Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013



2º DOMINGO DO TEMPO COMUM
20 de janeiro de 2013
Como verdadeiro esposo, Jesus está sempre presente para oferecer o vinho novoangel
Como verdadeiro esposo, Jesus está sempre presente para oferecer o vinho novoangel
Como verdadeiro esposo, Jesus está sempre presente para oferecer o vinho novoangel
Como verdadeiro esposo, Jesus está sempre presente para oferecer o vinho novoangel

“Fazei tudo o que ele vos disser”

Leituras: 
Isaías 62, 1-5;
Salmo 96 (95), 1-2ab.3.7-10 (R/ 1a.3b); 
Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 12, 4-11; 
João 2, 1-11.

COR LITÚRGICA: VERDE

 Terminado o Tempo do Natal, com a festa do Batismo do Senhor, até Quarta-feira de Cinzas, no dia 13 de fevereiro, temos a intercalação de quatro domingos do Tempo Comum para acompanharmos e vivermos o mistério da revelação do Senhor ao seu povo. Nesta celebração estamos em Caná da Galileia para ver Jesus realizar seu primeiro sinal numa festa de casamento.

Nós somos a festa de casamento, os privilegiados, os escolhidos para conhecer e celebrar a intimidade do amor de Deus com a humanidade. Reunidos como a comunidade de Jesus, a esposa do Cordeiro, celebramos a Páscoa de Cristo que acontece em todas as pessoas e comunidades que cultivam a esperança e organizam-se para libertar os irmãos das tristezas e dos sofrimentos.

Neste domingo celebramos “São Sebastião”, padroeiro de muitas de nossas paróquias. S. Sebastião foi um dos muitos soldados romanos que por sua fé em Jesus foi martirizado. Um soldado do exército, nosso santo nasceu em Narbona, França, no final do século III e desde muito pequeno seus pais mudaram para a Milão onde cresceu e foi educado. Seu pai era militar e nobre e ele quis seguir a carreira do pai, chegando a ser capitão da primeira corte de guarda pretoriana, um cargo que só se dava a pessoas ilustres e corretas.

Cumpre recordar que o império romano na época era governado no oriente por Diocleciano e no ocidente por Maximiano. Este ignorava que Sebastião era um cristão de coração e ainda que, mesmo cumprindo as suas tarefas militares, não tomava parte nos sacrifícios nem nos atos de idolatria. Sempre que podia, visitava os cristãos encarcerados e ajudava aos mais fracos, doentes e necessitados. Podia se dizer que era um soldado dos dois exércitos: o de Cristo e o de Roma.

Maximiano empreendeu uma depuração de elementos cristãos nas forças armadas expulsando todos os cristãos de seus exércitos. Cabe dizer que o soldado do exercito romano era voluntário. Só era obrigatório servir, os filhos de militares, como era o caso do nosso Sebastião. Quando um soldado o denunciou, Maximiano sentiu-se traído por Sebastião e rapidamente o chamou e exigiu que renunciasse ao cristianismo.

Ante tal situação, Sebastião comunicou ao imperador que não queria renunciar as suas crenças cristãs e o imperador ordenou a sua morte. Mas Maximiano ordenou a sua morte de maneira a mais desumana. Ordenou que seus melhores arqueiros o flechassem! Os arqueiros o desnudaram, levaram-no ao estádio de Palatino, o ataram a um poste e lançaram nele uma chuva de flechas e o abandonaram para sangrar até a morte.

1. Situando-nos

No início do tempo comum, depois do Natal e antes da quaresma, lemos o início da missão de Jesus com o chamado dos discípulos e a proposta do reino. “No ano C, é Lucas quem nos conduz; ele insiste no seguimento radical de Jesus, ensina-nos a orar, a amar, a perdoar, a nos deixar guiar pelo Espírito, a levar em conta as mulheres, a colocar no centro de nossa vida o acolhimento e a preocupação com os pobres...” (Ione Buyst).

Neste segundo domingo, celebramos a manifestação de Deus em Jesus, em Caná da Galileia, no contexto de um casamento. E aí Jesus realiza o seu primeiro sinal.

Somos convidados a renovar a fé no Deus que faz aliança conosco e é fiel sempre.

2. Recordando a Palavra

O texto do Evangelho de João pertence ao conjunto de 1,19-2,11 e narra o primeiro sinal realizado por Jesus, numa festa de casamento. A imagem nupcial simboliza a relação amorosa de Deus com o povo (cf. Os 2,16-22). Maria estava presente na festa e, também, Jesus e seus discípulos haviam sido convidados. As celebrações de núpcias duravam em torno de uma semana e se caracterizavam pela alegria e pelo júbilo, onde não podia faltar vinho.

Jesus é o Messias que celebra as núpcias com toda a humanidade, oferecendo o vinho novo através da vida, morte e ressurreição. Por isso, a festa ocorre “no terceiro dia” que plenifica a semana iniciada em Jo 1,19ss. Assim, recordando a criação, aliança, ressalta-se a salvação que está atuando em Jesus. Mas a sua “hora ainda não chegou”, isto é, a glorificação na cruz que plenifica a sua obra de salvação. A mãe de Jesus, fiel à aliança e portadora das promessas messiânicas, percebe que “eles não têm mais vinho”.

