Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 8 de setembro de 2012



23º DOMINGO TEMPO COMUM – ANO B
09 DE SETEMBRO DE 2012


Senhor, nos dê a tua graça para não fecharmos nosso coração, principalmente aos mais necessitados.


“Ele tem feito bem todas as coisas: ao surdo faz ouvir e aos mudos falar” (Mc 7,37)

Leituras: Isaías 35, 4-7a; 
Salmo 145 (146); 
Tiago 2, 1-5; 
Marcos 7, 31-37.

COR LITÚRGICA: Verde

Nesta Eucaristia Jesus nos pede que abramos nosso coração para o amor, para o serviço, para o perdão. Muitas vezes nos fechamos de uma forma que não conseguimos perceber a ação de Deus em nossa vida. Tornamo-nos cegos e surdos à sua mensagem. Que Ele possa entrar em nossos corações e fazer as maravilhas que somente Ele é capaz, dando-nos o exemplo de infinito amor e doação.

1. Situando-nos brevemente

Estamos no 23º domingo do Tempo Comum. Com o intuito de uma interação sempre maior entre a Palavra e a Eucaristia, as duas mesas que constituem um só ato de culto, é que propomos a reflexão da liturgia deste final de semana.

Neste ano B, em que acompanhamos o Evangelho de Marcos, a Palavra nos propõe um encontro com aquele que anunciou e mostrou presente o Reino de Deus, por suas ações e ensinamentos: Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem.

Sabendo que a liturgia “não esgota toda a ação da Igreja” (SC, n.9), mas é seu cume e fonte (SC, n.10), importa também que, especialmente neste mês da Bíblia, nos empenhemos, pessoal e comunitariamente, para um encontro com o Cristo na Palavra. Como nos dizem os bispos reunidos em Aparecida: “A Palavra de Deus não são meras palavras. A Palavra é uma pessoa que fala e fala a outra pessoa. E, por ser pessoa, busca estabelecer uma relação...” (Discípulos e Servidores da Palavra de Deus na Missão da Igreja, Documentos da CNBB, n.97, introdução).

Vejamos o que mais, em nossa comunidade, podemos fomentar em termo de estudo e celebração em torno da Palavra de Deus.

2. Recordando a Palavra

No evangelho de hoje, Jesus se encontra novamente em território pagão; saindo da região de Tiro, passa por Sidônia e continua até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. Apresentam a Jesus um homem surdo, que falava com dificuldade, pedindo que lhe impusesse a mão. Afastando-se com o homem da multidão, Jesus tocou com os dedos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou-lhe a língua. Olhando para o céu, suspirou e disse: Efatá! (abre-te). Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e o homem começou a falar sem dificuldade. Segue, então, a recomendação insistente de Jesus para que não contassem nada a ninguém. Contudo, quando mais ele recomendava, mais eles divulgavam seus feitos.

Isaías, dirigindo-se aos exilados da Babilônia, anuncia uma nova situação para o povo, um novo tempo, um ”outro mundo” que se avizinha. São palavras de ânimo e de esperança fundamentada na ação libertadora de Deus: “é Ele que vem para nos salvar”.

“Não escolheu Deus os pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?” É este questionamento de São Tiago, finalizando a segunda leitura de hoje. Não é exatamente isso que Jesus expressa no seu atendimento atencioso aos doentes e pobres? É propriamente a fé em nosso Senhor Jesus Cristo glorificado que não admite a acepção de pessoas.

3. Atualizando a Palavra

A atividade de Jesus em território pagão realça a universalidade da sua missão. Marcos assim destaca que Jesus veio para comunicar a vida a todas as pessoas, abolindo a distinção entre povos impuros e povo puro.

O gesto da imposição das mãos, solicitado pelos que trouxeram o homem surdo, era um gesto familiar a Cristo e de uso tradicional para a transmissão de poder e autoridade, para a transmissão de bênçãos. Os que trouxeram o enfermo pensavam, pois, que esse gesto fosse essencial para a cura.

