Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 2 de maio de 2013



Retiro Pessoal Mensal
Mês de Maio/ 2013

Chamados à vida plena pela participação na vida divina

 Um fardo que nos alegra

Jesus disse: «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.» (Mateus 11, 28-30)
Num determinado sentido, todos estamos fatigados, sobrecarregados. No fundo de nós, esconde-se uma pobreza que, porque nos causa medo, nos oprime e nos pesa. Através das palavras deste texto, Cristo acolhe esta fragilidade e não parece assustar-Se. «Vinde a mim» diz como dirá mais tarde: «Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter comigo, pois delas é o Reino do Céu.» (Mateus 19, 14).
Jesus parece ensinar-nos a apresentar esta pobreza a Deus que, apenas Ele, sabe cobri-la. Assumindo as nossas impossibilidades, Cristo toma sobre Ele aquilo que, sendo nosso, nos prejudica.
E a proposta de Jesus vai ainda mais longe: os nossos ombros não permanecem vazios durante muito tempo. Quando o fardo Lhe é confiado, devolve-nos um outro que parece ainda mais pesado. Jesus chama a este fardo um jugo, como o grande pedaço de madeira que une dois bois um ao outro para trabalhar.
De um esforço solitário, passamos a participar num esforço a dois. Fazer-se boi partilhando o jugo com Cristo, eis uma imagem única.
Evoca aquela de que fala o profeta Isaías, a de um servo que sofre, carregado com o fardo de outros.
Suportar a dois, um gesto que se torna naquilo que nos liga a Deus. Mais do que não ter medo da nossa pobreza, Deus permite-nos realizar com Ele a grande obra que concretiza pelo mundo: libertar os homens dos fardos, em particular aqueles que lhes são impostos por si próprios, por vezes devido à pouca consideração que têm por si mesmos.
Não é uma tarefa que se possa efetuar sozinho. Carregar-se a si mesmo significa, muitas vezes, tornar-se a caricatura de si próprio, de tal forma preocupado consigo que chega a esquecer-se dos outros ou, pior, a impôr-se-lhes.
Escutando Jesus proferir estas palavras, trata-se, principalmente, de nos despirmos do nosso problema e aceitar tomar em seu lugar o de Cristo, de assumir sobre nós um fardo que, parodoxalmente, nos alegra.
Esta troca lembra o próprio sentido da vida de Jesus. Nos primeiros séculos, ousava dizer-se: Cristo revestiu-Se da nossa humanidade para nos revestir da Sua divindade.
Assim, faz de nós reis que nada mais têm a fazer do que carregar os fardos dos pequenos.
Para que o ser humano não seja mais vítima de si mesmo, ousemos, então, oferecer os nossos ombros. É um serviço real, o início da grande libertação, a vinda do Reino.

Chamados à vida

A vida é o primeiro dom que recebemos de Deus, dom pelo qual nos chamou da não existência à existência humana neste mundo. Dom maravilhoso e extraordinário, realidade “sagrada” que foi confiada a nossa responsabilidade e, portanto, a nossa custodia amorosa, a nossa “veneração”[1].
O enorme valor que esta vida possui aos olhos do Criador fica manifestado no fato de que, logo após da rejeição do homem[2], Ele não quis nossa morte, mas sim nossa conversão e vida em sua dimensão completa. E chegou ao extremo de mostrar que a vida do homem é valiosa para Ele, que Ele mesmo, fazendo-se homem, pagou por nosso resgate um preço de Sangue na Cruz!
Sua vida pela nossa! Em seu Filho amado Deus nos presenteou novamente a vida perdida por nosso pecado e seu anseio é que esta vida em nós chegue a sua plenitude.

O anseio do homem: uma vida plena

Quem de nós não anseia uma vida plena, plenamente feliz? Não é esse o almejo constante que brota do profundo de nossos corações? Não é esse o anseio que nos impulsiona continuamente a buscar as fontes de uma alegria inesgotável[3]?
Todo ser humano aspira à plenitude de vida simplesmente porque a isto está chamado, porque a isto se orienta todo seu ser. Sabe bem que tal plenitude e felicidade não é algo já dado, mas algo que deve buscar e conquistar nos dias que lhe são concedidos viver neste mundo. Todos estamos continuamente em busca de uma vida plena, plena de gozo e felicidade: ela é para nós como uma exigência profunda, uma “necessidade vital”.
Mas, de onde vem este anseio? Deus, autor de nossa vida, nos criou para que participemos de sua própria vida e felicidade infinitas. Ele pôs esse selo em nós para que o busquemos [4]. É a razão pela qual experimentamos esse impulso interior, essa “sede de infinito” que nada pode apagar essa necessidade de plenitude e felicidade.

