Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 19 de junho de 2012

VIDA FRATERNA: SACRAMENTO DO ÁGAPE DE DEUS


O mistério da Trindade consiste em que três pessoas vivem em comunhão tão íntima que formam um só ser, são um só Deus. Mas cada pessoa reserva, na relação com as outras, a própria originalidade, a sua condição pessoal intransferível.

Verifica-se entre elas um verdadeiro encontro, que permite a cada uma permanecer ela própria, ao mesmo tempo que se entrega às outras em uma oblatividade infinita.

De modo análogo, o mistério da comunidade consiste em que várias pessoas vivem em uma comunhão tão íntima, que formam “um só coração e uma só alma”. A verdadeira fraternidade tem, portanto, suas raízes no amor trinitário vivido na comunidade através de um amor profundo e radical. Assim, a comunidade aparece como a verdadeira família reunida em nome do Senhor (cf. Perfectae Caritatis 15.11), como “sacramento do ágape de Deus”, que é a unidade trinitária vivendo o amor. E o Espírito do Ressuscitado que faz produzir entre os irmãos a imagem e a semelhança da Trindade. Por isso, a união fraterna passa necessariamente por relações de colaboração.

A fraternidade  supõe a experiência da fraternidade divina, visto que os irmãos não se descobrem como tais senão na medida em que se reconhecem como filhos. O que faz ser, sentir e agir como irmãos é o ser, sentir e agir como filhos. A comunidade distingue-se de outras comunidades, mesmo cristãs, pela sua dimensão teocêntrica: o brotar unicamente da fraternidade que vem de Deus, ao fazer-se seus filhos, e o destinar-se a exprimir e a exercer essa fraternidade.

Portanto, a fraternidade cristã não é um ideal humano, mas uma realidade dada por Deus, “um dom do Espírito” (Vida Consagrada 8) e, em segundo lugar, esta realidade é de ordem espiritual e não de ordem psíquica, cuja realidade mais profunda é um dom que vem do alto: Aquele que reúne é que mantém na unidade. O Espírito consagra na comunidade laços da comunhão humana para exprimirem de algum modo a comunhão trinitária.

A conscientização desta presença do Senhor tem uma grande projeção na vida de comunidade: A raiz da comunidade está na presença unificadora do Senhor e de seu Espírito. Por isso, o segredo da realização da fraternidade estará em que se consiga viver em comum essa presença que se nos deu em comum e como princípio de comunicação. E para que isso não permaneça em aspiração falsamente mística, será indispensável compartilhar efetivamente essa presença comum nessa comum expressão da fé, que é uma oração verdadeiramente comunitária, na celebração, realmente compartilhada e participadamente vivida da fé de todos os membros da comunidade.
 
 

Dom Roberto Lopes, OSB

Vigário episcopal para a Vida Consagrada no Rio de Janeiro
 

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