Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 5 de janeiro de 2013



- EPIFANIA DO SENHOR
06 de janeiro de 2013



“Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo”


Leituras: Isaías 60, 1-6; 
Salmo 72 (71), 1-2.7-8.10-13 (R/cf. 11); 
Carta de São Paulo aos Éfesios 3, 2-3a.5-6; 
Mateus 2, 1-12.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA

 No grande contexto do Natal, a solenidade da Festa da Epifania representa a celebração da manifestação da Salvação para toda a humanidade. Com a encarnação do Verbo está aberto o processo da redenção que tem na Páscoa de Jesus Cristo, seu ponto culminante. Epifania é manifestação da Salvação do Mistério, escondido nos séculos, em Deus e que, uma vez manifestado em Cristo, promove no ser humano um profundo sentimento de admiração, de surpresa e, até mesmo, de espanto.

1. Situando-nos

Na dinâmica das festas natalinas, no tempo do Natal, celebramos hoje a festa da “Epifania”, palavra de origem grega, que significa “manifestação”. A festa da Epifania retoma o Natal de Jesus, celebrando a sua humanidade manifestada a todos os povos. Traz consigo a mística da universalidade da salvação.

Os reis querem presentear ao Rei Menino com seus tesouros (tributos). Isso indica que os pagãos são atraídos pela luz de Jesus, o Senhor dos senhores. Aponta para nós, hoje, que é preciso percorrer o itinerário da fé: a busca dos sinais de Deus e deixar-se guiar pela estrela que conduz às “periferias” onde pessoas vivem na precariedade da saúde pública, da escola, da moradia e do desemprego, entre outras necessidades, e lá “abrir os tesouros” da nossa solidariedade (epifania) da paz, da benção, da salvação que é dada a todos, em nome e por causa de Jesus, o Senhor de nossas vidas e de nossa história.

Lá, na periferia, longe do palácio real, “os magos viram o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram. Em seguida, abriram seus cofres e ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra” que indicam, respectivamente, a sua realeza, divindade e incorruptibilidade (cf. Mt 2,11).

2. Recordando a Palavra

Mateus, no evangelho de hoje, narra a chegada dos reis do Oriente a Jerusalém para adorar o Messias, à luz das promessas das Escrituras. A profecia de Miquéias 5, 1-4a anunciava o nascimento de Jesus num pequeno povoado de Belém.

Essa cidade, do humilde pastor Davi, aparece em contraste com a poderosa Jerusalém de Herodes. Cristo será o verdadeiro “pastor do povo”, a luz que ilumina os povos no caminho da salvação. Ele realizará seu reinado como Servo obediente ao projeto do Pai, através da doação total da vida.
Os magos são sábios que vêm do Oriente como representantes dos gentios, em toda a sua diversidade racial, acolhendo a salvação universal de Deus, manifestada em Jesus Cristo. Chegam a Jerusalém, atraídos pela luz do Senhor, perguntando pelo rei dos judeus recém-nascido.

Essa notícia causa alarme em Herodes, o Grande, e em toda a cidade de Jerusalém ligada ao poder. Herodes temia Cristo como ameaça ao seu poder político, pois conhecia as esperanças messiânicas do povo.

O Filho de Deus, o Messias, se manifesta numa criança pobre e frágil. Os magos, atentos aos sinais de Deus, seguiram a estrela que levava ao Salvador, motivo de imensa alegria. “Ao entrar a casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele e o adoraram” (21).

Eles ofereceram presentes a Jesus: “ouro, incenso e mirra”, recordando a profecia de Isaías sobre os povos que virão ao templo para louvar com oferenda. A tradição posterior reconheceu no ouro a realeza de Cristo, como rei; no incenso sua divindade; e na mirra, sua humanidade, seu sofrimento redentor.

O gesto dos reis simboliza os que aderem a Cristo, doando-se no serviço ao Reino, ofertando seus dons, suas vidas. Eles voltam às suas regiões por outro caminho, transformados pelo encontro com Jesus, a verdadeira luz, o caminho para o Pai.

Seu caminho de fé e de esperança prefigura a missão evangelizadora dos discípulos e das discípulas de Jesus (28, 19-20). A estrela da fé é essencial para encontrar o Senhor, através das Escrituras e dos acontecimentos cotidianos.

A primeira leitura, que pertence ao terceiro Isaías (caps. 56-66), fortalece a esperança e a identidade do povo, na reconstrução das ruínas do país após o exílio babilônico. A “terra estava na escuridão e o povo mergulhado nas trevas”, desanimado, sem muitas perspectivas. Mas a presença do Senhor ilumina a “levantar e a resplandecer”. A palavra profética renova o compromisso de fidelidade à aliança com Deus, que leva a celebrar a salvação com alegria.

