Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 2 de março de 2013



3º DOMINGO DA QUARESMA
03 de março de 2013

Converter-se implica voltar para Deus e produzir os frutos do amor, da solidariedade e da paz.


“O Senhor deseja colher os frutos de nossa conversão”


Leituras: 
Êxodo 3, 1-8ª.13-15; 
Salmo 102 (103), 1-2.3-4.6-7.8 e 11; 
Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 10, 1-6.10-12; 
Lucas 13 1-9.

COR LITÚRGICA: ROXA

Na terceira semana de nosso caminhar quaresmal, transfigurados descemos para o chão sofrido da vida cotidiana, realizando nosso êxodo pela conversão sincera e pelo incansável trabalho para que o Reino de Deus se manifeste em nossa terra. Chega até o coração de Deus o clamor da nossa juventude que quer mais justiça, inclusão social e tecnológica, amor, igualdade, fraternidade...

1. Situando-nos

Somos peregrinos com Jesus rumo à Páscoa. Eis que chegamos ao terceiro domingo da Quaresma. Jesus intensifica o convite à conversão.

Após termos celebrado os domingos das “tentações” e “da transfiguração” de Jesus, a liturgia da palavra ressalta a urgência da conversão pela renovação batismal. A conversão se traduz na resposta de fé à paciência de Deus.

A Quaresma é o tempo da paciência de Deus, é o tempo que ele nos dá para que possamos produzir os frutos da justiça e da fraternidade.

A fé se revela com a mudança do coração por meio do árduo processo de conversão. Converter-se implica voltar para Deus e produzir os frutos do amor, da solidariedade e da paz. Que a caminhada quaresmal suscite “em todos uma sincera e contínua obra de conversão para experimentar a misericórdia do Pai, que vem ao encontro de todos” (Bento XVI, Carta Apostólica Porta Fidei, n.13).

2. Recordando a Palavra

Jesus continua sua “viagem” para Jerusalém (cf. Lc 9,51-19,28). Ele percorre o caminho rodeado por seus discípulos. Acabava de lhes falar sobre o discernimento dos sinais que manifestam a vontade de Deus, sinais do cotidiano que explicitam o projeto salvífico do Pai. Falando à multidão e, em particular, aos discípulos, enfatiza, em duas partes distintas, a urgência da conversão.

Na primeira parte (cf. Lc 13, 1-5), Jesus refere-se aos dois fatos da repressão a um grupo de galileus enquanto se preparavam para sacrificar suas vitimas e da queda de uma torre perto da piscina de Siloé. Os que relatam a Jesus as duas tragédias desejam ouvir sua opinião e provocar dele uma posição. O Mestre sai pela tangente. “Desconstrói a crença popular de que as desgraças sejam uma forma de punição divina e que Deus poderia impedir tais tragédias, mas prefere permanecer surdo e mudo aos gritos dos sofredores”. Rechaça a doutrina da retribuição que vincula a desgraça ao pecado cometido.

Para o Mestre, diante de Deus, todos necessitam mudar de vida. “mas, se não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo”. A única maneira para escapar à ruína é a conversão.

Na segunda parte (Lc 13, 6-9), temos a parábola da figueira. A imagem da figueira era familiar aos ouvintes. Deus é o proprietário da figueira. Ela é a imagem do povo de Israel. Durante três anos de ministério, Jesus procurou frutos de arrependimento e de conversão. E nada! Na palavra de Jesus, a caminho de Jerusalém, a todos é oferecida uma nova chance de mudança de vida.

Ele espera, portanto, que os que o acompanham dêem frutos, isto é, aceitem converter-se à Boa Nova que lhes anuncia. É a paciência de Deus! Apesar do tom ameaçador, há esperança, Jesus confia em que a resposta à Boa Nova seja positiva (Evangelho).

Moisés é convidado para ser o líder do povo, o rosto visível da ação libertadora que o Senhor realizará em favor de Israel oprimido. Moisés tinha fugido do Egito e se abrigado no deserto do Sinai após assassinar, indignado, um egípcio que maltratava um hebreu. É acolhido por uma tribo de beduínos. Casa e refaz sua vida numa experiência de tranquilidade.

É precisamente nesse Oasis de paz que o Senhor se revela, inquieta e escolhe Moisés para uma nova missão no Egito. O chamado de Moisés ressalta a iniciativa do Deus libertador, apostando na salvação de seu Povo. Na segunda parte (vers. 13-15), ante às indagações de Moisés, Deus se revela: “Eu sou aquele que sou”. Uma espécie de “sinal” que confirma que Moisés foi convidado por Deus e enviado por ele em missão.

Nome que acentua a presença contínua de Deus na vida do seu Povo. Uma presença viva, ativa e dinamica, no presente e no futuro, como libertação e salvação (1ª Leitura). Diante de tudo isto, não resta ao salmista que louvar o Senhor, porque é um Deus que ouve o grito dos fracos e sofredores: “O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo” (Sl103/102) .