Chamados à vida plena pela realização

Quando com São Irineu afirmamos que a gloria de Deus é a vida do homem [5], não nos referimos somente à vida entendida como um mero bater do coração, porque uma vida assim pode chegar a ser muito miserável, um sobreviver mais que um viver. A vida do homem, que é a glória de Deus, é a vida entendida como uma total realização do ser, o homem que pela fé, amando e servindo, realiza-se como pessoa humana plena na medida em que tudo isto lhe é dado neste peregrinar terreno, segundo o divino desígnio.
Sinal de uma correta realização é a fecundidade, a capacidade de produzir nova vida, de transmitir a vida que por dom se possui, e por isto disse o Senhor: «A glória de meu Pai está em que deis muito fruto»[6].
Com efeito, o homem é fecundo e dá fruto de vida mediante a correta realização de seu ser, seguindo a direção na qual apontam os dinamismos fundamentais inscritos e impressos por Deus no profundo de sua mesmidade. Assim como um grão de trigo “dá glória” a quem o criou  realizando a vida que em si levava oculta até alcançar a plena fecundidade, assim também o ser humano poderá dar fruto abundante de vida e santidade graças à total realização de seu ser, elevando com isso um contínuo canto de louvor e glória  Àquele que o criou.
Pois bem, a  “vida do homem” em realidade só pode realizar-se plenamente permanecendo em uma relação vital com o Senhor Jesus, que é  a própria Vida e que é a fonte de vida de todo homem[7].
O cristão, incorporado a Cristo pelo Batismo e na medida em que coopera com o dom do amor derramado em seu coração e se abre ao dinamismo da graça vivificante, está chamado a dar glória ao Pai realizando-se ele mesmo, alcançando pelo amor sua própria plenitude em uma humanidade plena.  É nos passos do Senhor Jesus, na escola de Maria, que aprendemos também que este crescimento na vida pela realização se dá na pedagogia da alegria-dor[8] .

Chamados à vida plena pela participação na vida divina

 Deus chama, entretanto a todo homem a «uma plenitude de vida que vai mais além das dimensões de sua existência terrena» [8], plenitude que «consiste na participação da vida mesma de Deus»[9].

Com efeito, quando o Senhor Jesus afirma que veio para que tenhamos vida, e vida em abundância, se refere finalmente «àquela vida “nova” e “eterna”, que consiste na comunhão com o Pai, a qual todo homem está chamado gratuitamente no Filho por obra do Espírito Santificador»[10]. Com estas palavras, o Senhor Jesus «abre diante do homem a perspectiva da vida divina»[11] e sustenta a aspiração do homem à completa realização de si, já aqui em quanto lhe é dado e finalmente na eternidade.

Esta vocação sobrenatural à vida plena manifesta, por sua vez, a grandeza e o valor da vida humana inclusive em seu período temporal. A vida no tempo é «condição básica, momento inicial e parte integrante de todo o processo unitário da vida humana»[12]. Já aqui o homem pelo Batismo participa da vida divina, e está chamado a ir realizando-se nesta vida mediante a progressiva conformação com o Senhor Jesus, até alcançar a verdadeira plenitude de vida na eterna participação da comunhão divina de Amor.

Para rezar:

    O Verbo foi enviado pelo Pai: existia junto ao Pai: Jo 1,1-2; 17,5; saiu do Pai: Jo 7,28-29; 8,42; 13,3; 16,27; fez-se homem: Lc 1,26ss.; Jo 1,14.

    Para que tenhamos vida: Jo 10,10; 3,17; 6,33; 12,46-50; Lc 19,10;

    Cristo é a Vida, em si mesmo e para o homem: Jo 1,4.9; 6, 68; 10,28; 14,6; 1Jo 1, 2-3.

    O homem obtém a vida nova e eterna mediante a adesão ao Filho: Jo 1,12; 3,14-16; 5,24; 6,40;

    O Senhor nos vivifica por seu Espírito: Jo 4, 14; 7, 38-39; Rm 8, 10-11.

Questione-se:

    Que importância tem o nascimento do Senhor Jesus em tua vida?
     Por que tem relação contigo?
     Tomaste consciência do valor do dom da vida?
    Amas o dom da vida? 
    Você tem atitude agradecida a Deus por haver te chamado à vida? Em que, como?
    Enumera alguns anseios que te fazem descobrir que você está chamado à vida plena.
    Reflete nesta citação: “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância”, Jo 10,10.
    A que se refere o Senhor Jesus?

Medite:

- Olhando à minha vida pessoal, quais são os fardos que devo carregar pelos outros? Possuem uma ligação com o «jugo» de Cristo?
- Como viver da melhor forma a dimensão da preocupação pelo outro presente na relação de amor?
Bom Retiro +
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[1] Ver Evangelium vitae, 22.

[2] Ver Catecismo da Igreja Católica, 397-398.

[3] Ver Jo 4,13-15.

[4] Catecismo da Igreja Católica, 1718.

[5] São Ireneo, haer. 4, 20, 7; ver  também Catecismo da Igreja Católica 294; Evangelium Vitae, 34b, 38b.

[6] Jo 15,8.

[7] Ver Jo 1,4.

[8] Ver Luis Fernando Figari, Em Companhia de Maria, VE, Lima 1995, pp 23-24, 56-65.

[9] Evangelium vitae, 2.

[10] Ali mesmo.

[11] Ali mesmo, 1.

[12] S.S. João Paulo II, Mensagem para a Jornada mundial do enfermo, 6/8/99, n.10.

[13] Evangelium vitae, 2.





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