Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 5 de maio de 2012



5º DOMINGO DA PÁSCOA
06 de maio de 2012
“Em nossos dias, é, portanto, indispensável proclamar que ‘Jesus, convoca a viver e caminhar juntos. A vida cristã só se aprofunda e se desenvolve na comunhão fraterna’” (CNBB. DGAE. DOC. 94, n.130b).


Leituras:  
Atos 9, 26-31; 
Salmos 22 (21), 26b-27.28.30.31-32 (R/26a); 
1 João 3, 18-24; 
João 15, 1-8.

COR LITÚRGICA:         BRANCA

Aleluia irmãos e irmãs! Neste quinto domingo pascal, ouviremos que a verdadeira vida cristã se resume na videira e seus ramos. Jesus não é somente nosso caminho, o único modelo a seguir. Ele é a nossa vida, o “sangue” de nosso espírito, sem o qual não poderíamos segui-Lo nem permanecer na sua amizade.

Situando-nos brevemente

Seguindo a caminhada pascal, celebramos hoje o domingo do evangelho da videira e dos ramos. “Eu sou a videira, vocês são os ramos!”

Jesus ressuscitado, que no domingo passado se apresentou como o Bom Pastor, neste, se manifesta como “videira e o Pai como o agricultor”. Ele nos convida a uma relação tão interdependente, comparada à dos ramos com o trono de uma árvore. A comunidade é como uma videira, por vezes ela passa por momentos difíceis. É o momento da poda, necessário para que ela produza mais frutos.

A comunidade dos discípulos que permanecer unida ao Ressuscitado terá vida plena e, como a videira, produzirá os frutos desejados pelo Pai. Esta comunidade será verdadeira testemunha da presença e do carinho de Deus (o agricultor) no meio da sociedade.
Celebremos a páscoa de Jesus que se revela em todas as pessoas e grupos que testemunham um amor solidário, especialmente para com os enfermos e sofredores de nossa sociedade.

Recordando a Palavra

No Antigo Testamento, a videira era uma imagem do povo de Israel (cf. Is 5,1-7). Deus a plantou com muito carinho. A videira, no entanto, não correspondeu ao que dela se esperava (cf. Is 5,3-4). Jesus é a nova videira. Numa única frase ele explana toda a alegoria. Ele diz: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo em mim que não der fruto, Ele o corta. E todo o ramo que produz fruto, ele o poda!”.

Deus faz a poda através da sua Palavra que chega até nós pela Bíblia e por tantos outros meios. Jesus segue, afirmando: “Eu sou a videira e vós sois os ramos!” Não se trata de realidades distintas ou opostas. A videira sem ramos não existe. Os ramos, todavia, não possuem vida própria. Eles só produzirão frutos se estiverem vitalmente unidos ao tronco. Jesus é o todo, nós somos parte dele. “Sem mim nada podeis fazer”.

O discípulo produzirá frutos graças ao Espírito que o Ressuscitado lhe comunicar. O Espírito é a seiva que, emanando do tronco, torna o ramo fecundo. Jesus conclui a alegoria, revelando a sorte “dos ramos jogados fora”, ou seja, daqueles que se afastaram da comunidade do novo povo: “serão apanhados, lançados ao fogo e queimados”. O exemplo de relação que produziu frutos é a de Jesus e o Pai. O que o Pai mais deseja é que nos tornemos discípulos de seu Filho e, assim, produziremos muitos frutos para a glória do Pai (Evangelho).

A leitura dos Atos dos Apóstolos recorda a estadia de Paulo em Jerusalém, depois de ter saído de Damasco e de sua conversão. A comunidade é tomada pelo medo e a desconfiança. Apesar de Paulo empenhar-se em estar com os discípulos, a comunidade não acredita “que seja um dois discípulos”.

A mediação e o testemunho de Barnabé em favor de Paulo foram significativos diante da comunidade. Ele segue com entusiasmo, testemunhando Jesus Cristo, enfrentado ardorosamente as dificuldades e as posições suscitadas por sua pregação. A Igreja em paz, se edificava e progredia no temor do Senhor, e crescia em número com a ajuda do Espírito Santo (1ª Leitura).

Pelo canto do Salmo, a comunidade é convidada a agradecer ao Senhor Deus que jamais abandona quem nele depõe sua confiança. Como Paulo, o Senhor sustenta nossa labuta em favor da vida e de relações humanas alicerçadas na justiça. Todos cantam: “Sois meu louvor em meio à grande assembleia; anunciarei a todos vosso nome!” (Sl 22(21).

A Carta de João que vamos ouvimos nos apresentou alguns critérios sobre a maneira de viver como cristãos. A prática do mandamento do amor vai além dos sentimentos e afetos. Ela se concretiza em ações que promovem a vida e a felicidade dos irmãos.

Mais do que belos discursos, são as ações concretas em favor do próximo que dão credibilidade à vivência cristã e testemunham o plano salvador de Deus. Quem alicerça sua vida no amor está livre de todas as dúvidas e inquietações e tem a garantia de estar no caminho da verdade (2ª Leitura).

Atualizando a Palavra

A Liturgia da Palavra deste 5º Domingo do Tempo Pascal sublinha a união vital dos discípulos com o Ressuscitado, do batizado com sua comunidade de fé. Esta união vital Jesus a explica através da alegoria da videira. Ele mesmo se apresenta como a “videira verdadeira” e nós, seus discípulos, os ramos, vitalmente unidos a ele. No primeiro Testamento, a videira era considerada o símbolo do povo eleito de Deus. Mas esta videira não correspondeu às expectativas do “agricultor”.

