Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 1 de setembro de 2012



 22º DOMINGO TEMPO COMUM – ANO B
02 DE SETEMBRO DE 2012




A Palavra ouvida se faz presença na ação eucarística! Aquele que é anunciado, proclamado na Palavra, se torna presença na Eucaristia.


“Recebei com humildade a Palavra que em vós foi implantada” (Tg 1,21b)


Leituras: Deuteronômio 4, 1-2.6-8;
Salmo 14 (15); 
Tiago 1, 17-18.21b-22.27; 
Marcos 7, 1-8.14-15.21-23.

COR LITÚRGICA: Verde

 Que a celebração de hoje não seja apenas um conjunto de gestos e palavras que fazemos e dizemos com os lábios, mas o louvor que brota de nossos corações agradecidos pela misericórdia de Deus em nosso favor, apesar de nossas infidelidades. Peçamos de um modo especial ao Pai pela nossa Pátria, para que a “independência” possa ser uma realidade em nosso país.

1. Situando-nos brevemente

Nesse primeiro domingo no mês de setembro, com toda a Igreja no Brasil, queremos destacar e valorizar ainda mais a Bíblia, o livro da Palavra de Deus. Para este mês temático, a Igreja no Brasil propõe o aprofundamento do Evangelho de Marcos. Que seja um mês de muito proveito para todos!

Em cada Celebração Eucarística, o Senhor nos convida para participarmos das mesas da Palavra e da Eucaristia, estreitando assim os laços que nos unem a Ele e aos irmãos e irmãs. Nossa semana é marcada pelo encontro com Deus e com os irmãos, no Dia do Senhor.

“O Domingo é o dia em que a família de Deus se reúne para escutar a Palavra e repartir o Pão consagrado, recordar a ressurreição do Senhor na esperança de ver o dia sem ocaso, quando a humanidade inteira repousar diante do Pai” (CNBB, Guia Litúrgico-Pastoral. 2ª Ed. Brasília: Edições CNBB, 2007, p.9).

Ainda no decorrer dessa semana, celebraremos o dia de nossa Pátria. São inúmeras as situações que nos desafiam na construção de uma pátria verdadeiramente livre e para todos.

2. Recordando a Palavra

Após o discurso do Pão da Vida (João 6), retornamos ao Evangelho de Marcos. Domingo passado, os discípulos, que escutavam Jesus, disseram: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?” Diante dos ‘murmúrios’ dos discípulos e do fato de muitos deles terem voltado atrás e não andarem mais com ele, Jesus disse aos doze: “Vós também quereis ir embora?“ Simão Pedro, em nome do grupo, respondeu: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavra de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.

Hoje, Jesus se encontra diante de fariseus e mestres da Lei, enviados de Jerusalém à Galileia para observá-lo, juntamente com seus discípulos. Jesus é questionado pelo fato de alguns de seus discípulos comerem o pão com as mãos impuras, descumprindo assim a tradição dos antigos.

A resposta de Jesus, citando o profeta Isaías, se dá num tom acusatório: “Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”. Dirigindo-se à multidão, Jesus chama a atenção de que o torna o homem impuro não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai de seu interior. “De dentro do coração humano” é que saem todas as coisas que tornam o homem impuro.

A primeira leitura é de uma parte do livro do Deuteronômio, escrita na Babilônia, durante o exílio de Israel. Israel perdera a liberdade, a honra, a terra de seus pais, o templo onde prestava culto a seu Deus e recorda saudoso o tempo do reinado de David e de Salomão, quando era uma grande nação. Mas nem tudo estava perdido. Restava-lhe um precioso dom de Deus: a Lei.

Moisés falou ao povo, dizendo: “Agora, Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir, para que, o fazendo, vivais e entreis na terra prometida pelo Senhor Deus de vossos pais. Nada acrescenteis, nada tireis, à palavra que vos digo, mas guardai os mandamentos do Senhor vosso Deus que vos prescrevo. (...) neles está a vossa sabedoria e inteligência perante os povos” (Dt 4, 1-2.6).

