Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 1 de novembro de 2012



Retiro Pessoal Mensal/2012
Novembro

Feitos por Amor e para o amor

Mateus 21,12-17: Violência de um Pacífico

    Jesus entrou no templo e expulsou dali todos os que nele vendiam e compravam. Derrubou as mesas dos cambistas e as bancas dos vendedores de pombas, dizendo-lhes: «Está escrito: A minha casa há-de chamar-se casa de oração, mas vós fazeis dela um covil de ladrões.» Aproximaram-se dele, no templo, cegos e coxos, e Ele curou-os. Perante os prodígios que realizava e as crianças que gritavam no templo: «Hosana ao Filho de Davi», os sumos sacerdotes e os doutores da Lei ficaram indignados e disseram-lhe: «Ouves o que eles dizem?» Respondeu Jesus: «Sim. Nunca lestes: Da boca dos pequeninos e das crianças de peito fizeste sair o louvor perfeito?»
Depois afastou-se deles, saiu da cidade e foi para Betânia, onde pernoitou. (Mateus 21,12-17)

No final da existência terrena de Jesus, Mateus faz referência a dois acontecimentos no Templo de Jerusalém, o centro da religião de Israel. Neles, Jesus crítica de forma implícita um certo modo de nos colocarmos perante Deus e oferece uma alternativa.

Há quem se choque face à violência que Jesus manifesta com os vendedores, tão contraditória à imagem de «manso e humilde de coração».
Outros encontram nessa atitude uma justificação para um «Jesus revolucionário». Ambas as posições falham em compreender o que realmente se passa.

Normalmente, o verbo «expulsar» é usado nos Evangelhos para descrever o exorcismo de espíritos impuros. Na linha dos profetas, Jesus tem um gesto simbólico provocador. Sem que constitua violência contra as pessoas nem uma tentativa literal de destruir o santuário, a sua atitude expressa a rejeição de um culto demasiado relacionado com os interesses humanos que se afastam do essencial.

O que realmente tem importância encontra-se expresso na segunda parte do texto. Normalmente, o Templo era local interdito aos enfermos (2 Samuel 5,8).
Jesus acolhe-os e cura-os, revelando, assim, a face de um Deus que, longe de separar os «impuros» dos «puros», antes acolhe todos, começando pelos marginalizados. Deste modo, o Templo encontra a sua vocação de ser «uma casa de oração para todos» (Marcos 11,17).
E são os marginalizados que indicam a importância do que se está a acontecer: as crianças, supostamente pouco familiarizadas com a Bíblia, mas que reconhecem intuitivamente a verdade de Jesus.

Jesus torna-se assim, pelos seus atos, local de uma nova presença de Deus no coração do mundo. A versão de São João (2,13-22) sublinha esta dimensão, antecipando a destruição do Templo às mãos romanas e a ressurreição de Jesus, pólo de atração de uma comunhão universal.

Nossa origem e destino: feitos por Amor e para o amor

A compreensão do mistério de Deus ilumina a compreensão do mistério do homem: todo ser humano é pessoa criada para o encontro e a comunhão, e por isso, é pessoa necessitada de outras pessoas humanas como ele para realizar-se a si própria e abrir-se assim à comunhão com Deus, fonte e origem de seu ser e amor.
É por isso que o homem experimenta por um lado a tristeza quando padece a solidão e o isolamento do seu ser profundo, e por outro lado o gozo e a alegria quando participa do dinamismo de recíproca entrega e acolhida com àqueles aos quais está vinculado pelo amor. Esta felicidade encontra um grau maior de plenitude quando a pessoa humana, participando do próprio amor de Jesus Cristo segundo sua medida [Ver Jo 17], forma parte da comunhão de amor que o Espírito cria entre os homens, comunhão que é «reflexo verdadeiro do mistério de recíproca entrega e acolhida próprio da Santíssima Trindade»[ evangelium vitae, 76b.].
Assim, pois, saber quem é Deus em si mesmo e de modo particular conhecer o Senhor Jesus, paradigma de vida humana plena, é essencial para melhor compreender quem sou eu e responder acertadamente  a meus dinamismos fundamentais de permanência e realização: levo gravado no mais profundo do meus ser esse “selo trinitário”, e portanto só poderei realizar-me se compreendo o melhor possível este mistério divino e se faço da minha vida um reflexo do mesmo. Vivendo o amor entregado como Cristo nos amou, o batizado entra novamente neste caminho no qual está chamado a realizar-se «refletindo o mistério divino de comunhão em si mesmo e na convivência com seus irmãos, através de uma ação transformadora dobre o mundo»[ Puebla, 184.].

Há algo mais que o glorifica.

É o amor que lhe manifestamos por meio de nossa obediência.  O Senhor se glorifica de ser digno de nosso amor.  Ninguém, nem sequer Ele mesmo, pode-nos forçar a amá-lo.  E não se trata somente de um amor sentimental. 
Na obediência há confiança, há entrega generosa.
Há um desejo de agradá-lo, um desejo de que se cumpra sua vontade.  Tal como nos ensinou o Senhor Jesus [Mt 26,39.42; Mc 14,36; Lc 22,42; Jo 12,27-28.].  Gozamos com a alegria de nosso Pai assim como Ele se regozija com a nossa. É por isso que Santo Irineu, em seu pensamento, diz também que «a glória do homem é Deus» [Santo Irineu de Lion, ob. cit., III,20.].  E é verdade!  Como nos engrandece a amizade com o Senhor e a obediência amorosa a seu Plano!

«Glorifiquem a Deus com sua vida »[ Missal Romano, Rito de Conclusão, terceira fórmula de despedida.]

