Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Retiro Pessoal – Junho 2012

A tua palavra sobre mim e em mim

(Deuteronômio 11,18-21)

    Gravai, pois, estas minhas palavras no vosso coração e no vosso espírito; atai-as aos braços como um símbolo, trazei-as como filactérias entre os olhos. Ensinai-as aos vossos filhos, repetindo-as, quando estiverdes a descansar em casa e quando fordes em viagem, ao deitar e ao levantar. Escrevei-as nas ombreiras da vossa casa e nas vossas portas. Então se multiplicarão os vossos dias e os dias dos vossos filhos na terra que o Senhor jurou dar a vossos pais. Serão como dias de céu sobre a terra! (Deuteronômio 11,18-21)

Palavra é um dos termos mais essenciais da fé hebraica.
Deus cria através da sua palavra: «A palavra do Senhor criou os céus, e o sopro da sua boca todos os astros. (…) Porque ele disse e tudo foi feito, ele ordenou e tudo foi criado.» (Salmo 33 6,9).
Quando Deus fala, cria algo novo. Oferece a vida e essa vida surge através de dois «mensageiros»: a palavra e o sopro, davar e ruah em hebraico.
As Suas palavras são portadoras de vida, porque dão estrutura ao mundo e impedem que colapse sobre si mesmo.
Como as constantes da física moderna, que funcionam de forma a que as diferentes forças (nuclear, gravitacional…) não se anulem entre si, mas trabalhem em conjunto para manter um equilíbrio indispensável à vida, as palavras do Senhor são lei, são retas (Salmo 19), de forma a tornar a terra habitável.
Em hebraico, os Dez Mandamentos são denominados Dez Palavras.
Guardar as palavras de Deus é, então, associar-se à sua vontade criadora. Significa redescobrir as «grandes maravilhas» (Salmo 136) que Deus realizou no passado para libertar o seu povo da escravatura.
E, agora que Israel chegou ao seu destino, o Deuteronômio relê a experiência da travessia do deserto e exorta o povo à humildade e à vigilância. «Lembra-te de onde vens» parece ser o lema deste livro: És quem és apenas porque Deus o tornou possível.
Na mesma linha, Paulo dirá mais tarde: «Que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, porque te glorias, como se não o tivesses recebido?» (1 Cor 4,7).
Assim, guardar a palavra é recordar que a nossa vida só foi possível por um dom. É esta generosidade que não devemos esquecer e é esta a razão pela qual deveria ser gravada na fronte, no braço, no coração, na alma, nas portas.
O crente judeu é rodeado, envolto pelas palavras do seu criador: a sua mente (a fronte), a sua força (os braços), os seus pensamentos (o coração), a sua personalidade (a alma), a sua intimidade (as suas portas) são revestidos da memória do dom da vida.
Paulo não dirá diferente quando exorta de maneira similar os discípulos de Jesus: «Pelo contrário, revesti-vos do Senhor Jesus Cristo» (Rm 13,14).
Porque Jesus é a Palavra que vem ao mundo (Jo 1). No Novo Testamento, a Palavra penetra no crente ao ponto de aí fazer habitar o próprio Deus: «Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor» (Jo 15,10).
Permitir a Deus tomar gradualmente o Seu lugar de Deus em nós, deixar soar em nós o Seu apelo à vida, dar-lhe espaço para manifestar a sua força criadora e estruturante: é essa a nobre tarefa da oração.

II. FAÇA-SE EM MIM A TUA PALAVRA (Lc 1,26-38)

Por um faça-se apenas o Verbo divino, se encarnou no seu seio puríssimo e virginal! É portanto, pelo seu sim que Deus se fez homem. E deste modo, formou-se no seio puríssimo da Virgem Maria, por força do Espírito Santo, o Corpo de Cristo, unindo-se ao corpo a sua alma humana criada do nada, e, consequentemente a Divindade unindo-se ao Corpo e à alma de Deus humanado – Jesus Cristo – passa a receber de Maria sangue do seu sangue, carne da sua carne! Assim, a partir daí, Aquele que é Deus verdadeiro, tornou-se também verdadeiro Homem, num mistério chamado hispostático, e a bem-aventurada Virgem Maria, tornou-se na realidade a Mãe verdadeira de Deus!
Meu irmão, minha irmã veja que se observarmos na história do mundo e na história dos homens encontraremos dois faça-se ou sim. O primeiro, no ato da criação, o próprio Deus pronunciando, faça-se – e todas as coisas aparecerem do nada! E no final a Bíblia afirmar que Deus viu que todas as coisas eram boas!
O segundo faça-se, é o de Maria: uma resposta obediente, belíssimo o segundo!
Com o primeiro, Deus tirou do nada o Universo com a sua perfeição e ordem: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento a obra das suas mãos” (Sl 18,1).
Com o segundo – o de Maria – “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo1,14), num mistério de duas naturezas em uma e mesma pessoa!
Quero lembrar-te de que o teu sim ou faça-se, pode transformar vidas, libertar as pessoas dos vícios, das drogas, da prostituição, do álcool, do adultério, da ganância, do roubos; pode curar os doentes e ressuscitar os mortos. Pode introduzir os teus na nova terra e céu.
Assim como nossa Mãe, Maria, nós somos chamados para levar a Boa Nova a todas as pessoas do mundo, para irradiar neles o amor que Jesus nos proporciona junto com nossa Mãe.
Neste mistério aprendamos com Ela, o espírito de serviço para com o próximo.
O exemplo dela e reconhecendo a humildade de Maria no Magnificat, prometamos que seremos humildes e caridosos para com o nosso próximo.
Ainda mais quando demos nosso faça-se, nosso sim, ao chamado especial de Cristo. (João Paulo II).

