Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 9 de abril de 2012

CHAMADOS A SER LUZ

O reino dos céus”, diz Jesus, “é semelhante a dez virgens que foram ao encontro do esposo” (Mat 25,1). A parábola das dez virgens nos conta o que deve ser, no presente, a vida do cristão e a vida da Igreja.

A iluminação sacramental do Batismo acendeu a lâmpada de nosso ser, contudo, nossa vida é ainda uma espera na obscuridade. A vigilância que devemos ter na “Espera do Esposo” significa a constante prontidão em retificar a opção moral feita no dia do nosso Batismo.

A noite “deste mundo” é a confusão, a rotina, a mediocridade e a inércia da existência cotidiana em que nos deixamos muitas vezes levar pelas vozes estranhas e as distrações que se avizinham e as ilusões que nos apresentam.

Quando o Cristo nos diz que a obrigação fundamental do cristão é a vigilância e o estar alerta, diz, em outras palavras, que devemos manter desperta nossa liberdade, prontos, a qualquer momento, a transcender a artificialidade estultiante da existência comum, por meio de decisões e opções radicais e convictas que afirmam nossa identidade interior, espiritual, moral, como filhos de Deus.
As virgens cujas lâmpadas estavam preparadas são os que, pela fé, o recolhimento, a oração, a autodisciplina - ascese, mantêm puro e simples o olhar da alma. E a Escritura diz: “Bem-Aventurados os corações puros, porque verão a Deus!” (Mat 5,8).

Lembram-se de que assumiram a plena responsabilidade de sua vida moral, que estão prontos para dar contas a
Deus e à sua própria consciência do emprego que fazem da sua liberdade.
As virgens, na parábola, estão divididas em número igual. São dez: cinco prudentes e cinco loucas ou imprudentes. Mas, por vezes, nos perguntamos se em realidade, as loucas, as imprudentes não são muito mais numerosas do que as prudentes?
é demasiadamente fácil atravessar a vida com uma liberdade indolente e adormecida, que se assemelha a uma lâmpada sem óleo, uma lâmpada que não ilumina quando se precisa de luz.

Não esqueçamos o que diz Jesus: “Vós sois a luz do mundo... Assim brilhe vossa luz diante dos homens , para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem vosso Pai que está nos céus!” (Mat 5, 14.16).
Temos mais necessidade de ter a luz acesa em nosso espírito pelo Espírito de Jesus quando ouvirmos o grito: “Eis o Esposo”. E ele vem, não só no fim dos tempos, na Parusia, mas também em momentos imprevisíveis de nossa vida particular, circunstancial, momentos de crise, quando somos providencialmente chamados a nos ultrapassar e a nos apressar rumo à plena realização de nosso destino.

Diz um teólogo: “Com o seu fogo divino (o Espírito) deve transformar gloriosamente a Esposa de Cristo na imagem da natureza divina do Esposo, deve transformar todo o ser da Esposa, acrescentando esplendor sobre esplendor, penetrando-a da vida divina do Esposo.
Tudo isso o Espírito deve operar de maneira tão radical e poderosa que se pode dela dizer que não vive por si mesma, porém Deus vive nela. Deve Ele torná-la tão semelhante à sua divina cabeça que pareça ela ser o próprio Cristo.” (Mathias Sheleen).
Não será momento para rezarmos e suplicarmos com São João da Cruz?

“Oh! Chama de amor viva
Que ternamente feres
Minha alma no mais profundo centro!
Pois não és mais esquiva
Acaba já, se queres
Ah! Rompe a tela deste doce encontro!”
Assim, o desejo mais íntimo de quem ama é unir-se ao amado. E do dinamismo amar e ser amado não é possível fugir. A palavra de Deus apresenta a tríplice dimensão do amor.
Amar a Deus, a si mesmo, ao próximo.

Assim, o desejo de ver a Deus será sempre assumido com intensidade sempre maior e o desejo da alma em ver a Ele unida, pede com ímpeto que seja rompida a tela tênue da vida, para que ela seja introduzida para sempre na contemplação face a face com Deus – o divino Esposo.
Assim a alma pede ao Espírito não a morte, mas que a chama de Amor rompa estas telas para que ela possa se unir para sempre ao Senhor.
“A chama do Espírito a minha alma deseja. Morrer amando, morrer por amor” (Ch 1, 36).

A “lâmpada” de nossa liberdade pessoal é, portanto, alimentada com óleo que é a doutrina da Igreja, a fé, o amor, a esperança, e, acende-se na chama do Espírito Santo, em uma perene efusão, pela graça que a Igreja sobre nós derrama por meio dos sacramentos.
O primeiro passo para uma liberdade que é um Dom gratuito da graça de Deus é o livre recolhimento de nossa necessidade da graça. Ou, em outras palavras, se nossa liberdade aspira à união com a máxima liberdade do Espírito que é a própria Liberdade, tem de começar por aceitar livremente a verdade sobre nós mesmos. Pois sem a verdade, não podemos ver claramente para fazer opções. Ora, se a liberdade não vê claramente para fazer uma escolha, não é ela plenamente livre.

A grande doutora da Igreja, Teresa de Ávila, disse: “Não ver santidade sem autoconhecimento, e humildade que é a verdade.”
Só chegamos a conhecer plenamente a Deus em e através do Cristo. Só chegaremos a ser outro “Cristo” na verdade de nosso próprio ser.
Assim, nosso conhecimento de Deus através do Cristo depende de nossa união espiritual com Cristo no mistério central da Redenção = (Encarnação – Paixão – Morte – Ressurreição).

Ora, não é apenas uma verdade histórica que aceitamos, nem apenas um dogma em que cremos, é um fato redentor que devemos tornar o centro de toda nossa vida.
Portanto, lâmpadas acesas; sejamos Virgens prudentes, que esperam o grito: “Eis que o Esposo se aproxima”; saiamos ao seu encontro e entremos na câmara nupcial, onde em um perfeito Desponsório Espiritual se dê para a Eternidade.
Com certeza então viveremos Apoc 22, 17: “O Espírito e a Esposa dizem: “Vem!” Aquele que tem sede, venha! E que o homem de boa vontade receba, gratuitamente, da água da vida!”

Pe. Emílio Carlos Mancini

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