“Os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua aurora” (60,3). A salvação de Deus se estende a todos os povos, impelindo-os a trilhar o caminho da justiça. Iluminada pela presença do Senhor, Jerusalém torna-se lugar de paz e convergência da caminhada das nações. Os exilados voltam para cooperar na reconstrução da cidade e do templo, trazendo ouro e incenso, proclamando os louvores do Senhor pela libertação.

O salmo 72 (72) está centrado na figura do rei cuja missão é prover e zelar pela justiça e pela paz, proporcionando bem estar, saúde, integridade a todos os povos. Na tradição cristã, Jesus é o verdadeiro Rei que realiza plenamente as promessas messiânicas, cumprindo a vontade do Pai. Assim, nossa oração se expressa com confiança: “Que o adorem todo os reis da terra, e o sirvam todas as nações”.

A segunda leitura, da carta aos Efésios, realça que o plano salvífico universal de Deus, realizado em Jesus Cristo, foi comunicado aos apóstolos e aos profetas pela ação do Espírito. Com a vida, morte e ressurreição, Cristo proporcionou a participação plena de gentios e judeus no mesmo corpo.

Assim, também, “os gentios são admitidos à mesma herança, são membros do mesmo corpo associados à mesma promessa em Jesus Cristo” (3,6). Todos foram chamados a compartilhar da mesma herança da salvação, a fazer parte do mesmo corpo em Cristo pela fé, formando um só povo.

3. Atualizando a Palavra

A festa da Epifania celebra a manifestação de Jesus Cristo, luz e salvação de Deus, a todos os povos e nações. Jesus é o verdadeiro Messias, o rei justo, o libertador, esperado por todas as pessoas comprometidas em construir o Reino da justiça.

Os sábios do Oriente representam os que se deixam guiar pela Luz, pelo projeto de Deus a serviço da vida plena. Eles experimentam uma grande alegria ao encontrar Jesus, o rei dos judeus, e o adoram, oferecendo-lhes os seus presentes.

As promessas das Escrituras acerca do Messias são compreendidas à luz da fé na ressurreição. Quem se deixa iluminar pela sabedoria de Deus, acolhe e reconhece Jesus como o Messias prometido, o portador da salvação a toda a humanidade.

A ambição e o poder, como os de Herodes, leva a rejeitar a presença do Salvador desde o seu nascimento. A atitude dos reis, que chegam de longe para adorar o Menino, contrasta com a dos chefes de Jerusalém que tramam sua morte (cf. 2,13-18).

O episódio dos reis acentua o acolhimento de Jesus e sua mensagem pelos gentios e prefigura a missão universal dos discípulos de evangelizar “todas as nações” (Mt 28,19-20). É um apelo bem atual para a nossa realidade. Por isso, a Jornada Mundial da Juventude que acontecerá de 23 a 28 de julho, na cidade do Rio de Janeiro, refletirá o tema: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19).

O itinerário percorrido pelos magos propõe o caminho para encontrar Jesus. Ao descobrir os sinais (a estrela), eles se colocam no caminho, perguntam aos que conhecem as Escrituras, procuram até encontrá-lo e o adoram, aderindo a ele com a fé e a vida.

O encontro com o Senhor transforma a nossa vida. Sua presença e palavra nos iluminam e nos convidam a levantar, comprometendo-nos a construir um caminho novo de libertação. Em Cristo nos tornamos discípulos e discípulas, participantes da mesma herança, do mesmo corpo, da mesma promessa e salvação. A “Epifania” do Senhor nos proporciona viver a comunhão e a fraternidade com todos os povos do universo.

4. Ligando a Palavra com a ação eucarística

Na ação eucarística demos graças ao Pai porque, em Jesus, entendemos que somos convocados à fraternidade universal, ao diálogo ecumênico e ao anúncio da salvação a todos, sem limite de cultura, tempo, ou lugar.

Vamos participar da ceia eucarística, apresentando ao Pai a nossa oferenda: ”Olhai, ó Pai, com bondade as oferendas da vossa Igreja, que não mais vos apresenta ouro, incenso e mirra, mas o próprio Jesus Cristo imolado e recebido em comunhão nos dons que o simbolizam” (cf. Oração sobre as oferendas). Os dons oferecidos pelos fiéis, pão e vinho, são transformados em Cristo, dom do Pai, salvador de todo o mundo.

Ele é um rei diferente. Um rei que é cheio de misericórdia pelos pequenos e pobres, pelos doentes e pecadores; colocou-se sempre ao lado dos perseguidos e marginalizados. Ele, com a vida e a palavra, anunciou o rosto amoroso do Pai e teve um grande cuidado por todos os filhos e filhas (cf. Oração eucarística para diversas circunstâncias IV).

Guiados sempre e por toda a parte pela luz celeste nós, no hoje da nossa história, acolhemos com fé e vivemos com amor o mistério celebrado (cf. Oração depois da comunhão). Ele se torna vida em nossas vidas.

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