A proximidade de Deus e a justiça de suas leis e decretos tornam Israel conhecido e admirado perante os outros povos.

Como assembleia reunida em nome do Senhor, cantamos com o salmista: Senhor, quem morará em vossa casa e no vosso monte santo, habitará? O próprio salmo nos aponta uma resposta: É aquele que caminha sem pecado e pratica a justiça fielmente; que pensa a verdade no seu intimo e não solta em calúnias sua língua.

Durante cinco domingos, na 2ª Leitura, acompanharemos textos da carta de São Tiago. Trata-se de uma obra muito rica em conselhos práticos. O tema de hoje refere-se à Palavra de Deus. Tiago convoca sua comunidade e todos nós com estas palavras: Recebei com humildade a Palavra que em vós foi implantada, e que é capaz de salvar as vossas almas. Todavia, sede praticantes da Palavra e não meros ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.

Aponta para a necessária docilidade à Palavra. Não é suficiente, contudo, a escuta atenta. Faz-se necessário “praticar a Palavra”. A religião pura e sem mancha diante de Deus Pai, nos diz ainda, consiste em assistir os órfãos e as viúvas em suas tribulações e não se deixar contaminar pelo mundo. A escuta da Palavra de Deus, portanto, deve despertar o comprometimento com as pessoas mais necessitadas.

3. Atualizando a Palavra

A palavra que ouvimos na celebração de hoje é uma palavra que liberta e que comunica vida. A escuta e o cumprimento da lei de Deus são apresentados como um caminho de vida e libertação. Jesus corrobora isso, ensinando que é o esquecimento do mandamento de Deus e o apego às tradições dos homens o que perverte o coração humano.

Os fariseus e alguns mestres da lei se aproximaram e se reuniram em torno de Jesus, observando-o. Também nós, tantas vezes por tantos motivos, nos reunimos em torno de Jesus. De que modo observamos a prática de nossos semelhantes, discípulos de Jesus Cristo? Acaso nos consideramos fieis cumpridores de sua palavra? Que direito isso nos dá de julgarmos as atitudes de nossos semelhantes?

Longe dos seguidores e seguidoras de Jesus deve estar todo tipo de culto exterior e vazio! Ouvir e praticar são o refrão que se repete, constantemente, na liturgia de hoje.

Israel era um povo admirado pelas demais nações por ter um Deus tão próximo e uma lei tão justa. E nossas comunidades cristãs, porque motivos são admiradas e respeitadas? Realizamos, através das comunidades e de outras organizações, coisas importantes para os indivíduos e para a sociedade, em diversos campos como os da educação, da saúde e da assistência social? As atividades subsidiárias um dia podem não serem mais necessárias. Então, o que sobrará para essas organizações? Restará sempre o tesouro mais valioso que é a Palavra de Deus, o Evangelho.

4. Ligando a Palavra e a Eucaristia

A Palavra ouvida se faz presença na ação eucarística! Aquele que é anunciado, proclamado na Palavra, se torna presença na Eucaristia.

“Todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto; descem do Pai das luzes”, nos diz São Tiago. Ao celebrarmos a Eucaristia, reconhecemos que tudo o que é bom provém de Deus. Manifestamos o nosso desejo de que ele mesmo alimente, em nós, o que é bom, para assim guardamos aquilo que dele recebemos.

Com nossos corações inundados pelo amor de nosso bom Deus e de laços estreitados com ele, pela escuta atenta de sua Palavra, nos unimos ainda mais ao participarmos da mesa do Corpo e do Sangue do Senhor. Mergulhamos mais perfeitamente nessa comunhão, quando a Eucaristia alimento da caridade, nos faz reconhecê-lo e servi-lo em nossos irmãos e irmãs.

“De fato, o cristão não só celebra a Eucaristia, mas também deve ter uma vida eucarística, prolongando seu mistério e seu dinamismo, ou convertendo em obras de caridade e de justiça o que celebrou no sacramento, anunciando e testemunhando no mundo e na sociedade aquele amor de entrega, aquela solidariedade e novidade que experimenta na reunião eucarística” (Texto do Congresso Eucarístico de Sevilha, n.32).


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