Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Estar no mundo sem ser do mundo  
Retiro Pessoal Mensal 
Outubro 2012


Eles não são do mundo como eu não sou do mundo. Santifica-os na verdade; a tua palavra é verdade. Como tu me envista ao mundo, também eu os enviei ao mundo”.[1]
 


A vida de todo cristão, assim como a dos discípulos do Senhor, se desenvolve em um “estar no mundo sem ser do mundo”.
Entende-se “mundo” –dentro desse contexto–  como aquela realidade antagônica a Deus, em patente oposição ao desígnio amoroso do Senhor para o homem e sua criação.
Sem dúvida sabemos que o mundo foi criado bom por Deus, mas também entendemos que o mal foi introduzido na terra pelos nossos primeiros pais, ficando submetida, assim, à influência do Maligno, a qual, junto à cumplicidade dos homens, semeou a iniquidade no mundo, colocando a criatura contra o seu Criador.
Deus Pai não optou por destruir o mundo que tinha se rebelado abertamente contra Ele. Ao contrário, enviou o seu Filho amado para reconciliá-lo, convertendo-nos numa nova criação, como o afirma São Paulo: “Se alguém está em Cristo é uma nova criatura”.[2]
Através do Batismo, como membros da Igreja, fomos resgatados do mundo e das garras do Maligno. Ao mesmo tempo, somos peregrinos neste mundo, enviados pelo Senhor a estender o anúncio do Evangelho da Reconciliação: “Como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.”[3]

Chamados à santidade na vida do dia a dia

Viver o dia a dia em Cristo e de acordo com Ele. Este é o caminho da santidade”.[4]
Toda vida cristã deve ter como horizonte a santidade.
Sabemos que a santidade é um chamado universal, uma vocação que todos os batizados partilhamos, que se vive no contexto ou circunstância que pessoalmente nos corresponda. “Como ser santos no meio do mundo? A quais lugares devo ir? Que filmes assistir? Que músicas devo ouvir? Qual deve ser o nosso estilo de vida?
São perguntas que como cristãos temos que ir respondendo, sempre levando em conta que vivendo em Cristo, caminhando iluminados pelo Espírito Santo, saberemos discernir com reverência e atenção ao Plano de Deus a melhor maneira de procurar a santidade em cada situação concreta, procurando também o conselho de pessoas prudentes que possam acompanhar-nos nesse peregrinar.
Devemos ser fiéis a esse chamado que deve imprimir de tal maneira a nossa identidade que não procuremos outra coisa que dizer com São Paulo: “Pois para mim o viver é Cristo…”.[5]
E se vemos que nosso coração se fascina com as seduções do mundo, devemos fazer-nos as seguintes perguntas: “A quem eu sirvo? Sirvo a Deus que me convida à vida verdadeira ou sirvo o mundo que morre na mentira, no frio e solidão? Sou de Cristo ou sou do mundo?[6]
Procuremos que nossas ações ordinárias da vida do dia a dia sejam atos que dêem glória a Deus. Procuremos viver uma espiritualidade da ação. Isso leva a superar o divórcio que existe em muitos entre a fé e a vida diária.

Superar o divórcio entre a fé e a vida do dia a dia

Dizia-nos o Papa João Paulo II: “Muitos batizados vivem como se Cristo não existisse: repetem-se gestos e sinais da fé sobretudo por ocasião das práticas de culto, mas sem a correlativa e efetiva aceitação do conteúdo da fé e adesão à pessoa de Jesus.”[7]
Realmente vemos que muitas vezes não contribuímos à que a fé penetre e ilumine toda a nossa vida cotidiana. Frequentemente abandonamos o nosso “ter fé” à missa dominical, a certos espaços concretos durante a semana ou a uma atividade específica.
No entanto, a fé é dinâmica, viva, exige ser comunicada não somente aos demais, mas necessita crescer na nossa própria existência, procurando fazer que vivamos cada vez mais em Cristo.
Além disso, nossa fé é integral: mente, coração e ação. Superar a divisão entre fé e vida requer fazer que toda a nossa vida, isto é, nossos pensamentos, idéias e memórias, assim como os nossos sentimentos, afetos e emoções, e nosso agir-entre outras características nossas– vivam em harmonia com a fé, ensinamentos e obras do Senhor Jesus.
Devemos ser conscientes de nossa identidade de cristãos e cumprir responsavelmente a nossa missão na Igreja, devemos deixar que a fé que arde nos nossos corações se irradie nas nossas ações, uma vez que somente assim será possível construir a tão desejada Civilização do Amor.
Se reconhecemos o horizonte de nosso chamado à santidade, seremos capazes de superar toda ocasião de divórcio entre a fé que professamos e o compromisso que nos corresponde assumir na sociedade.