De tudo o que foi dito brota uma conclusão: precisamos glorificar a Deus com nossas vidas.  Não há destino mais elevado que possamos aspirar.  Toda pessoa deseja realizar-se em sua vida ao máximo de sua capacidade e de suas possibilidades.  Pois aquele que quiser verdadeiramente alcançar essa meta, deve seguir o caminho do Senhor Jesus.  Mais ainda, deve configurar-se pessoalmente com o Senhor Jesus, pois Ele é o Caminho[Ver Jo 14,6.].

Sabemos que Jesus «humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz»[ Fl 2,8.].  Entretanto, do alto da Cruz, no auge de seu padecimento, onde uma visão achatada, horizontalista, mostra-nos “claramente” que tudo fracassou, Jesus nos fala com todo seu ser e nos deixa um exemplo: «Tudo está consumado»[ Jo 9,30.].  Eu cumpri tudo!  Tudo!  Nada mais resta por consumar-se.  É como uma vela perfeita, que arde sem que ninguém a possa apagar até que todo seu ser se consumou no fogo do amor, até a última gota de cera.

Que plenitude de vida!  Ninguém pode impedi-lO de desdobrar-se plenamente em todo seu ser: nem as mofas ou as injúrias, nem a traição ou o abandono, nem a dor,…  nem a morte!  «Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que sigais os seus passos»[ 1Pd2,21.].  Sua morte foi um sacrifício livre para que você também possa desdobrar-se plenamente e alcançar sua própria realização, para que possa ter a Vida verdadeira, para que já não seja escravo nem do pecado nem da morte.

Quando obedecemos amorosamente vinculamos nosso coração ao do Senhor.  Desejamos o que Ele deseja e trabalhamos em favor de Sua obra no mundo, como fez Santa Maria[Ver Lc 11,28.]. 
Que maior glória podemos dar-Lhe?  Toda nossa vida a seu serviço é entregue com amor. 
Unimo-nos em tudo ao Deus onipotente.  E como não respaldaria nosso Pai o esforço de nossas mãos?  Aí ocorre um mistério.
É Ele mesmo quem atua por meio de nós [Ver Mt 10,19-20; Mc 13,11; Lc 21,14-15; Mt 10,40; Lc 10,16; Jo13,20; Jo15,5; Rm 8,26.].   Ele não suprime nossa iniciativa e o valor de nosso esforço.
Ao contrário, potencia imensamente nossas capacidades humanas, frutificando em uma eficácia superabundante que nos permite alcançar o verdadeiro máximo de nossas capacidades.
É a renúncia a nós mesmos que termina, às vezes inesperadamente, por gerar muitíssimos mais frutos do que tínhamos sonhado alcançar por nossas próprias forças[Ver Mt 19,29; Mc 10,29-30; Lc 18,29-30; Mt 10,39; Mc 8,35-36; Lc 9,24-25; 17,33; Jo12,24-26.].
O Senhor Jesus nos tinha advertido: «Meu Pai é glorificado quando produzis muito fruto »[ Jo15,8.].

O amor nos conduz pelo caminho correto.  E aí estão os frutos.  Talvez seja por isso que o Papa Bento XVI nos disse: « não tenhais medo de Cristo! Ele não tira nada, ele dá tudo. Quem se doa por Ele, recebe o cêntuplo. Sim, abri de par em par as portas a Cristo e encontrareis a vida verdadeira. Amém. »[ SS. Bento XVI, Homilia na Missa de imposição do pálio e entrega do anel do pescador, 24/4/2005.].


Para a oração:

Só Deus pode revelar Quem Ele é:

  • O conhecemos pelo Filho: Jo 1,18; Mt 11, 27; no Espírito: 1Cor 2, 11.
  • Criados para participar de Deus-Amor: 1Pe 1,2-4.
  • Pelo Filho: Jo 10,7-10; 14,6; 15.9-10.
  • Mediante uma liturgia contínua: 1Cor 10,31.
 Perguntas para questionar-se

  •  Quem somos para que Deus se fixe em nós? Que experimento ao saber do amor de Deus por mim?

  •  O que significa dar glória a Deus com minha própria vida? Estou dando glória a Deus com minha vida?

  •   O que posso fazer para dar ainda mais glória a Deus?

  •  Que relação tem minha obediência a Deus e o dar-lhe glória?

  • O Senhor Jesus nos disse: “ Meu Pai é glorificado quando produzis muito fruto”   Que sentido estas palavras têm para minha vida? Como posso dar muito fruto?

  • Como Santa Maria dá glória a Deus? O que Ela me ensina com seu exemplo?

  •  Em que momentos vi o amor expressar-se por meio de palavras ou gestos claros e fortes?
  •  Como podemos simplificar a vida das nossas comunidades para centrar a atenção no essencial? De que forma podemos abrir espaço às pessoas desconsideradas, à escuta das crianças?

 Citações para reflexão

    O Deus glorioso: Sl 8,2a.4-5 ; Eclo 43,27-30.
    A glória da liberdade: Mt 5,16 ; Fl 1,9-11.
    Vida em abundância: Jo 10,10b.
    Glorificar a Deus com nossa vida: Jo 15,8 ; Jo 17,4 ; 1Pd 4,11; 2Ts 1,11-12.


Estas meditações são sugeridas como meio de procura de Deus no silêncio e na oração, mesmo no dia-a-dia.
Consiste em reservar uma hora durante o dia para ler em silêncio o texto bíblico sugerido, acompanhado de um breve comentário e de algumas perguntas.

Santo Retiro+

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