Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 29 de junho de 2012

13º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B
01 DE JULHO DE 2012
SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO, APÓSTOLOS




“Eu me orgulho por causa de Javé: que os pobres ouçam e fiquem alegres” 
(Sl 33,3)

Leituras:  Atos dos Apóstolos 12, 1-11; 
                 Salmo 33 (34); 
                 II Carta de São Paulo a Timóteo 4, 6-8.17-18; 
                Mateus 16, 13-19 (“Tu és Pedro”).

COR LITÚRGICA: VERMELHO

Hoje celebramos a festa de São Pedro e São Paulo, apóstolos que tiveram papel muito importante na formação da Igreja e na definição da missão que Ela tem no mundo. Eles são para nós exemplo de força, coragem e determinação no que diz respeito ao anúncio do Evangelho. Que eles continuem nos ensinando e nos ajudando a conhecer quem é Jesus e o que Ele tem para nos oferecer. Hoje, também, rezamos especialmente pelo Papa Bento XVI. Sua missão é zelar para que a Igreja permaneça unida, fiel a Jesus Cristo e a seu projeto, realizando com humildade e coragem uma ação evangelizadora, cada vez mais inculturada, profética e aberta a todos.

1. Situando-nos brevemente

Celebramos a Páscoa do Cordeiro na vida e na ação evangelizadora de Pedro e Paulo. Apóstolos, fundadores da Igreja, amigos e testemunhas de Jesus. Agradecemos sua fé e empenho missionário. E celebramos o Senhor que os escolheu e os enviou para serem seus principais parceiros no grande mutirão em favor da vida, assumido na Páscoa e dinamizado pelo dom do Espírito Santo.

Esta é uma celebração antiqüíssima. Existia antes da festa do Natal. Ela ajuda a nos achegarmos à fonte da vida cristã, ou seja, à Palavra de Deus e à Eucaristia que eles viveram intensamente e que nós estamos para celebrar.

Diferentes no temperamento e na formação religiosa, exercendo atividades diversas e em campos distintos, chegaram várias vezes, a desentender-se. Mas o amor a Cristo, a paixão pelo seu projeto, a força da fidelidade e a coragem do testemunho os uniram na vida e no martírio, acontecido em Roma sob o imperador Nero (54-68 dC). Pedro foi crucificado e Paulo, decapitado.

Ao celebrar a Páscoa dos dois grandes apóstolos, a Igreja lembra que em todas as comunidades estão presentes os fundamentos da missão evangelizadora: a vida eclesial, com sua dinâmica de comunhão e participação, e sua ação transformadora no mundo.

Hoje, rezamos especialmente pelo Papa Bento XVI, Bispo de Roma, cidade onde se deu o martírio de Pedro e Paulo. A missão do Papa é zelar para que a Igreja permaneça unida, fiel a Jesus Cristo e ao seu projeto, realize com humildade e coragem o anúncio do Evangelho, cada vez mais inculturado, profético e aberto a todos.

2. Recordando a Palavra

Jesus e os discípulos estão em Cesareia de Filipe, cidade construída junto às nascentes do rio Jordão, região periférica, habitada por pagãos. Longe de Jerusalém, o centro do poder político, econômico e ideológico, os discípulos são estimulados a dar uma resposta sobre quem é Jesus.

Circulava uma imagem distorcida de Jesus, exatamente por causa de sua humanidade. Ele se apresenta com a expressão semita “Filho do Homem”, título que o situa no chão da vida de todos os mortais: Ele é carne e osso como qualquer um de nós. Alguns identificam essa expressão com a palavra de Ezequiel: o homem que sou, o humano (cf. Ez 2,3). Vendo Jesus tão humano, as pessoas têm dificuldades de aceitar sua messianidade.

Jesus interpela os discípulos que tinham visto sua luta para implantar a justiça do Reino: “Para vocês, quem sou eu?”. Pedro responde que ele é o Messias, o Filho de Deus vivo. Neste sentido, Jesus é a realização das expectativas messiânicas, o portador da justiça que cria sociedade e história novas.

Ao confessar que Jesus é o Messias, Filho de Deus, Pedro é elogiado e recebe a responsabilidade de confirmar os irmãos na fé: “Feliz és tu, porque recebeste uma revelação especial de Deus Pai!”.

Simão, filho de Jonas, passa a ser Pedro – no grego, pétros, palavra que designa uma pedra ou pedregulho que se pode pegar e lançar, pétra representa uma rocha onde se assenta qualquer edifício. Jesus é o fundamento do edifício da comunidade que vem em seguimento à comunidade sagrada, qahalYhwh ou qahal Yisrael  (cf. Dt 23,3; !Rs 8,22). Simão terá uma missão especial na nova comunidade por sua adesão a Cristo, não como pétra, mas como pétros na Mão do Senhor, aquele capaz de lançar-se e construir comunidade.

A primeira leitura mostra a comunidade solidária a Pedro, quando da perseguição sofrida por ele. Com a morte decretada para o dia seguinte, ele tem a oração da comunidade como apoio. Uma forma de resistência da comunidade perseguida era a oração fervorosa que subia constantemente a Deus, e a confiança de que Ele não abandona os que lhe são fiéis.