A mãe, chamada por Jesus de mulher, como no Calvário, crê na obra do Filho, como acreditará aos pés da cruz (19,25-27). Sua adesão, como verdadeira discípula, encaminha os que servem o vinho a Jesus: ”Fazei tudo o que ele vos disser” (2,5). Como representante do povo, Maria intercede pelo o vinho que plenifica a aliança e proporciona “a vida em abundancia”. A água transformada em vinho é aquela das talhas de pedra para a purificação ritual.

Jesus se manifesta como o “vinho bom e abundante” que traz a alegria messiânica e transforma a vida na grande festa do Reino. A abundância de vinho sinaliza a chegada dos tempos messiânicos da salvação (cf. Is 25,6), que restauram e libertam o povo (cf. Jr 31, 4-5). Como sinal do vinho novo, Jesus realiza plenamente o banquete messiânico, a esperança profética (Is 54, 4-8; 62, 4-5). Assim, ele “manifestou sua glória e os seus discípulos creram nele” (2,11).

A primeira leitura pertence ao terceiro Isaías (caps. 56-66) e está situada, no pós-exílio, no período de reconstrução da cidade devastada. O profeta suscita a esperança, pois Deus manifestará a salvação. Ele utiliza a imagem do casamento para expressar a alegria que Deus, o esposo, sente pelo povo, sua esposa amada.

Deus não abandona e permanece fiel à aliança, apesar das infidelidades do povo. A sua presença fortalece a missão de tornar a terra deserta, fecunda e produtiva. Impele a construir um mundo novo, através da justiça e da solidariedade.

O salmo 96(95) é um hino de louvor ao Senhor, Criador e soberano que governa o mundo com justiça e lealdade. Convida a anunciar a salvação, a vitória que oferece ao povo. “Dar a glória que é devida ao seu nome” consiste em reconhecê-lo como Senhor, homenageando-o com dons e oferendas.

A segunda leitura, da primeira carta aos Coríntios, mostra que todos os dons são dádivas de Deus e devem estar a serviço da edificação do bem comum. A comunidade, na diversidade de dons e de serviço, forma um só corpo, no mesmo Espírito.

Sendo expressão de unidade, não exclui ninguém. O espírito, que recebemos no batismo, leva a superar todas as distinções e a formar uma comunidade de irmãos e de irmãs, reconhecendo Jesus Cristo como Senhor.

3. Atualizando a Palavra

O casamento em Caná é o primeiro dos sete sinais, escolhidos pelo evangelista para revelar Jesus como Messias e Filho de Deus. É o início da glória de Cristo que se plenificará, através de sua entrega na cruz. A água, transformada em vinho, é sinal da vida nova, do vinho novo da salvação, que o Senhor oferece de forma abundante como esposo da humanidade (3,29).

Os discípulos expressam sua adesão a Jesus, através do acolhimento aos sinais de amor e de salvação. O Senhor permanece fiel à aliança e nos cumula de dons para que possamos colocá-los a serviço da edificação da comunidade, criando relações fraternas. Por meio da fé em Jesus Cristo, formamos um só corpo, no mesmo Espírito.

Maria é modelo de fidelidade à aliança, ao plano de amor de Deus, revelado em Cristo. Com solicitude maternal, ela percebe que “eles não têm mais vinho”. Sua atitude nos ensina a sermos pessoas sensíveis e comprometidas com as necessidades dos irmãos e das irmãs. Maria não cessa de interceder junto Filho para que a humanidade alcance a vida em plenitude.

O documento de Aparecida, número 364, convida que “fixamos o olhar em Maria e reconheçamos nela a imagem perfeita da discípula missionária. Ela nos exorta a fazer o que Jesus nos diz (Cf. Jo 2,5) queremos estar atentos uma vez mais à escuta do Mestre e, ao redor dela, voltarmos a receber com estremecimento o mandamento missionário de seu Filho: “Vão e façam discípulos todos os povos” (Mt 28,19). Escutamos Jesus como comunidade de discípulos missionários, que experimentam o encontro vivo com ele, e queremos compartilhar todos os dias com os demais essa alegria incomparável”.

O encontro com Cristo proporciona experimentar o melhor vinho que salva e dá sentido à nossa festa. Como verdadeiro esposo, Jesus está sempre presente para oferecer o vinho novo, sinal de seu amor e de sua ação libertadora. Somos chamados a distribuir o vinho que o Senhor nos oferece, entre os convidados, para a grande festa da vida. O nosso anúncio deve irradiar a alegria da festa, do banquete do Reino.

4. Ligando a Palavra com a ação eucarística

O Senhor, que é fiel eternamente, nos reúne e nos une em seu amor. A comunidade, na diversidade de dons, tem mesmo Espírito e responde ao convite do Senhor cantando seus louvores.

Hoje, na celebração litúrgica, a comunidade renova a fé em Jesus Cristo que realiza sinais no meio de nós. Ele nos entrega sua palavra e seu corpo e sangue. Ele prepara abundantemente as mesas que nos alimentam e nos dão vida. Participando constantemente da Eucaristia, celebrando o sacrifício de Cristo, torna-se presente a nossa redenção (cf. Oração pós-comunhão).

O Senhor nos ama e nos cumula de dons. Que ele nos santifique e nos ajude a passarmos de um velho modo de viver para uma vida nova.
Na graça do Senhor da aliança, apresentemos a “hora” de Jesus para que os sinais de vida e salvação sejam

abundantes e plenos no meio de nós.abundantes e plenos no meio de nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário