Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Abertos às surpresas



DOMINGO XIV COMUM Ano B

"Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos?." Mc 6, 2

Abertos às surpresas


Às vezes o que está mais próximo é o que mais nos surpreende. Quantas pessoas não nasceram e cresceram junto de maravilhas como o Mosteiro dos Jerónimos ou a Torre dos Clérigos, não esquecendo tantas outras obras e lugares belíssimos do nosso país, e ficam admirados com os que vêm de longe para os visitar. Como se fosse necessária uma certa distância para melhor reconhecer os milagres! É o que sucede com as pessoas: habituamo-nos a estar ao lado, sem viver cada momento como único, e depois, acontece a distância de uma doença ou da morte que traz um vazio imenso.  
Deve ter sido tão humano e natural o crescimento de Jesus em Belém! Ou talvez habituados ao costume de só valorizar o que “vem de fora”, os conterrâneos de Jesus não tivessem olhos e ouvidos para o milagre daquele homem que era também Deus. 

O Deus conosco a amar muito esta vida. E ainda que se admirassem com a sua sabedoria e com as suas mãos milagrosas, olharam-no como uma aberração e cheios de desconfiança.  
Podemos ser tão duros assim diante de um Deus que se aproxima e da salvação que muda a vida de tantos?  
José Maria Mardones, um religioso escritor espanhol tem um livro com um título “duro”: “Matar os nossos deuses: Um Deus para um crente adulto” e diz na introdução: “Deus nem sempre é um elemento que eleva, potenciador, libertador da pessoa. Pelo contrário, à volta da sua imagem acumulam-se medos, terrores, cargas morais, repressões ou encolhimentos vitais. Não, Deus nem sempre é uma força que desate os nós, liberte das cadeias, faça mais leve o peso da vida ou eleve as pessoas acima das miserias existenciais e quotidianas. Às vezes Deus é uma carga pesada, muito pesada.” .

Não podemos mudar os olhos mas sim o olhar, nem trocar de ouvidos mas ouvir melhor.  

E será verdade que os preconceitos e rótulos que colocamos nas pessoas também, talvez, os coloquemos em Deus?  
Que imagens de Deus enchem o pensamento e o coração mais do que a maravilha da proximidade de Deus em Jesus Cristo?  

O hábito e o acomodamento atrofiam a capacidade de acolher a radicalidade de Deus vir até nós. Na sua profunda humanidade e na sua próxima divindade.  
Descrentes da gratuidade e da bondade, desconfiados de uma dádiva total, como podemos acolher Jesus que quer dar-se totalmente a cada pessoa? 
Como acreditar na possibilidade de milagres que nos transformam em filhos de Deus e em irmãos? Sem abertura à surpresa, às surpresas amorosas do nosso Deus, não ficaremos como os de Nazaré, fechados e convencidos de que tudo tem de ser assim, calculado e medido, sem rasgos de um amor maior?   

​P. Vítor Gonçalves

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