Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 2 de julho de 2012

A ESSÊNCIA DA VIDA COMUNITÁRIA


Eu preciso dos outros

Não posso aprender a amar no vazio; não posso tornar-me pessoa sem a comunidade de outras pessoas. “Não é bom que o homem esteja só” (Gn. 2,18).
Alguém, geralmente os pais, ensinou-me a usar o Dom divino da liberdade para amar. Sem essa ajuda, eu nunca me tornaria a pessoa cristã que agora sou.


Se alguém não me amasse, eu nunca poderia ter crescido como pessoa. Assim acontece porque Deus “nos amou primeiro” (1 Jo 4,19) e só depois nos pediu que retribuíssemos seu amor. De fato, cada um de nós é, agora, a pessoa que é, devido àqueles que nos amaram ou deixaram de nos amar desde que nascemos. Quando somos amados, crescemos; quando nos sentimos desamados, nos fechamos e deixamos de amar até a nós próprios.

Comunidade com outros é o nosso “sangue vital”
Também não posso dar amor no vazio; não posso tornar-me pessoa a não ser que alguém aceite o meu amor; preciso de comunidade com outras pessoas, justamente por esta razão. Se os outros não permitissem aproximar-me deles, ser-me-ia negada a liberdade de amá-los e eu não cresceria como pessoa.

Eu preciso amar e ser amado tanto quanto preciso respirar. Retirem-me o ar e me sufoco fisicamente; excluam-me os outros para eu amá-los, e morro interiormente.
São Paulo salienta a necessidade de comunidade com os outros nestas palavras simples “Formamos um só corpo em Cristo, sendo membros uns dos outros” (Rm. 12,5).

Outros precisam de mim  

Também os outros precisam de mim; sem mim e sem meu amor, cada um deles sentir-se-à um pouco menos amado e, assim, um pouco menos livre para amar. Quando amo os outros, eles se tornam capazes de se expressar e crescer na própria liberdade de amar dada por Deus.

Quando me recuso a amá-los, o seu crescimento como pessoas — liberdade para amar — é frustrado. Quando os pais negam este amor, a vida torna-se problema para qualquer criança, até ela encontrar uma outra comunidade de pessoas que comecem a inverter essa experiência triste, amando-a.

Os outros precisam de mim ainda de outra forma, isto é, que eu aceite seu amor. Quando aceito o amor do outro, ajudando-o a crescer como pessoa e como pessoa cristã. Quando rejeito seu amor, coloco-o num vazio, onde ele não pode desenvolver-se integralmente como pessoa, conforme foi chamado por Deus.

Para viver, preciso de outros; preciso de comunidade. Esta realidade chamada comunidade não é algo de que possamos prescindir, nem é o privilégio de pessoas especiais; é o fôlego da vida e o alimento do crescimento para todos nos.

Para se ter a experiência de Deus ( I Cor 12,19-21.25-28 )  

é importante lembrar e entender que preciso da experiência da comunidade de outras pessoas para ter a experiência de Deus, Karl Rahner coloca isso desta maneira “Nenhuma experiência de Deus é possível se não for mediada por uma experiência do mundo... o que medeia a experiência de Deus é, primariamente, o relacionamento do homem com outras pessoas. Quer isto dizer que o relacionamento de um homem com outras pessoas deve ser de confiança incondicional, isento de preconceito, de prontidão para se comprometer com o próximo, para tornar-se responsável por ele, em outras palavras, deve tornar-se um relacionamento de amor. Somente deste ângulo é possível, efetivamente, entender o que Deus quer dizer, e com quem é que a gente se envolve, quando começamos a amar a Deus”.

Este ensino encontramos na primeira carta de S. João: “Pois quem não ama seu irmão a quem vê, a Deus, que não vê, não poderá amar” (1 Jo 4,20).
Assim, é claro que comunidade, para a pessoa, não é simplesmente uma questão de sobrevivência afetiva e emocional — o que é certo — mas uma exigência de realização espiritual e cristã para todos nós. Enquanto não aceito nem me comprometo com a comunidade de meus irmãos, homens e mulheres, não posso ter experiência de Deus.

Sou único

A contribuição de cada um em amor à comunidade é única; somente eu posso dar a minha contribuição. Nenhum outro pode fazê-lo por mim. Deus deu-me dons que não dispensou a outros. Ele fez cada um de nós diferente e único, para todos os seus dons. São Paulo nos ensina: “Se o conjunto fosse um só membro, onde estaria o corpo? Há, portanto, muitos membros, mas um só corpo. Não pode o olho dizer à mão: Não preciso de ti; nem tampouco pode a cabeça dizer aos pés: Não preciso de vós,afim de que não haja divisão no corpo, mas os membros tenham igual solicitude uns com os outros. Se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro se alegra, todos os membros se alegram com ele”. (I Cor 12,19.21.25.28).

Ser para os outros
Para ser pessoa tenho que estar presente para os outros.
Comunidade quer dizer convicção de uma responsabilidade pessoal para entrar num relacionamento de amor com outros, que estão procurando crescer como pessoas com a minha ajuda, e que estão me ajudando a crescer como pessoa.
Isto quer dizer, buscando fechar sobre mim mesmo, vigiando contra todo desejo de ser impermeável ao amor e contra o desejo de conquistar os outros para explorá-los. Somente em comunidade posso usar minha liberdade para amar os outros; em comunidade, dou e recebo o Dom de crescer como pessoa. Nas Escrituras encontramos: “Seguindo a verdade em amor, cresceremos em tudo em direção Aquele que é cabeça, Cristo, cujo Corpo (a comunidade), em sua inteireza, bem ajustado e unido por meio de toda junta e ligadura, com a operação harmoniosa de cada uma de suas partes, realiza o seu crescimento para a sua própria edificação no amor” (Ef 4,15-16).
 
 

Pe.Emílio Carlos Mancini








Nenhum comentário:

Postar um comentário