O Pai (o agricultor) desejou que o Filho fosse o tronco da videira e nós os ramos. Se estivermos unidos à videira, que é Jesus, também daremos os frutos que Jesus deu e então poderemos ser Cristo para os nossos irmãos, sendo instrumentos de transformação em suas vidas

Não existe vida para o ramo, se ele estiver separado do tronco. O ramo que se separa da cepa, seca e morre sem produzir frutos, vira lenha e é lançado ao fogo. Portanto, sem Jesus não há vida, não há frutos. Os frutos aqui evocados são a santidade de uma vida fecunda pela união a Cristo (cf. Catecismo da Igreja Católica, n.2074).

Jesus ressuscitado é a Videira e nós somos os ramos dessa Videira. São Paulo ensina que, pelo Batismo, nos tornamos Corpo de Cristo, membros do seu corpo (cf. Ef 5,30). Então, no Batismo, o Espírito Santo nos enxerta como ramo na Videira, que é Jesus Cristo, e consequentemente, “pelo poder do Espírito Santo, participamos da Paixão de Cristo, morrendo para o pecado, e pela Ressurreição, nascendo para uma vida nova; somos os membros de seu Corpo, que é a Igreja, os sarmentos enxertados na Videira, que é ele mesmo” (Catecismo da Igreja Católica, n.1988).

Os ramos que não se alimentam da seiva do tronco murcham, secam e são jogados fora. Assim também nós: se não nos nutrirmos do Espírito de Deus, definhará a nossa vida, gerada em nós pelo Batismo. Os ramos que se mantêm unidos ao tronco recebem a seiva da vida que os torna fortes, vigorosos e férteis. Produzem muitos frutos e de excelente qualidade, como os de Jesus: perfeitos e comestíveis.

Como ramos da videira, precisamos nos deixar impregnar por usa seiva, que é Jesus Cristo, assim: “estareis capacitados a entender, com todos os santos, qual a largura, o comprimento, a altura, a profundidade” (Ef 3,18) do amor de Deus. A nova comunidade, que Jesus ressuscitado inaugura, resulta da união vital entre ele e seus seguidores.

Jesus repete oito vezes a palavra “permanecer”. Para nós (os ramos) é vital permanecer no amor. Permanecer em Deus. O amor tem um rosto: no rosto de Cristo crucificado vemos Deus. “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,9). Como a planta precisa de água, nós também precisamos da “Água Viva”, o Espírito de Deus, para nos encharcar desse amor.

Nossa vida cristã depende dessa união: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo, 15,5), isto é, os frutos que produzimos vêm da união a Cristo. Quem não permanecer unido, secará e perderá a vida. Esta união é fonte de energia, é graça de Deus. Estar unido é produzir frutos.

Quem ama sofre, pois o amor exige renúncia. Por isso, Jesus revela que, estar unido a ele é ter que suportar as podas para produzir mais frutos. Mesmo que a poda seja sofrida tanto para o agricultor, como para a videira e os ramos, ela se faz necessária. Sem ela, os ramos acabam prejudicando toda a videira, a qual não produzirá os frutos esperados.

Muitas vezes, as podas do “Agricultor” (Deus) podem ser dolorosas e não entendemos como acontecem. Podem ser uma doença, um acidente, determinada provação ou sofrimento que, no curso do tempo, se transformam em graça e melhor qualidade de vida. São podas que fazem parte do plano de salvação de Deus, pra cada pessoa ou comunidade. A correção de Deus é de um Pai amoroso, que deseja ver seus filhos realizados e felizes.

Ligando a Palavra com ação litúrgica

Na comunidade, celebramos e vivenciamos, pelo Batismo e pela Eucaristia, a vida que brota da videira verdadeira, Jesus Cristo ressuscitado. Íntima comunhão com o Ressuscitado é que dá fecundidade aos ramos (os discípulos) para produzirem abundantes frutos, que manifestam a glória do Pai na missão.

A Eucaristia é a fonte e o ápice de toda a vida cristã (cf. Lumem Gentium, n.11). A comunhão do corpo do Cristo eucarístico significa e produz a íntima comunhão de todos os membros no Corpo de Cristo que é a Igreja - relação de comunhão e participação efetiva na comunidade.

A união vital que se realiza entre Cristo e seus seguidores (os ramos), pela participação na ação eucarística, nos habilita a novos relacionamentos com os irmãos e irmãs na sociedade.

O fruto da videira é a uva, que é a matéria principal da produção do vinho. Na Eucaristia, o vinho e o pão são transformados em Corpo e Sangue de Cristo, pela ação do Espírito Santo. Na Sagrada Eucaristia, a partir da Cruz, Jesus nos atrai todos a si (cf. Jo, 12,32) e nos torna ramos da videira, que é ele mesmo.

Permanecendo unidos a ele, produziremos frutos bons; não o vinagre da autossuficiência, da injustiça, da corrupção, mas o vinho bom da alegria de Deus e do amor ao próximo. A Eucaristia, celebrada com o vinho, fruto da videira, é certamente um momento de graça na íntima união entre o Ressuscitado e sua comunidade. Desse modo, da ação litúrgica, como “lugar privilegiado do encontro com o Senhor”, emanará a seiva para a produção de frutos num novo dinamismo de vida.

 

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