Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR

Nota Histórica      
 
A festa da Transfiguração, celebrada no Oriente desde o século V e no Ocidente a partir de 1457, faz-nos reviver um acontecimento importante da vida de Jesus, com reflexos na nossa vida.
Situada antes do anúncio da Paixão e da Morte, a Transfiguração foi uma manifestação da vida divina, que está em Jesus. A luz do Tabor é, porém, uma antecipação do esplendor, que encherá a noite da Páscoa. 
Por isso, os Apóstolos, contemplando a glória divina na Pessoa de Jesus, ficaram preparados para os dolorosos acontecimentos, que iriam pôr à prova a sua fé. Vendo Jesus na Sua condição de servo, já não poderão esquecer a Sua condição divina.
Anúncio da Páscoa, a Transfiguração encerra também uma promessa – a da nossa transfiguração. Jesus, com efeito, fez transparecer na Sua Humanidade a glória de que resplandecerá o seu Corpo Místico, a Igreja, na Sua vinda final.
A nossa vida cristã é, pois, um processo de lenta transformação em Cristo. Iniciado no nosso Batismo, completa-se na Eucaristia, «penhor da futura glória», que opera a nossa transformação, até atingirmos a imagem de Cristo glorioso.
 
É bom nós estarmos aqui

Jesus manifestou este mistério aos discípulos no monte Tabor. Com efeito, depois de lhes ter falado, quando andava com eles, acerca do reino e da sua segunda vinda em glória, para que se convencessem firmemente no íntimo do seu coração, já que talvez não estivessem ainda bastante convencidos do que Ele anunciava acerca do reino, e também para que, observando o presente, acreditassem no futuro, realizou aquela admirável manifestação divina no monte Tabor, como uma imagem prefigurativa do reino dos Céus. Foi como se lhes dissesse: «Para que o tempo de espera não enfraqueça a vossa fé, desde já, no tempo presente, em verdade vos digo: estão aqui alguns presentes que não hão de morrer sem terem visto o Filho do homem, vindo na glória de seu Pai».
E querendo o Evangelista mostrar que o poder de Cristo estava de harmonia com a sua vontade, acrescenta: Seis dias depois, Jesus tomou Pedro, Tiago e João e levou os à parte, para um alto monte. E transfigurou Se diante deles: o seu rosto resplandecia como o sol e a sua roupa brilhava como a neve; e apareceram Moisés e Elias a falar com Ele.
Estas são as maravilhas da presente solenidade, este é o mistério da salvação que no monte se realizou para nós; porque ao mesmo tempo nos reúne, agora, a morte e a glorificação de Cristo. Por isso, para penetrarmos na intimidade destes inefáveis e sagrados mistérios juntamente com os eleitos, entre os discípulos inspirados por Deus, ouçamos a voz divina e sagrada que, lá do alto, do cimo do monte, instantemente nos chama.
Apressemo- nos a ir para lá. Ou melhor – digo o sem hesitar – vamos com Jesus que, lá nos Céus, é o nosso guia e precursor; com Ele brilharemos com olhos espirituais, seremos renovados, por assim dizer, com novas feições da nossa alma e configurados à sua imagem, e seremos continuamente transfigurados à sua semelhança como participantes da sua natureza divina e herdeiros dos bens celestes.
Corramos para lá, cheios de entusiasmo, ânimo e alegria, e penetremos no interior da nuvem, à imitação de Moisés e Elias ou Tiago e João. Sê tu como Pedro, arrebatado perante a visão e manifestação divina, transformado com aquela maravilhosa transfiguração, isolado do mundo, abstraído das coisas da terra; deixa o que é carnal, aparta te da criatura e volta te para o Criador, a quem Pedro disse, em êxtase e fora de si: Senhor, é bom nós estarmos aqui!
Na verdade, Pedro, é bom nós estarmos aqui com Jesus e ficarmos aqui para sempre. Que há de mais feliz, mais sublime e mais excelente do que estarmos com Deus, configurar nos com Ele e vivermos na sua luz? Por certo cada um de nós, pelo facto de ter a Deus consigo e de ser transfigurado à sua imagem divina, pode exclamar com alegria: É bom nós estarmos aqui, onde tudo irradia luz, felicidade e alegria, onde o coração é inundado de paz, serenidade e doçura; onde Cristo mostra o seu rosto; onde Ele, com o Pai, estabelece a sua morada e diz: Hoje chegou a salvação a esta casa; onde com Cristo se acumulam tesouros de bens eternos; onde se reflectem, como num espelho, as primícias e as imagens dos séculos futuros.

Do Sermão de Anastásio Sinaíta, bispo,
no dia da Transfiguração do Senhor

(Nn. 5-10: Mélanges d’Archéologie et d’Histoire 67
[1955], 241-244) (Sec. VII)

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