Com Pedro acontece, segundo Lucas, o mesmo que ocorreu com Jesus. Tudo é ação de Deus. Há, inclusive, coincidência de datas: referência à festa dos Pães sem fermento (cf. Lc 22,1). Assim como o Pai libertou Jesus da morte, o anjo do Senhor liberta Pedro da prisão.

O aparato repressivo de Herodes era grande: Pedro dormia amarrado com duas correntes, acompanhado de dois soldados, dezesseis soldados o vigiavam e havia sentinelas a postos. Deus intervém, rompe as grades e liberta Pedro. Este fato pode ser chamado de Páscoa de Pedro.

Ajuda-nos ainda a refletir, o Salmo 33(34). Jesus dá a este Salmo um sentido novo e insuportável. O nome de “Jesus” significa “Javé salva”. Resume, assim, tudo o que fez em favor dos pobres, perseguidos e injustiçados que clamam. Ele acampou ao redor dos que o temem.

Na segunda leitura, encontramos Paulo preso em Roma, acorrentado, próximo à morte violenta. Nesta situação, Paulo escreve a Timóteo para animá-lo na missão. Faz uma revisão de vida, olha para o passado e para o futuro e reconhece que tudo é graça de Deus.

É um “atleta” que cumpriu sua missão com garra e coragem, e agora merece a coroa da justiça. Chegou o momento de dar o grande testemunho. O sangue derramado, considera-o como sacrifício de valor expiatório: “Já fui oferecido em libação”. A libação de vinho, água ou óleo era, nos sacrifícios judaicos, derramada sobre a vítima (cf., Ex 29,40; Nm 28,7).

Mesmo abandonado por alguns companheiros, Paulo louva ao Senhor e dá testemunho alegre de uma vida inteira dedicada à evangelização e ao cultivo da fé dos irmãos. A Paixão de Paulo é prolongamento da Paixão de Jesus.

O apóstolo Paulo não tem mais esperança de viver, embora sua sentença tenha sido retardada por um tempo. Sua esperança se fundamenta não numa salvação momentânea, mas na intervenção definitiva de Deus, que o levará salvo para o seu Reino.

3. Atualizando a Palavra

No testemunho de Pedro e Paulo, temos duas dimensões diferentes e complementares da missão, como seguidores de Jesus. Apesar de divergirem em pontos de vista e na visão do mundo, o amor de Cristo e a força do testemunho os uniram na vida e no martírio.

Neles, quer na vida, quer no martírio, prolongam-se a vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo. Conheceram e experimentaram Jesus de formas diferentes, mas o único e idêntico o testemunho que, corajosos, deram dele.

Por isso, são figuras típicas da vida cristã, com suas fraquezas e forças. As contínuas prisões de Pedro fazem-nos prolongar a paixão de Jesus. Não só aceita um Messias que dá a vida, mas morre por Ele e com Ele. Convertido, Paulo se torna propagador do Evangelho de Cristo, sofrendo como Ele sofreu, encarando a morte como Jesus a encarou.

A comunidade, alicerçada no testemunho de Pedro e Paulo, nasce do reconhecimento de quem é Jesus. Esse reconhecimento não é fruto de especulação ou de teorias, e sim de vivência do seu projeto que passa pela rejeição, crucifixão, morte e ressurreição.

Quando o testemunho cristão é pleno, o próprio Jesus age na comunidade, permitindo-lhe “ligar e desligar”. O poder que Jesus possui, as chaves do Reino, é entregue a nós, seus seguidores. A comunidade não é dona, apenas administra esse poder pelo testemunho e pelo serviço em favor da vida. Organiza-se como continuadora do projeto de Deus, a partir da prática do mestre, promove a vida e rejeita tudo o que provoca a morte.

Jesus de Nazaré é para nós o mártir supremo, a testemunha fiel. Os mártires da caminhada resistiram ao poder da morte e ao aparato repressor. “A memória subversiva de tantos mártires será o alimento forte da nossa espiritualidade, da vitalidade de nossas comunidades, da dinâmica do movimento popular”.

“Vidas pela vida, vidas pelo Reino! Todas as nossas vidas, como as suas vidas, como a vida dele, o mártir Jesus!”.

4. Ligando a Palavra e a Eucaristia

Animados pelo testemunho de Pedro e Paulo, vamos ao encontro do Senhor que dá razão e sentido à nossa vida. Acolhendo sua Palavra, renovamos nossa adesão a Cristo e ao seu projeto.

Professamos com alegria nossa fé na Igreja uma, santa, católica, apostólica, aberta à comunhão universal e visceralmente missionária e proclamadora da vida digna para todos.

Participando da Eucaristia, somos identificados com Cristo e confirmados no seu caminho, para sermos disponíveis aos nossos irmãos e irmãs, até a morte, como marcas da identidade cristã.

Supliquemos para que o Papa e todos os pastores sejam pétros nas mãos do Senhor, fiéis ao Evangelho na condução da Igreja como servidora da vida, como sinal e instrumento da comunhão entre todos os povos.



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