Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Como enfrentar as provações?

Sofrer, com paciência, é sabedoria, pois assim se vive com paz


As provações nos fortalecem para o combate espiritual; por isso, os Apóstolos sempre estimularam os fiéis a enfrentá-las com coragem. São Pedro diz: “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, que se acendeu no meio de vós para vos provar; como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo…” (1 Pe 4,12).
Ensinando-nos que essas dificuldades nos levarão à perfeição: “O Deus de toda graça, que nos chamou em Jesus Cristo à sua eterna glória, depois que tiverdes sofrido um pouco, vos aperfeiçoará, fortificará e consolidará” (1 Pe 5,10).
O mesmo Apóstolo ensina-nos que a provação nos “aperfeiçoará” e nos tornará “inabaláveis”.
É importante não se deixar perturbar no fogo da provação. Não se exasperar, não perder a paz e a calma, pois é exatamente isso que o tentador deseja.
Uma alma agitada fica a seu bel-prazer. Não consegue rezar, fica irritada, mal-humorada, triste, indelicada com os outros e acaba deprimida.
O antídoto contra tudo isso é a humilde aceitação da vontade de Deus no exato momento em que algo desagradável nos ocorre, dando, de imediato, glória a Deus, como São Paulo ensina: “Por tudo dai graças a Deus, porque esta é a vontade Deus em Jesus Cristo em relação a todos vós. (…) Examinai tudo; abraçai o que for bom. Guardai-vos de toda a aparência do mal.” (1 Tes 5,16-20).
É preciso fazer esse grande e difícil exercício de dar glória a Deus na adversidade. Nesses momentos é bom glorificar a Deus e rezar com frequência o “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo…” até que nossa alma se acalme.
Essa atitude muito agrada ao Senhor, pois é a expressão da fé pura de quem se abandona aos Seus cuidados. É como a fé de Abraão que “esperava contra toda a esperança” (cf. Hb11,17-19), e assim, agradou a Deus.
Da mesma forma, Jó agradou muito a Deus porque no meio de todas as adversidades, tendo perdido todos os seus bens e todos os seus filhos, ainda assim soube dizer com fé: “Nu saí do ventre da minha mãe, e nu tornarei para o seio da terra; o Senhor o deu, o Senhor o tirou, como foi do agrado do Senhor assim sucedeu; bendito seja o nome do Senhor! Em todas essas coisas Jó não pecou com os seus lábios, nem disse coisa alguma insensata contra Deus.” (Jo 1,21-22).

Afirmam os santos que vale mais um “Bendito seja Deus!”, pronunciado com o coração, no meio do fogo da provação, do que mil atos de ação de graças quando tudo vai bem.

O Jardineiro Divino da nossa alma sabe os métodos que deve empregar para limpar cada alma. Não nos se assustemos, pois, com as “podas” que Ele fizer no jardim de nossa alma.
Santa Teresa diz que ouviu Jesus dizer-lhe: “Fica sabendo que as pessoas mais queridas de meu Pai são as que são mais afligidas com sofrimentos”. E por isso afirmava que não trocaria os seus sofrimentos por todos os tesouros do mundo. Tinha a certeza de que Deus a santificava pelas provações. A grande santa da Igreja chegou a dizer que “quando alguém faz algum bem a Deus, o Senhor lhe retribui com alguma cruz”.
Para nós, essas palavras parecem um absurdo, mas não para os santos, que conheceram todo o poder de santificação e de salvação do sofrimento.
“O que agora é para nós uma tribulação momentânea e ligeira, produz em nós um peso eterno duma sublime e incomparável glória.” (II Cor 4,17).
Quando São Francisco de Assis passava um dia sem nada sofrer por Deus, temia que o Senhor tivesse se esquecido dele. São João Crisóstomo, doutor da Igreja, diz que “é melhor sofrer do que fazer milagres, já que aquele que faz milagres se torna devedor de Deus, mas no sofrimento Deus se torna devedor do homem”.
As ofensas, as injúrias, os desprezos, os cinismos irritantes, as doenças, as dores, as lágrimas, as tentações, a humilhação do pecado próprio, etc., nos são necessários, pois nos dão a oportunidade de lutar contra as nossas misérias.
Não se deve pensar que Deus seja o autor do mal ou que Ele se alegre com o nosso sofrimento. O que o Senhor faz, de maneira amável, é transformar o sofrimento, que é o salário do próprio pecado do homem, em instrumento de nossa própria salvação, dando assim, um sentido à nossa dor.
Sob a luz da fé, podemos sofrer com esperança. É o enorme abismo que nos separa dos ateus, para quem a dor e a morte continuam a ser o mais terrível dos absurdos da vida humana.
A provação produz a perseverança, e por ela, passo a passo, chegaremos à perfeição, como nos ensina São Paulo: “Também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, a paciência produz a prova, e a prova a esperança, e a esperança não traz engano, porque a caridade de Deus está derramada em nossos corações pelo Espírito Santo …” (Rom 5,3-5).
Sofrer com paciência é sabedoria, pois assim se vive com paz. Quem sofre sem paciência e sem fé, desespera-se e sofre em dobro, além de fazer os outros sofrerem também.
Santo Afonso disse que “neste vale de lágrimas não pode ter a paz interior senão quem recebe e abraça com amor os sofrimentos, tendo em vista agradar a Deus”. Segundo ele “essa é a condição a que estamos reduzidos em consequência da corrupção do pecado”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário