Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 15 de junho de 2012

DOMINGO XI COMUM Ano B
“E não lhes falava senão em parábolas.” Mc 4, 34

Parábolas ou discursos?

Eles falam, falam, falam…!” foi um “refrão” que os Gato Fedorento popularizaram, caricaturando o vazio de muitos discursos e palavras ocas. Parece que foi sempre assim, e desde que os homens começaram a juntar palavras, nasceram logo os especialistas na arte de não dizer nada. E quase sempre de fazer ainda menos. Talvez por isso começámos cedo a gostar de escutar narrativas, histórias com questões na ponta e perguntas em busca de resposta, relatos que envolvam pessoas e situações que podiam ser nossas. Jesus bem sabia a força das parábolas e como nelas ia revelando a beleza e a grandeza de Deus. Ah, se o Código de Direito Canónico ou o Catecismo fossem escritos em forma de parábolas!
No final do Encontro Mundial das Famílias em Milão, o Papa Bento XVI afirmou o apoio, seu e da Igreja, à dor dos divorciados recasados, encorajando-os a manterem-se unidos às suas comunidades e convidando as dioceses a acolherem-nos com “a proximidade adequada”. Não é um tema fácil, nem de uma resposta imediata, mas imagino que parábola nos contaria Jesus, para que a verdade e a justiça do amor triunfassem. Que narrativa nos apresentaria, talvez com as histórias de muitos irmãos e irmãs, talvez pródigos (como na mais bela das parábolas que Lucas nos oferece!), com imagens da natureza ou da vida em que, tantas vezes, ficamos meio-mortos à beira do caminho?! Acredito que não ficaria em silêncio, nem deixaria a indiferença apagar as chamas de fé e de amor verdadeiros que vivem em tantos casais nesta situação! E não se trata simplesmente de “estar dentro” ou “estar fora”: que mudanças de autenticidade e conversão implicam este acolhimento, que festa exigiria realizarmos? Seria fragilidade e perda de poder? Também as parábolas não deixavam ninguém na mesma!
Na escuridão da terra a semente faz quase o trabalho todo. Pode o semeador dormir ou afadigar-se; há um mistério de vida que não depende dele. E é tão bom quando deixamos Deus ser Deus, em vez de nos armarmos em seus fracos substitutos! A semente boa dará frutos a seu tempo. Quando se tornar visível pedirá a nossa ajuda, e não adianta puxá-la para que cresça mais depressa. Custa muito a paciência, mas ela anda de mãos dadas com outra verdade: tudo o que é grande começou por ser pequeno. Daí a força de uma pequena parábola diante do mais palavroso dos discursos: a primeira está grávida de vida, o segundo adormece e aborrece. Bem dizia aquele paroquiano que a homilia tinha sido linda, e o que mais tinha gostado foi quando o prior dissera, por fim: “Passemos à segunda parte”! 

P. Vítor Gonçalves

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