Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

 Quem permanece no refúgio do Altíssimo

 

Fevereiro

 

Salmo 91(90): Quem permanece no refúgio do Altíssimo
Aquele que habita sob a protecção do Altíssimo
e mora à sombra do Omnipotente,
pode exclamar: «Senhor, Tu és o meu refúgio,
a minha cidadela, o meu Deus, em quem confio!»
Ele há-de livrar-te da armadilha do caçador
e do flagelo maligno.
Ele te cobrirá com as suas penas;
debaixo das suas asas encontrarás refúgio;
a sua fidelidade é escudo e couraça.
Não temerás o terror da noite,
nem da seta que voa de dia,
nem da peste que alastra nas trevas,
nem do flagelo que mata em pleno dia.
Podem cair mil à tua esquerda
e dez mil à tua direita,
mas tu não serás atingido.
Basta abrires os olhos,
para veres a recompensa dos ímpios.
Pois disseste: «O Senhor é o meu único refúgio!»
Fizeste do Altíssimo o teu auxílio.
Por isso, nenhum mal te acontecerá,
nenhuma epidemia chegará à tua tenda.
É que Ele deu ordens aos seus anjos,
para que te guardem em todos os teus caminhos.
Eles hão-de elevar-te na palma das mãos,
para que não tropeces em nenhuma pedra.
Poderás caminhar sobre serpentes e víboras,
calcar aos pés leões e dragões.
Porque acreditou em mim, hei-de salvá-lo;
hei-de defendê-lo, porque conheceu o meu nome.
Quando me invocar, hei-de responder-lhe;
estarei a seu lado na tribulação,
para o salvar e encher de honras.
Hei-de recompensá-lo com longos dias
e mostrar-lhe a minha salvação.
Salmo 91 (90]
Procuramos um lugar onde permanecer, um refúgio.
Um local onde nos sintamos acolhidos. Um local onde alguém nos espera, alguém que esteja disposto a escutar-nos. Um local onde nos sintamos em segurança, protegidos. Um local onde somos amados.
A sensação de estar em casa oferece-nos uma confiança fundamental, em nós mesmos e nos outros.
Esta confiança é essencial para construir as nossas vidas. Permite-nos celebrar a vida e enfrentar as inevitáveis crises que vêm, por vezes, abalar até os próprios fundamentos da nossa existência.
Um dos problemas atuais passa pela inexistência de um tal local. Estamos desenraizados. No Ocidente, poucas são as pessoas que habitam na região onde nasceram. Partindo dos países do Sul, muitos foram obrigados a emigrar para conseguirem um meio de sustento e, por vezes, para escapar a situações ameaçadoras. Tornámo-nos vagabundos?
Não apenas porque mudámos o nosso local, mas, sobretudo, porque vivemos numa sociedade que está em contínuo movimento : perdemos as referências claras e bem definidas.

O autor deste salmo sabe onde está o seu «refúgio». Este canto foi utilizado pelos peregrinos que caminhavam rumo à cidade santa de Jerusalém. Tratava-se, frequentemente, de uma travessia repleta de perigos. Desta forma, a chegada a Jerusalém era motivo de grande alegria, momento de olhar a habitação de Deus e de se reunir com os seus compatriotas. Nos evangelhos, vemos Jesus seguir a tradição do seu povo e, também Ele, caminhar em direção a Jerusalém, até na sua última peregrinação, em que «sobe» rumo a Deus, onde se encontra o verdadeiro «refúgio».
Neste contexto, o abrigo é o Templo, a habitação de Deus. No interior do Templo, encontra-se a arca da aliança, uma espécie de cofre que, anteriormente, continha as tábuas de pedra nas quais estavam inscritos os dez mandamentos. Sobre o cofre, dois seres celestiais, querubins. Na sombra das suas asas, os peregrinos encontram refúgio. É ali que estão como em casa no Senhor e podem proclamar : o meu refúgio, a minha cidadela, o meu Deus, em quem confio (v. 1) !

Rezando estas palavras, os peregrinos efetuam uma escolha. Em vez de colocar a sua confiança em si próprios, de acordo com os sistemas e com as alianças políticas, escolheram depositar a sua confiança no Deus da aliança.
Assim, mais do que permanentemente em caminho, estão enraizados. Não são vagabundos. A sua vida obtém um sentido e um objetivo.
A vida não se torna obrigatoriamente mais fácil para aqueles que depositam a sua confiança em Deus. A confiança não é ingénua. Os peregrinos deste salmo estão bem conscientes de que, para os que querem seguir Deus, a vida consiste, por vezes, num duro combate, uma luta interior.
Este salmista descreve este combate de forma compreensível e recorrendo, até, a imagens de índole militar. Diz que o livrará da armadilha do caçador (v. 3), e o protegerá da peste (v. 6), que as setas não o alcançarão (v. 5), que, mesmo que mil outras pessoas caiam ao seu redor, ele não será atingido (v. 7).

No início do Evangelho, Jesus experimenta também um momento de luta e de tentação. Uma das tentações a que deverá resistir é a de recorrer aos seus poderes para benefício próprio, para o seu sucesso pessoal. De forma enganosa, o tentador cita o salmo 91 (ver Mateus 4, 6).
Se Jesus tivesse caído na «armadilha do caçador», teria «deformado» a sua relação com o Pai. Jesus recusa beneficiar da promessa divina; recusa obrigar Deus a fazer um milagre em seu favor. Revela, de igual forma, que não somos chamados a depositar a nossa confiança em Deus com vista no que podemos, assim, obter, mas sim porque cremos verdadeiramente que Deus está presente nas nossas histórias pessoais e na história da família humana.

Colocar toda a nossa confiança em Deus significa acreditar que Deus está presente apesar das aparências, guiando a história rumo ao seu destino final.
O salmo 91 expressa-o através de uma promessa: Deus salvará aquele que ama; Deus protegerá aquele de que conhece o nome (v.14). Deus responderá àquele que apela e permanecerá ao seu lado na tribulação (v.15). Deus oferecer-lhe-á uma longa vida e mostrar-lhe a salvação (v.16)
Muitas pessoas perguntam-se hoje: como encontrar o nosso abrigo num Deus que parece incapaz de nos proteger das pragas, do terror e do mal do mundo? Deus está sempre conosco? Senão, estamos verdadeiramente abandonados, não estamos em casa neste universo.

Com Jesus de Nazaré, compreendemos que o «Altíssimo» (v.1) revela-se de uma nova forma. O Deus «Altíssimo» é, na verdade, «Baixíssimo». Pelo dom gratuito da sua vida por amor, e pela sua ressurreição, Jesus torna Deus presente de uma outra maneira.
Aparentemente ausente na cruz, Deus está, de fato, plenamente presente, revelando-se como um Deus que só pode amar.
Mais além, Deus torna-se presente e está «em casa» nos corações daqueles que, à semelhança do Seu Filho, escolhem amar. Tornamo-nos o Seu templo, a Sua casa.

- O que significa para mim a expressão «estar em casa»?
- De que forma Deus foi um refúgio para mim?
- Para os que depositam a sua confiança em Deus, a vida é, por vezes, uma luta interior. Nestes momentos de luta, o que me suporta?
- Jesus diz: «Se alguém me tem amor, há-de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada» (João 14, 23). O que significam para mim estas palavras? Como me ajudam a redescobrir a presença de Deus na minha vida?
- Reescreve o salmo utilizando imagens e metáforas da tua vida quotidiana atual.

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