b.Deus pode fazer do nada.

Para Deus “é mais fácil fazer do nada que converter uma alma!”(São João da Cruz);pois o nada não tem vontade enquanto a alma deve submeter-se a sua Voz, portanto deixemos-nos submeter a voz de Deus , assim como no caos exterior pronunciada e o espírito deram foram e vida , sobre nós lançada , profetizada ela criará e dará vida em plenitude transformando-nos.
Pois o homem é o ser que é capaz de ler a mensagem do mundo.
Jamais é um analfabeto. É sempre aquele que, na multiplicidade de linguagens, pode ler e interpretar.
Viver é ler e interpretar. No efêmero pode ler o Permanente; no temporal, o Eterno; no mundo, Deus.
Então o efêmero se trans-figura em sinal da presença do Permanente; o temporal em símbolo da Realidade do Eterno; mundo em grande sacramento de Deus.
Quando as coisas começam a falar e o homem a ouvir suas vozes, então emerge o edifício sacramental. Em seu frontispício está escrito: todo real é senão um sinal. Sinal de quê? De uma outra realidade, Realidade fundada de todas as coisas,de Deus.

c.A esperança quer se encarnar em nossas vidas

Para que esse agir libertador de Deus na história se torne realidade, algumas condições são necessárias, como contrapartida humana.

Em primeiro lugar, Maria, que representa todas as pessoas excluídas que esperam por um novo tempo, uma vez que é mulher, virgem, de uma aldeia periférica e pobre, não pode ter medo. O medo paralisa qualquer iniciativa emancipatória. "Não tenhas medo!", disse Gabriel a Maria (Lucas 1,30). Que medos precisamos vencer para nos colocar, como Maria, a serviço da palavra?

Uma segunda condição é ter forte experiência com o Deus do Êxodo, presença salvadora no meio de seu povo. Da mesma forma como no passado a nuvem de Deus projetara sombra sobre a tenda de Javé e acompanhara a caminhada pelo deserto em direção à terra da liberdade (Êxodo 40,34-38), assim "o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra" (Lucas 1,35), tornando possível a encarnação libertadora de Deus na história. Também a saudação de Gabriel em Lucas 1,28 ("O Senhor está contigo") é igual ao que Deus diz a Moisés no Êxodo (Êxodo 3,12) e aos profetas (Jeremias 1,8.19). O que impede deixar-nos envolver pela nuvem de Deus para que nos transfigure, revelando em nosso ser, como Maria, a presença do Deus Emanuel?

Uma terceira pressuposição é que haja da parte humana uma atitude de fé, isto é, acreditar que é possível a ação divina em nós. É o que Isabel dirá logo adiante a Maria: "Feliz aquela que acreditou" (Lucas 1,45). Nós cremos, Senhor. Mas, como Maria, queremos avançar mais em nossa fé. Por isso, ajuda-nos na nossa incredulidade (Marcos 9,24).

Por fim, uma quarta condição é nossa postura de serviço: "Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lucas 1,38). E, imediatamente, Maria se pôs a serviço de Isabel, a idosa que gestava o precursor da missão profética de seu filho Jesus (Lucas 1,39-45).

Ó Deus, que te revelas na fragilidade e na ternura da criança, queremos abrir a porta de nosso coração à tua graça e deixar-nos transformar na intimidade do teu amor. Amém!

Para Você rezar:

·         Lembrarmo-nos do que recebemos: de que forma este apelo que atravessa o livro do Deuteronômio atravessa, também, a minha vida?

·         Através de que sinais concretos posso expressar a importância de Deus e da sua Palavra no espaço em que vivo? Na minha agenda?

·        Que medos precisamos vencer para nos colocar, como Maria, a serviço da palavra?

Santo retiro +

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