Senhor ressuscitou! Aleluia! É amando-nos uns aos outros que estaremos guardando a palavra de Jesus. E guardar a sua palavra é a maneira de manter viva a sua memória entre nós. Se todos se esquecessem disso, aí sim, Jesus estaria morto.

1. Situando-nos brevemente

Durante o Tempo Pascal, que “equivale” a “um Grande Domingo” (cf. NALC, n.22), a herança deixada por Jesus aos seus discípulos vem sendo celebrada. O amor de Cristo que reúne e une a comunidade de fé é a herança. Ela se sustenta na escuta e acolhida da Palavra de Jesus que é Palavra do Pai para nós.

A Igreja nasce do lado de Cristo, como nos fala a Sacrosanctum Concilium (cf. SC, n.5), como um Sacramento Pascal. Nela, é possível visualizar o amor profundo daquele que dá a vida pelos seus amigos. Chegando ao fim deste tempo de ouro para a Igreja, é preciso que estejamos convencidos a importância deste amor e, sobretudo, que estejamos abertos à sua experiência num mundo cada vez mais marcado pela intolerância e pelo medo.

2. Recordando a Palavra

A primeira leitura, do livro dos Atos dos Apóstolos, narra o episódio conhecido como “Concílio de Jerusalém”. Este concílio aconteceu para ajudar na superação dos desafios pastorais da caminha cristã, devido às diferentes maneiras de encarar a necessidade ou não de manter os ritos judaicos em meio aos povos pagãos.

Com Paulo, essa prática pastoral consistia em inserir os pagãos no povo de Deus após sua adesão a Jesus Cristo. O concílio de Jerusalém confirma a prática pastoral de Paulo. A comunidade cristã de Jerusalém, pela luz do Espírito, aprendeu a valorizar as decisões pastorais da comunidade de Antioquia, reconhecendo a mão de Deus no esforço da Igreja no anúncio do Evangelho em meios aos pagãos.

O concílio dos apóstolos discerne que não é a Lei, mas sim Cristo quem salva, o que não quer dizer abolição integral da Lei. Por isso mesmo, ele recomenda preservar algumas normas e práticas dos judeus cristãos.

O Evangelho deste domingo faz parte do discurso de despedida de Jesus, afirmando que a Palavra do Cristo é a Palavra do Pai. Com sua morte, Jesus dá glória ao Pai, que ao ressuscitá-lo é glorificado no Filho. E a presença do Espírito Santo após a partida de Cristo, intercederá e advogará por nós. É o espírito que conduz à plenitude da verdade, levando-nos agora a compreender quem é o Cristo, suas Palavras e ações.

Recebemos de Cristo, como uma herança, seus gestos e ações, suas palavras e opções. Marcados e conduzidos por Seu Espírito Santo, brota o testemunho eclesial no mundo. Aqui parece com pertinência a exortação para que não nos deixemos perturbar e nem intimidar, porque a paz de Cristo é a certeza da nossa vitória.

Quem ama o Cristo, guarda a sua Palavra e nele estabelece morada, ou seja, permite que ela se realize no mundo. Amando o Filho, amamos o Pai e vive-versa. Amar Jesus é assumir com ele e nele a herança que o Pai nos confia, anunciando e testemunhando o Evangelho, a fim de transformar a sociedade.

Guardar a Palavra é estabelecer morada no Pai e no Filho, tornando-nos também, pelo Espírito Santo, sua morada. Hoje somos a tenda da reunião do Pai, do Filho e do Espírito.

3. Atualizando a Palavra

Qual a herança que melhor demonstra o cuidado e amor que as pessoas dedicam umas às outras? Certamente não se restringe apenas a bens e valores. É certo que a melhor expressão desse bem-querer tem a ver com a própria vida (palavras ensinadas, testemunhos deixados, atitudes, etc.) que, ao ser empenhada em favor daqueles que nos são valiosos, se torna digna de menção e memória das gerações futuras.

Nesta perspectiva, a herança mais preciosa que as comunidades cristãs conservam é a própria morte e ressurreição de Jesus, sua Páscoa, pois ela não é outra realidade senão o cumprimento mais significativo do Amor do Pai.

A ação do Espírito Santo na Igreja permite-lhe manter viva esta memória, de modo que a herança deixada pelo Senhor não se perca. Em épocas de calamidade ou grandes dificuldades, não é novidade que os cristãos se mobilizem para ajudar aqueles que padecem dificuldades. Quantos homens e mulheres se disponibilizam, por exemplo, a ajudar na reconstrução do Haiti e o fizeram em nome da fé que professam! Esta, dentre outras ações, é uma maneira de manter bem guardada a herança que o Senhor nos legou.

Em nossas comunidades, as pastorais, os movimentos e as demais forças eclesiais são impulsionadas pelo Espírito para que mantenham viva a memória do Ressuscitado. Ao tornar-nos homens e mulheres pascais, permitimos que a herança deixada pelo Senhor não se perca.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

A Oração do Dia fala que a celebração do dia pascal se faz em honra de Jesus, a fim de que a vida dos crentes corresponda àquilo que celebram. Para que este entrelaçamento, entre celebração e existência, seja um fato, e a cidade santa – Jerusalém – desça do Céu brilhando com a glória de Deus – é necessário o que outrora Cristo fez e disse, não fique no sepulcro, mas ressuscite, de modo que o amor entre Ele e o Pai fecunde a vida de seus seguidores (cf. aclamação ao evangelho).

A memória do Ressuscitado, portanto, se dará na mediação de seu Espírito agindo em meio à comunidade dos discípulos e discípulas. A promessa do Espírito que a liturgia explicita, neste domingo, tem a ver necessariamente com a continuidade da presença de Jesus na vida cotidiana dos seus amigos e amigas.

A memória ritual ordena-se à memória existencial (o culto ritual ao culto existencial desdobrado na vida justa e em paz).  (...renova-nos no batismo [...] livra-nos do pecado e da morte,  e de terrenos que somos, isto é, feitos do pó da terra, torna-nos espirituais, participantes da glória divina, filhos e herdeiros do Pai, conforme à imagem do Filho, seus irmãos e herdeiros com Ele, destinados a ser um dia glorificados e a reinar com Ele” (Dídimo o Cego. O Espírito Santo. Roma, 1990. P.59).

Em cada celebração do Tempo Pascal, afirmamos cantando que somos “novas criaturas”, porque tentamos ser e agir conforme o Filho. Vejamos bem: fomos “banhados em Cristo”. A água que nos lavou “é” Cristo – é símbolo d’Ele, morto e ressuscitado. Somos herdeiros daquilo que o Pai deixa para o seu Filho, seu Amor terno e compassivo.

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