Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013



3º DOMINGO DO TEMPO COMUM
27 de janeiro de 2013




“Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura

A palavra é então fundamento sobre o qual a aliança se firma.
Leituras: 
Neemias 8, 2-4a.5-6.8-10; 
Salmo 19B (18B), 8-10.15 (R/ Jo 6,63c); 
Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 12, 12-30; 
Lucas 1, 1-4; 4,14-21.
 
COR LITÚRGICA: VERDE
 
 Iniciamos hoje a proclamação do Evangelho de Lucas, que irá nos acompanhar durante todo este Ano Litúrgico, que é chamado Ano C. Jesus encontra-se na sinagoga de Nazaré, sua terra natal, para início de seu ministério e revelação do seu programa de evangelização. Apresenta-se na sinagoga de Nazaré sem títulos, nem poderes. Define-se por aquilo que faz.

1. Situando-nos

Neste período domingo do tempo comum, Jesus continua a se manifestar. Hoje ele se manifesta num culto semanal na sinagoga de Nazaré, onde costuma participar, exercendo o ministério de leitor. Jesus, a Palavra de Deus viva e encarnada na história humana, proclama seu programa de vida.

Nós comunidade de fé, seguidora de Jesus, escutamos como discípula fiel a Palavra do Senhor e renovamos o nosso compromisso de vivê-la, nos tornando amigos/as de Deus.

Que de fato, “hoje”, se cumpra a Palavra da Escritura que ouviremos.

2. Recordando a Palavra

Lucas começa a narrativa do evangelho com o prólogo (1,1-4), onde acentua o valor das tradições transmitidas pelas “testemunhas oculares” que ouviram com Jesus. Ressalta que é a fé nos “fatos ocorridos”, nos eventos salvíficos, realizados em Cristo, que torna alguém “ministro da palavra”. Assim, a finalidade do evangelho é suscitar e dar firmeza à fé, levando as pessoas a fazer a experiência do amor de Deus (= Teófilo).

O evangelista, com seu “relato ordenado”, sinaliza que as promessas da salvação de Deus se cumpriram plenamente no ministério de Jesus. As palavras proféticas anunciam a chegada do Messias, ungido pelo Espírito do Senhor para libertar os oprimidos. “Com a força do Espírito”, Jesus anuncia a Boa Nova na Galileia, ensinando nas sinagogas, provocando a adesão de discípulos e de discípulas.
 
Jesus veio à cidade de Nazaré onde fora criado e entrou na sinagoga no sábado. Levantou-se para fazer a leitura e explicar o texto sagrado. “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres, para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e proclamar um ano da graça do Senhor” (4,18-19; cf. Is 61,1-2; 58,6). Assim, o Cristo renova a esperança do povo oprimido, manifestando a graça, a benevolência, o favor de Deus.

O Pai enviou o Filho amado com a plenitude dos dons do Espírito para atuar em favor de todo o povo necessitado, realizando plenamente as esperanças proféticas, as promessas de salvação. O “ano da graça do Senhor” remete à libertação anunciada pelo ano jubilar, a libertação dos escravos; o retorno das pessoas às suas propriedades, às suas terras, ao meio de vida que haviam perdido. Por isso, no fim da proclamação solene na sinagoga, as pessoas “tinham os olhos fixos em Jesus”. Ele mesmo afirmou: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura”.

A primeira leitura, do livro de Neemias, reflete um contexto após o exílio babilônico. Os líderes Esdras e Neemias estão animando o povo sofrido a reconstruir o país e a fazer renascer a identidade e unidade, através da palavra de Deus. O povo é convocado a renovar a aliança, em praça pública, pois o templo estava em ruínas. Assim, o centro não é mais o sacrifício, mas a palavra de Deus celebrada na liturgia comunitária Omo sustento da caminhada.

Tratava-se um dia consagrado ao Senhor, em que celebravam a ceia, onde “leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido de maneira que se pudesse compreender a leitura” (8,8). A palavra proclamada em assembléia suscita a adesão vital ao Senhor e transforma a tristeza em alegria. “A alegria do Senhor é a força” que proporciona a comunhão, o estar juntos pra ouvir a palavra e comer juntos, para partilhar o pão com os necessitados.

O trecho do salmo 19 (18), proposto hoje pela liturgia, tem estilo sapiencial. O salmista contempla a dádiva da Lei do Senhor, a Torá, e expressa o seu valor vital. Os mandamentos do Senhor “iluminam os olhos” para trilhar o caminho da justiça e fidelidade à sua vontade. Em Cristo, Rochedo e Redentor, Deus se revelou como palavra de Vida e Verdade.

A segunda leitura, da primeira Carta aos Coríntios, continua a reflexão sobre os dons do Espírito, ressaltando que todos juntos formamos um só corpo em Cristo. Os membros, “embora sejam muitos, formam um só corpo” (12,12). Partilhamos de uma existência comum, pois “todos bebemos de um só Espírito” (12,13) que habita em nós (3,16). É necessário ter um cuidado especial com as partes (membros) do corpo mais sofridas e fragilizadas.