Paulo lembra que os israelitas foram conduzidos por Deus (a nuvem), passaram pelas águas libertadoras do Mar Vermelho, alimentaram-se do Maná e da água que jorrou da rocha. Para o apóstolo, este rochedo é o símbolo de Cristo já presente na caminhada do êxodo do antigo povo.

Apesar de todos estes sinais, a maior parte dos israelitas não foi fiel a Deus e acabou morrendo no deserto. Isto nos faz compreender que, apesar da importância de nossa participação nas ações rituais, o que conta é a adesão sincera à vontade de Deus. Paulo recorda o fundamental na vivência da fé: levar uma vida coerente e viver em comunhão com Deus (2ª Leitura).

3. Atualizando a Palavra

A Quaresma é um tempo para avaliarmos a qualidade de nossas respostas aos projetos da vontade de Deus. Será que elas correspondem à expectativa de quem confiou em nós? Pode ocorrer que os frutos não estejam à altura do esperado.

Quem planta e cultiva determinada árvore frutífera, é natural que almeje colher bons frutos. “Foi lá procurar figos e não encontrou. Então disse ao agricultor: “já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro”. Desilusão! A paciência parece estar se esgotando. O impulso humano é dar um basta: “corta-a”.

Apesar de nossas infidelidades, Deus não age assim. Mesmo que sua paciência esteja no limite, “o Senhor é piedade e compaixão, lento na cólera e cheio de amor” (Sl 145,8). Cristo, por sua vez, intercede constantemente por nós junto do Pai, dilatando e ampliando sua paciência.

O amor misericordioso torna possível o êxito dos projetos de Deus. Converter-se a Deus é voltar-se para Deus, é caminhar rumo a ele (cf. PRONZATO A. Palabra de Dios, comentário a las três lecturas del domingo, Ciclo C. Salamanca: Ed. Sigueme. 1999. P.65).

Contudo, a conversão e a fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho (BENTO XVI. Carta Apostólica Porta Fidei, 14).

No chamado à conversão, iluminados pela “sarça ardente”, percebemos sempre que algo poderia ser melhor, no que fazemos e somos. Mesmo em nossas ações e atitudes dignas de aplausos, descobrimos resquícios de egoísmo e falta de amor. Mais do que nos penalizar, estas descobertas nos alegram. Pois a confissão da nossa fraqueza e a humilhação pela consciência de nossas faltas, somos reconfortados pela misericórdia de Deus.

Contudo, não abusemos da paciência de Deus, não tomemos como desculpa a sua misericórdia para retardar nossa conversão. a paciência de Deus não é uma atitude passiva, mas uma solicitude para que o homem viva. Deus crê no homem, crê que ele pode mudar a sua conduta passada, para se voltar para Aquele de quem se afastou (Cf. Ano C. Homilia 3 Domingo da Quaresma: portugal@dehonianos.org).

Conversão é convite à vida. Mais do que anúncio de ameaças, é proclamação de uma boa nova. Jesus apela à conversão, anunciando a proximidade do Pai amoroso e misericordioso (Cf. GRÜN A. Penitência, celebração da reconciliação. São Paulo: Ed. Loyola. 2007. pp 58-60).

4. Ligando a Palavra com a ação eucarística


No tempo quaresmal ressoa com particular ênfase a fé da Igreja de que “no sacrifício da Missa a paixão de Cristo se faz presente e a Igreja oferece de novo a Deus, para a salvação de todo o mundo, o corpo, que é entregue por nós, e o sangue, que é derramado para remissão dos pecados” (Ritual da Penitência, introdução, 2)

Na celebração Eucarística, memorial da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sempre de novo, Deus Pai, rico em misericórdia, manifesta a sua bondade, reconciliando-nos consigo em Cristo. Reconhecendo a ação de Deus na história, como Igreja, proclamamos: “vós, Deus de ternura e de bondade, nunca vos cansais de perdoar. Ofereceis vosso perdão a todos convidando os pecadores a entregar-se confiantes à vossa misericórdia” (Oração Eucarística sobre Reconciliação II).

Mesmo que nós quebremos a comunhão e não produzamos os frutos almejados, nos seus planos, Deus não nos rejeita para sempre. Ele nos socorre e convida a que “nos entreguemos confiantes à sua misericórdia”. Com braço forte, por meio de Moisés, Deus conduziu Israel pelo deserto à Terra Prometida: hoje, na sua misericórdia, em Jesus Cristo, nos acompanha pelos caminhos da história, iluminando-nos para que sempre reconheçamos “os sinais dos tempos”.

Participando da paixão de Cristo pela Celebração Eucarística, e convertendo-nos cada vez mais ao Evangelho de Cristo pela prática das obras de caridade e misericórdia, nos tornamos no mundo um sinal da conversão a Deus (cf. Ritual da Penitência, Introdução, 4). Em nome da assembléia, o presidente da celebração suplica: “Nós vos pedimos, ó Deus, que a comunhão no vosso sacramento nos purifique dos pecados e nos conduza à unidade”.

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