Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Tríduo Pascal

Quem é o mais importante? É o que está sentado à mesa para comer ou o que está servindo? Claro que é o que está sentado à mesa. Mas, entre vocês, eu sou como aquele que serve. (Lc 22,27).

Primeiro dia do Tríduo Pascal: Quinta-Feira Santa

O Tríduo Pascal se inicia com a celebração da Ceia do Senhor, na tarde da Quinta-Feira Santa. Nesta celebração a liturgia lembra a instituição da Sagrada Eucaristia e o anúncio do novo mandamento. Assim com o pão se torna um com aquele que o come, da mesma forma Cristo se faz um conosco na Eucaristia.

Há dois gestos na Ceia do Senhor que apontam o amor fraterno: o lava-pés dos apóstolos, por parte de Jesus, e a mesa comum em que se torna, eucaristicamente e pela primeira vez, o seu corpo e o seu sangue. Ambos os gestos são expressão de serviço, de amor e entrega por parte de Cristo e convite para que façamos o mesmo, pois a ambos aplica Jesus o mandato de os repetir em sua memória e a exemplo seu.

O amor de Jesus não fica só em palavras, em promessas: Ele se entregou inteiramente no mistério do pão e do vinho consagrados e a todos amou até o fim. O mesmo Jesus que se inclinou para lavar os pés dos apóstolos é o que se entregou pela nossa salvação. Ele nos ensina que não há verdadeira Eucaristia onde não se vive o amor fraterno. A celebração da Eucaristia não é uma reunião qualquer. Aos irmãos reunidos em nome do Senhor Jesus, Ele mesmo está presente e lhes oferece seu corpo e sangue, como alimento de vida eterna. Na Eucaristia, Jesus atualiza, permanentemente, o lava-pés e se coloca a serviço de nossa salvação.

Segundo dia do Tríduo Pascal: Sexta-Feira Santa

A sagrada liturgia da Sexta-feira Santa consta de quatro momentos: inicia com a leitura da Palavra de Deus, a leitura da Paixão e a homilia. Segue a solene oração universal. Em terceiro lugar, a comunidade realiza o rito da adoração de Jesus crucificado. Por último, a celebração se encerra com a sagrada comunhão e a benção final.

A morte de Jesus está cercada de profundo mistério. Ele morre no momento em que no templo se imolavam os cordeiros destinados à celebração da Páscoa judaica. A imolação é real, verdadeiro sacrifício oferecido uma vez por todas. O mistério da Cruz, na vida de Jesus e também na nossa só pode ser compreendido a partir do amor. A árvore da cruz é preciosa e fonte de salvação. Ao contrário da árvore do paraíso, que gerou trevas e morte, a cruz ilumina as trevas e vence a morte. Jesus Cristo fez dela um trono de glória.

A história de Jesus Cristo não termina com sua morte na cruz. Ele ressuscitou glorioso e continua a escrever, na história da Igreja, nos erros e nas vitórias de seu povo, a história da salvação, presente no caminho rumo à vitória definitiva. De seu lado aberto pela lança jorram sangue e água, os sacramentos da Igreja, sua esposa bem-amada, que faz suas as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos seres humanos de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, por que tal é a missão dos discípulos de Cristo.

Terceiro dia do Tríduo Pascal: Vigília Pascal

A celebração do Sábado Santo tem dois momentos diferentes: em primeiro lugar, é dia de luto sagrado pela morte de Cristo. Jesus entra no seu repouso; um grande silêncio reina sobre a terra. O Rei está dormindo. Feito homem para nossa salvação, ele dorme o sono dos justos. O Sábado Santo é dia de contemplar o mistério central da nossa salvação. A Igreja se recolhe em oração, confiante que o Senhor ressuscitará. À noite, num segundo momento, tem lugar a solene Vigília Pascal, que anuncia a Ressurreição do Senhor.

Celebrar a Páscoa é passar da morte para a vida. Essa passagem inicia em nosso batismo e se estende por toda a vida. A Vigília Pascal começou a ser celebrada na Igreja Romana em meados do século II e reúne uma serie de símbolos: a benção fogo novo; a procissão que acompanha o círio pascal. As velas acendidas no círio simbolizam a participação na Ressurreição de Cristo, luz do mundo, e surgiram no século XII. Após a chegada do círio no presbitério, canta-se o solene hino de exaltação a Cristo Ressuscitado, o precônio pascal. Após as leituras, que trazem à nossa meditação os grandes momentos da história da salvação, procede-se á benção da água para uso cotidiano dos fiéis e da fonte batismal, cuja água é usada nos batismos.

A celebração da Vigília, nos seu conjunto, põe em evidencia a vida nova inaugurada por Cristo em sua ressurreição. Fundamento de toda a vida cristã. Assim como as trevas no recinto da Igreja são vencidas pela luz do círio, as trevas do pecado são vencidas por Cristo ressuscitado, luz do mundo. Essa vitória de Cristo sobre o pecado e a morte não dispensa nossa colaboração com a graça divina.

A liturgia desta noite santa é um permanente convite à conversão e à mudança de mentalidade. É preciso abandonar tudo o que nos possa afastar da vida nova em Cristo e abraçar tudo o que nos leve a viver segundo o Espírito (cf. Rm 8,9).

O caminho que conduz à ressurreição passa necessariamente pelo sofrimento e morte. O próprio Cristo no-lo afirmou: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim” (Mt 10, 38-39). A decisão de Jesus de entregar a vida pela salvação da humanidade somente pode ser compreendida à luz da fé. Ele nos amou até não mais poder. A cruz será sempre um sinal de contradição, um mistério de amor divino. Fora desta perspectiva a cruz não tem sentido. No início da Quaresma, pedimos a Deus a graça de viver bem este tempo de jejum e penitência para que pudéssemos enfrentar o espírito do mal; transcorridos os dias da Paixão, a Igreja se alegra com Cristo Ressuscitado.

Como os discípulos de Emaús, sentimos nosso coração abrasado, enquanto ele nos fala pelo caminho de nossa vida, e o reconhecemos ao partir do Pão Eucarístico. Ele está no meio de nós. Ele Ressuscitou!

Domingo de Páscoa -Ressurreição

O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).

Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.

Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria .

Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.

“‘Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, ressuscitou!’ (Lc 24, 5b-6). Três dias após a morte de Jesus, algumas mulheres foram ao seu túmulo, ouviram este anúncio e se tornaram mensageiras dessa boa notícia.

Também hoje a Igreja testemunha e anuncia, como fez através dos séculos: Jesus Cristo, morto na cruz, ressuscitou, está vivo e presente no meio de nós! Por infinita condescendência para conosco, Deus tornou-se próximo de nós e manifestou-nos amor sem medida, iluminou e deu sentido novo à vida através da ressurreição de Jesus.

A Páscoa, passagem das trevas para a luz, da morte para a vida, empenha-nos decididamente na superação dos sinais de morte ainda presentes na cultura e na convivência humana. O anúncio pascal traz a certeza de que a injustiça e o egoísmo, a violência e o ódio não terão a última palavra sobre a existência…

Ressuscitou! Não está mais entre os mortos! O amor de Deus, manifestado a nós na ressurreição de seu Filho Jesus Cristo, alimenta a alegria e a esperança; ao mesmo tempo, faz-nos participar da edificação da sociedade, segundo os critérios da verdade, da justiça e da solidariedade. A Páscoa de Jesus é sinal da vitória possível sobre a morte e todos os males…

Jesus Cristo, que passou da morte para a vida, fortifique nossa esperança.

O Deus da vida abençoe a todos.


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