Assim como o corpo humano necessita de membros diferentes, também a comunidade precisa de uma diversidade de dons, ministérios e atividades que se completam mutuamente. Orientados pela mesma fé em Cristo, os membros se acolhem com respeito e amor. Somos membros do corpo, da comunidade eclesial, “edificadas sobre o alicerce dos apóstolos e dos profetas, tendo como pedra angular o próprio Cristo Jesus” (Ef 2,20).

3. Atualizando a Palavra

Jesus realiza plenamente as Escrituras, anunciando a Boa Nova aos pobres, a liberdade aos que se encontram aprisionados, a vista as que não enxergam, a libertação aos oprimidos. Assim ele cumpre o ano da graça do Senhor, proclamando a salvação integral do ser humano, ou seja, a libertação de todas as formas de opressão. O olhar fixo nas palavras e nas ações de Jesus, nos leva a centrar as forças no serviço ao Reino da vida.

O documento de Aparecida, no número 361, afirma que “o projeto de Jesus é instaurar o Reino de seu Pai. Por isso, pede a seus discípulos: ‘Proclamem que está chegando o Reino dos céus!’ (MT 10,7). Trata-se do Reino da vida. Porque a proposta de Jesus Cristo a nossos povos, o conteúdo fundamental dessa missão, é a oferta de vida plena para todos. Por isso, a doutrina, as normas, as orientações éticas e toda  a atividade missionária das Igrejas, deve deixar transparecer essa atrativa oferta de vida mais digna, em Cristo, para cada homem e para cada mulher”.

E no numero 358, acentua: “as condições de vida de muitos abandonados, excluídos e ignorados em sua miséria e dor, contradizem com o projeto do Pai e desafiam os cristãos a um maior compromisso a favor da cultura da vida. O Reino de vida que Cristo veio fazer incompatível com essas situações desumanas”.

A palavra de Deus é sempre atual, pois fala da vida e da história do ser humano, interpelando-o a gestos de amor fraterno e de partilha. Fortalece a fé e a esperança para que todos sejam “Teófilo”, isto é, amigos de Deus. Ela deve ressoar em nossa vida e missão, conduzindo-nos a uma prática libertadora integral, conforme a Boa Notícia trazida por Jesus de Nazaré.

Recebemos dons do Espírito para realizarmos nosso compromisso batismal a serviço do Reino. Como membros do corpo de Cristo, somos impelidos a colaborar para a realização do amor e da justiça. Formamos uma comunidade fraterna chamada a continuar a missão de Jesus. Que possamos ser instrumentos de libertação, participando das alegrias e dos sofrimentos uns dos outros, tendo um cuidado especial com os membros do corpo mais necessitados.

4. Ligando a Palavra com a ação eucarística

Hoje reunimo-nos num só corpo, no Cristo, Palavra eterna do Pai. Ele está no meio de nós e edifica o corpo eclesial com inúmeros ministérios. Ele esta presente na Palavra proclamada, pois é ele mesmo que fala quando se lêem as Sagradas Escrituras na Igreja (cf. SC, n.7).

Na assembléia litúrgica desenvolve-se um verdadeiro diálogo de Deus com seu povo, um colóquio contínuo de Esposo e Esposa. Como afirma a Verbum Domini: “a liturgia é o lugar onde Deus nos fala no momento presente da nossa vida: fala hoje ao seu povo, que escuta e responde. Cada ação litúrgica está, por sua natureza, impregnada da Sagrada Escritura” (n.52).

Celebrando, somos inseridos na lógica da revelação. Deus chama, reúne e a comunidade, atendendo ao seu chamado, se apresenta e responde. A própria liturgia da palavra possui uma dinâmica dialogal: “A parte principal da liturgia da palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e a oração universal, ou dos fieis. Pois, nas leituras explanadas pela homilia Deus fala ao seu povo, revela o mistério da redenção e da salvação, e oferece alimento espiritual; e o próprio Cristo, por sua palavra, se apropria dessa palavra de Deus e a ela adere pela profissão de fé; alimentado por essa palavra, reza na oração universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro” (IGMR, n.55).

Com razão, a Sacrosanctum Concilum e o Ordo Lectionum Missae (Introdução ao Lecionário) valorizaram as leituras bíblicas, o salmo responsorial, a aclamação, a homilia, o silencio, a profissão de fé e a oração dos fieis (Cf. Sacrosanctum Concilium, nn. 51-53 e Ordo Lectionum Missae, nn. 11-31).

Também a celebração litúrgica, no seu conjunto, possui uma estrutura de base que favorece o dialogo: a liturgia da palavra e a liturgia eucarística. A Sacrosanctum Concilium, falando sobre a celebração eucarística afirma que “ a liturgia da palavra e a liturgia eucarística estão tão unidas que forma um só ato de culto” (cf. .56). Numa relação de aliança os dois momentos estão estreitamente unidos a palavra constitui o momento do contrato, através do diálogo, e a liturgia eucarística o momento em que a comunidade, cheia do Espírito, dá sua resposta e sela o compromisso com Deus. A palavra é então fundamento sobre o qual a aliança se firma.

Que a Palavra que se faz carne no hoje da comunidade celebrante, Palavra que é luz para os olhos, alegria ao coração, de fato seja traduzida na realidade, num programa de vida que transforme todo tipo de morte em vida.

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