Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

domingo, 10 de junho de 2012

"Vivendo a Espiritualidade do Tempo Comum na Liturgia da Igreja"

Amados irmãos e irmãs, paz e bem em Cristo Jesus!

Depois das alegrias e vibrações mais intensas do Ciclo Pascal voltamos, no Calendário Litúrgico, à Vida Comum.   Re- iniciamos, novamente, o Tempo Comum em nossa Liturgia.

Às vezes, somos tentados a imaginar este Tempo Litúrgico como sendo um Tempo "Menor", no sentido de "sem grande importãncia", "comum" mesmo no sentido que tal palavra possui em nosso cotidiano.   Para nós, o "comum" é algo que não requer, de fato, grandes esforços, dedicação mais intensa, maior elaboração.   Pensemos, por exemplo, numa visita que chega em nossa casa: quando é a primeira vez (algo "fora do comum"), nos empenhamos, preparamos TUDO com muito carinho e cuidado, a comida é bem preparada, a mesa é posta com o rigor das regras da etiqueta e, assim por diante.   Mas, imaginemos que tal visita acabe por ficar com uma amizade grandiosa conosco e, em pouco tempo, comece a frequentar com maior assiduidade a nossa residência.  Aqui, tal visita ganha o status de "comum" e, em determinado momento, ela chega em nossa casa de surpresa, numa segunda-feira, sem avisar e, na hora do almoço.   Como ficou "comum" não damos importância e, a comida que "sobrou" do domingo, nós servimos, de qualquer jeito, a própria visita se serve, sem grandes "complicações".   Não é assim mesmo?   Penso que sim!

Porém, na Liturgia da Igreja é um erro transpor esta concepção que temos daquilo que é "comum" para o Tempo que ora começamos a viver.    Para a Liturgia, o Tempo Comum não possui tal sentido; ele não é um Tempo "Menor", "sem importância" na sua relação com os chamados "Tempos Fortes" e, portanto, não pode ser vivenciado de "qualquer forma ou jeito", sem que reflitamos e elaboremos as nossas Celebrações com grande afinco e cuidado.

Penso que, de forma rápida, o Tempo Comum que iniciamos não pode ser compreendido como um Tempo "sem importância", sobretudo por dois motivos.   Vejamos:

Em primeiro lugar pelo tempo (cronológico mesmo) que a Liturgia dedica ao Tempo Comum: são 33 ou 34 semanas das 52 que o ano possui, divididos em dois momentos no Calendário, a saber: algumas semanas entre o Ciclo do Natal e o Ciclo da Páscoa (início da Quaresma) e, o grosso deste Tempo após a a Páscoa e, que segue até o final do mês de novembro.   Acredito que a Igreja não seria tão "inocente", dedicando um tempo tão grande para um Tempo que não paresentasse uma importância ímpar em seu Calendário (só para termos uma ideia, depois do Tempo Comum, o maior Tempo Litúrgico é o da Páscoa que possui 07 Semanas).   Diante disso, nos perguntamos: "Qual é a importância deste Tempo Comum?"   Tal resposta nos apresenta o segundo lugar que explica a sua importância:   Durante o Tempo Comum, a Comunidade é convidada ao seguimento à pessoa de Jesus, naquele período de Sua Vida que costumamos chamar de "Vida Pública" e, neste período, o Senhor com Sua Palavra e Suas Ações nos oferece as condições para compreendermos "Quem é o Pai" e, assim sendo, nos oferece as possibilidades para sermos "aquilo que o Pai quer que sejamos"!    Acompanhar o Senhor em Sua "Vida Pública" vai nos auxiliando na compreensão do real sentido da "Santidade" e, compreendemos que a mesma (Santidade) não é algo impossível para mim e para os meus pois "SER SANTO (A), nada mais é do que a ADEQUAÇÃO DA NOSSA VIDA À VONTADE DE DEUS!"    Em nosso cotidiano, no "TEMPO COMUM" de nossas vidas, o Senhor nos convida à uma "Vida Santa".    Não importa o que somos ou fazemos, importa, sim, que sejamos capazes de fazer da nossa existência um "SINAL" de Deus.  

Assim, poderíamos afirmar que o Tempo Comum é "BÁSICO" para nossa vivência de Fé.   Chegaria, mesmo, a afirmar que a ausência ou incompreensão do sentido deste Tempo Litúrgico que ora começamos nso impossibilita de compreender e, consequentemente, de viver os chamados "Tempos Fortes", a saber: Advento, Natal, Quaresma e Páscoa!

Portanto, queridos irmãos e irmãs, não economizemos esforços para vivermos o verdadeiro sentido deste Tempo Comum e, oxalá Deus, cheguemos ao final deste ano com uma visão, uma compreensão mais apurada à respeito do nosso Deus e de Sua Vontade a nosso respeito!


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