Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 7 de junho de 2012

COMUNHÃO, A UNIÃO TOTAL

“Felizes os convidados para a ceia do Senhor!”

Todo o mistério da Eucaristia tende por natureza à Comunhão. É-nos dado não para ser contemplado, mas participado, comungado. De fato, a Eucaristia está toda ela centrada neste convite: “tomai e comei; tomai e bebei”. Por isso, tem o seu momento culminante na comunhão. Cristo torna-se presente para realizar a comunhão conosco e entre nós.

Ao aproximarmo-nos da Comunhão, na Eucaristia, a  oração dá agora lugar aos gestos simbólicos. À exceção de uma oração ao princípio, o Pai Nosso e outra ao fim, a oração depois da comunhão, são os gestos que predominam.

Com os ritos da Comunhão, a Eucaristia atinge o seu cumprimento; a comunhão é o ponto mais misterioso e inebriante do mistério celebrado. As palavras já não bastam para dizer esta realidade, por isso deixam lugar aos símbolos e aos gestos concretos. Tratando-se de uma união no amor, são os actos que a manifestam melhor.

Participar na comunhão com Jesus é fundamental na celebração da Eucaristia. Na verdade, só quem possui o amor pode doar. Deus, que possui toda a vida, é o amor por excelência: a sua vida é amor na Trindade e na própria criação.

Jesus, na Eucaristia, convida-nos a repartir conosco o pão, que é o seu corpo, e a beber o vinho, que é o seu sangue derramado por nós. Se o amor é simplesmente a procura de um desejo, ele acabará logo, mas se é sinal de uma entrega total de vida, crescerá cada vez mais, até à vida eterna. O amor torna-se água que mata a sede para sempre, torna-se pão partilhado e sangue derramado que traz fecundidade e alegria.

Os frutos da comunhão com Cristo na Eucaristia são essencialmente três, indicados pelos próprio Jesus: a união íntima com  Cristo,  a comunhão fraterna alimento da vida em Cristo e fortaleza e esperança para nossa peregrinação no mundo, edificando a comunidade e o mundo fraterno e justo.

Todo o significado, a grandeza e a beleza da Eucaristia são muito bem expressos no convite que o sacerdote, ao levantar o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, dirige à assembléia: Felizes os convidados para a ceia do Senhor.

Quer dizer, a bem-aventurança, proclamada por Jesus no Sermão da Montanha, está aí, à mão; ela não é uma utopia, mas uma realidade concreta. A bem-aventurança é Cristo, o Cordeiro de Deus; quem comer dele formará um só corpo com Ele, por isso será bem-aventurado, feliz.

O momento da comunhão é precedido pela oração do Pai Nosso e por dois gestos. A sua finalidade é introduzir-nos no significado pleno da comunhão e preparar o nosso coração para uma comunhão verdadeira, autêntica.

“Ao pedido dos discípulos de Emaús para que ficasse “com” eles, Jesus responde com um dom muito maior: através do sacramento da Eucaristia encontrou o modo de permanecer “dentro” deles. Receber a Eucaristia é entrar em comunhão profunda com Jesus. “Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós” (Jo 15,4). Esta relação de íntima e recíproca “permanência” permite-nos antecipar de algum modo o céu na terra. Não é porventura este o maior anseio do homem? Não foi isso mesmo o que Deus Se propôs, ao realizar na história o seu desígnio de salvação? Ele colocou no coração do homem a “fome” da sua Palavra (cf. Am 8, 11), uma fome que ficará saciada apenas na plena união com Ele. A comunhão eucarística foi-nos dada para “nos saciarmos” de Deus sobre esta terra, à espera da saciedade plena no céu”.

“Cada um de nós recebe Cristo, mas também Cristo recebe cada um de nós. Ele intensifica a sua amizade connosco: “chamei-vos amigos” (Jo15,14). Mais ainda, nós vivemos por Ele: "O que me come viverá por mim" (Jo 6,57). Na comunhão eucarística, realiza-se de modo sublime a inabitação mútua de Cristo  e do discípulo: "Permanecei em mis em Eu permanecerei em vós" (Jo 15,4)”.

Pe. Emílio Carlos Mancini, A†Ω
Deus só e nada mais!

Nenhum comentário:

Postar um comentário