Jesus, apartando-se da multidão com o surdo-mudo, queria muito provavelmente evitar qualquer mal-entendido de cunho messiânico. Jesus colocou os dedos em seus ouvidos, como que indicando que ia abri-los, e, cuspindo, com a saliva tocou a língua dele. Vale lembrar que, na antiguidade, a saliva era considerada remédio.

Os gestos e os toques de Jesus vão despertando, excitando a fé daquele homem, preparando-o para o que vai realizar (ver Isaías 50, 4-5). Antes da palavra de ordem para a cura, Jesus, olhando para o céu suspirou, assim indicando que a cura que haveria de seguir era obra do Pai, a fonte de todo o bem. Depois de sua oração silenciosa, ordenou a cura: abre-te (efatá)! “Imediatamente seus ouvidos se abriram e sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade”.

Uma vez que Marcos não se refere nem à possessão, nem a algum espírito, como faz em tantos outros casos, é bem provável que se tratasse de um defeito natural. Cristo, consciente de que realizava o plano do Pai e não buscava “atrair holofotes” sobre si mesmo, além de afastar-se da multidão para realizar a cura, recomenda insistentemente que não o digam a ninguém. Marcos evoca Isaias, lembrando que Jesus havia feito os surdos ouvirem e os mudos falarem. Foi Jesus mesmo que, interrogado pelos mensageiros do Batista se ele era o Messias, deu exatamente essa resposta (Cf. Mt 11, 1-6-; Lc 7,18-23).

Quando os israelitas exilados encontravam-se desanimados e abatidos, o profeta oferece-lhes um oráculo de esperança e de reconforto: “Coragem! Não temias! O vosso Deus vem para vos salvar!” (v.4). Segundo o profeta, Deus está para entrar em ação em favor deles. Com Jesus tem início o cumprimento dessas promessas messiânicas.

Num tempo em que a falta de sentido, a desesperança e a depressão golpeiam cada cristão em particular. Nossas comunidades devem oferecer uma mensagem de alento, colocando-se ao lado dos perseguidos e marginalizados, testemunhando ao mundo em que Deus, nosso Pai, cuida de todos como seus filhos e filhas.

As injustiças e desigualdades que verificamos constantemente nossa sociedade, as quais, muitas vezes, são até banalizadas, jamais poderão ser aceitáveis no seio das comunidades cristãs (2ª leitura). Os preconceitos discriminatórios, praticados dentro das comunidades cristãs, constituem pecados graves que precisam ser extirpados, uma vez que estas foram constituídas justamente para serem um sinal de esperança para os empobrecidos e marginalizados.

4. Ligando a Palavra com a Ação Eucarística

Redimidos e adotados como filhos e filhas, esperamos pela fé em Jesus Cristo, de nosso bondoso Pai, a verdadeira liberdade e a herança eterna. Jesus Cristo em sua atividade provoca a admiração das pessoas, porque faz bem todas as coisas.

Na Oração Eucarística VI-D, reconhecemos na ação do Filho, a fidelidade e a misericórdia do Pai: “Ele sempre se mostrou cheio de misericórdia pelos pequenos e pobres, pelos doentes e pecadores, colocando-se ao lado dos perseguidos e marginalizados. Com a vida e a palavra anunciou ao mundo que sois Pai e cuidais de todos como filhos e filhas”.

“Não deixem o altar da Eucaristia a não ser para ir ao altar dos pobres. Pois o mesmo corpo de Cristo que servimos no memorial de sua Paixão e da sua Ressurreição é o que temos agora de servir na pessoa dos pobres. O altar é também símbolo do festim, da hospitalidade divina para o qual todos os homens são convidados. Enquanto na Eucaristia tudo recebemos, ao comungar, o Corpo e o Sangue de Cristo, no altar dos pobres temos de corresponder, de dividir o dom recebido, temos de fazer a doação de nós mesmos” (cf. CORBON, J. Liturgia da fonte. Soa Paulo, Paulinas, 1992. P.187).

Alimentados e fortalecidos pela Palavra e pelo Pão, dons de Jesus Cristo, esperamos viver com ele para sempre. Esperamos ainda que a nossa participação na Eucaristia reforce entre nós os laços da amizade.



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