Horizonte apostólico para o cristão imerso no mundo

Desde a nossa identidade apostólica e do chamado que o Senhor Jesus nos faz de ir ao mundo e anunciar a Boa Nova, pensemos no amplo espetro de oportunidades apostólicas que se apresentam diante de nós, começando por nós mesmos e seguindo pelas nossas famílias, trabalho e entorno social. Todas elas são realidades frente as quais somos responsáveis perante Deus.
Para cada uma dessas circunstâncias o Senhor tem uma resposta e nos escolheu para dar testemunho dele e ser dos seus apóstolos.
O nosso ser apostólico é um dom para cada um de nós, um âmbito particular para viver a vida cristã à qual Deus nos chamou: “De graça recebestes, de graça daí.”[8] Todos os nossos espaços de formação na fé, de crescimento na vida espiritual e de amizade não devem ser de maneira alguma espaços para afastar-nos ou fugir do mundo, tentando que a nossa vida transcorra em uma “falsa paz”. O encontro com o Senhor e a vida cristã devem ser a fonte e suporte para que nós nos lancemos com ardor e convicção a cumprir a grande tarefa, para a qual cada um de nós foi chamado por Deus, de anunciá-lo aos demais seres humanos que tanto o necessitam.

Maria, o nosso modelo
Olhemos para Maria, pois ela é “uma síntese vital de como a evangelização, o serviço aos seres humanos e a transformação das realidades da humanidade devem ser vividas.”[9] Peçamos a Maria, quem nos ensina a viver a coerência, que nos nutra da fé e que a  mesma penetre toda a nossa existência, a unifique e disponha para responder a nossa vocação.

PASSAGENS BÍBLICAS PARA A MEDITAÇÃO
Guia para a oração
  • Estamos no mundo: Jo 13,1; 17,10
  • No entanto não somos do mundo, como também Cristo não o é: Jo 15,19; 17,14.16;
  • O mundo como inimigo do Plano de Deus: Gn 6,5.12; 4,3-15; Mt 13,22; Rom 1,18-32;
  • Não se trata de “sair do mundo”: Jo 17,15; 1 Cor 5,9-10.
  • Assim como o Padre enviou enviou o Filho, Ele nos envia: Jo 17,18; para dar testemunho da verdade: Jo 18,37; 1 Jo 5,20.
  • Não devemos acomodarnos ao mundo presente, mas transformarnos perante a conversão: Rom 12,2; Ef 4,22-24.
  • O Senhor venceu o mundo e nos anima a não desfalecer: Jo 16,33; 1 Jo 4,4; 5,4-5.
Reflexões para Orar
  1. O quanto deixo que a fé ilumine todas as circunstância da minha vida? Jesus constitui o centro da minha vida?
  2. Descubro as seduções e contrabando do mundo na minha forma de pensar ou de aproximar-me à realidade?
  3. Faço apostolado nos âmbitos nos quais vivo, a tempo e destempo?

[1] Jo 17,16-18.
[2] 2 Cor 5,17.
[3] Jo 17,18.
[4] Luis Fernando Figari, Páginas de Fe, Santos hoy, p. 75.
[5] Fl 1,21.
[6] Ignacio Blanco, El Camino de la Santidad, p. 80-81.
[7] Papa João Paulo II, Ecclesia in Europa, 47.
[8] Mt 10,8.
[9] Luis Fernando Figari, Formação e missão, p.67.

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